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Artigo

  • A comunidade Sul-Americana

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/12/2004

    Foi sobre a América Latina o meu primeiro livro, lançado pela saudosa Companhia Editora Nacional de Octalles Marcondes. Para surpresa minha, os exemplares impressos pela editora se esgotaram em pouco tempo. Restaram para meu arquivo alguns exemplares, um dos quais, o que sobrou, está em minha biblioteca. Foi uma estréia sobre assunto que há muito me preocupava, que era a América Latina, um imenso território, com numerosas repúblicas, todas mais ou menos em decadência ou com problemas.

  • Mario Soares de aquém-mar

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 17/12/2004

    Completa 80 anos, nesta semana, Mario Soares, fundador dos tempos de modernidade portuguesa. Da Revolução dos Cravos, à plenitude do mandato presidencial, sua reeleição e do assento definitivamente civil da República, para além das fardas da transição democrática. De Mario Soares, estadista, o reconciliador e o garante da mudança, plantada sem fissuras sobre o país das nostalgias possíveis nesta emancipação de dentro, do sentido verdadeiro da comunidade, sobre o além-mar, que tem, no cidadão-presidente Mario Soares, seu dom do colóquio, sua indignação, sua vigília pelos direitos humanos, a personalidade legitimamente internacional da nossa fala.

  • Presidente que se arma

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/02/2005

    Não faz um mês - ou faz um pouco mais - que o presidente da Venezuela, presente há muito nas colunas da mídia nacional, nas ondas de rádio e na tela da tevê, está com nosso Luís Inácio Lula da Silva, que, agora, com o Air Lula, pode percorrer milhares de quilômetros com grande conforto e um aparelho novíssimo. Uma das visitas da semana passada foi ao presidente Chávez, com o qual, segundo a mídia, tratou de negócios.

  • O problema das indenizações

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/12/2004

    O Brasil oferece ao estudioso e aos observadores, sobretudo os da mídia, peculiaridades que não preocupam governo, representação política, instituições políticas e administrativas, como ocorre aqui, nesta terra de tantas oportunidades, em grande parte perdidas. Uma dessas peculiaridades é fazer difícil o que é fácil. Ou complicar excessivamente os problemas que devem ser resolvidos num período de tempo limitado. É o caso das indenizações.

  • Educação linguística às avessas

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 16/02/2005

    Não sei se o prezado leitor acompanhou recente noticiário televisivo pelo qual se anunciava que autoridades de ensino de determinada região dos Estados Unidos, tendo chegado à conclusão de que a deficiência escolar patente nos alunos negros se devia à sua insuficiência de conhecimento do inglês standard - tanto na gramática quanto no léxico -, resolveram ensinar e admitir nas escolas a modalidade de inglês que acredito seja o que lá se conhece, entre especialistas, por black english vernacular. Digo acredito, porque essas notícias culturais passam diante do telespectador como gato por brasas; dá-se preferência a assuntos gerais da política, dos esportes e da vida em sociedade, principalmente fofocas e escândalos do grand monde. Mas o noticiário registrou também o repúdio das pessoas entrevistadas sobre o que pensavam da medida; e a reação maior, com muita justiça, partiu dos pretos, alegando que eram pessoas normais, que queriam aprender o inglês padrão e que tinham os dotes intelectuais e culturais para consegui-lo, do que, aliás, dão prova vários segmentos da sociedade norte-americana, em todos os ramos das artes, das ciências e dos esportes.

  • Oposição e clonagem política

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 15/12/2004

    No andar da carruagem, só se reforça pela crescente popularidade de Lula o horizonte de um segundo mandato. É diante dos tucanos também fortalecidos que deverá se dar o entrevero. Mas onde estão as barras da diferença para a disputa, se se alega que Lula não saiu do neoliberalismo de FH, e a plataforma a que possa almejar, arrancando dessas areias movediças, é a de realizar o programa social democrático, que ficou na gaveta do antecessor? Não é outra a constatação de Cristovam Buarque, após a conversa ampla e franca com o ex-Presidente, apontando para o mesmo refogado ideológico em que se cozinharão as duas legendas. FH olha para o futuro, como o encontro marcado com este programa, sufocado pelo imperativo de manter-se à tona, no seu mandato, uma viabilidade econômica, triturada pelo castigo da economia global. Neste quadro não há projeto, tudo é conjuntura, como salientou com toda sensibilidade o presidente sociólogo da ''Teoria da Dependência'', e da visão paciente pelos lucros e perdas históricas que permitam, a seu tempo, a um governo o saldo da mudança.

  • Lula, o sucesso em anticlímax

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/02/2005

    Chegamos a meio caminho do mandato de Lula com o sucesso que quase troca os sinais de apoio ante a expectativa original do governo: as classes mais ricas aplaudem, mais até do que o eleitorado fidelíssimo que o levou ao Planalto. O resultado da dupla Palocci-Meirelles conquistou os novos apoios, que passam a ver no petismo em palácio a continuidade do tucanato. Mas os fiéis de todo o sempre confiam na guinada, acreditando que o segundo tempo será o do despontar de uma social-democracia, para além das restritas receitas cobradas pela dinâmica da globalização. Foram-se os primeiros radicais sem em nada despovoar o pombal petista, mas nas antecâmaras imediatas começaram os distanciamentos. Sinalizaram, mais que a ruptura, o aguardar do começo da diferença, a sair das areias movediças do que está aí.

  • O golpe de misericórdia de Gilberto Freyre

    Jornal do Brasil (RJ), em 15/12/2004

    Quando, em 1933, foi publicado Casa-grande & Senzala, fixava-se o marco irreversível de um novo momento na história dos estudos sociais no Brasil. Com esse livro, o primeiro da grande trilogia freyriana sobre a formação histórica do caráter social brasileiro, assinalavam-se as reflexões e perplexidades diante do que somos nós - os brasileiros - e do que poderemos vir a ser, antes e depois, de Casa-grande & Senzala.

  • Vamos e venhamos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/02/2005

    Nunca houve eleição para a presidência da Câmara dos Deputados igual a essa. Nunca se viu tanta convulsão, tantas reuniões, cafés da manhã, pressões e fusões, alianças e traições. Guardadas as proporções, nem mesmo uma emocionante sucessão presidencial provoca tamanho vendaval (recuso-me a falar em tsunami, que está em moda). O que tudo isso significa? Para onde leva?

  • Ainda as crises

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/02/2005

    Faz poucos dias, comentei nesta coluna as crises que nos atazanam, destacando a mais grave, a da família, que se desfaz. Citei, como exemplo, a morte de algumas famílias, com o crime de eliminação da mãe e do pai, pelos filhos ou filho e comparsas. Tem também, o caso de Campinas, em que uma família morreu, com exceção de uma filha, a mais nova, depois de ter comido um bolo, que continha arsênico em dose mortal. Para todos os efeitos, a filha mais nova, que só provou do bolo, seria a criminosa.

  • Os pinheiros de Roma

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/12/2004

    Leitores me perguntam o que eu penso sobre a abertura dos arquivos secretos ou sigilosos do Estado. Sou a favor da abertura, de todas as aberturas e de nenhuma fechadura, a não ser a própria, aquela que botamos nas portas e que fecha e dura. O acesso aos papéis higienicamente guardados pelos sucessivos governos servirão aos historiadores e a um ou outro interessado pessoal. Quando abriram os habeas-data nos Dops da vida, o que apareceu de besteira não foi mole. Um amigo ficou sabendo que havia deflorado a própria mãe. O agente que registrou o grave e assombroso incidente usou o verbo "deflorar", que significa tirar a virgindade de uma mulher. No caso dos arquivos, por motivos legais e afetivos, é urgente e necessário saber o destino dos mortos e desaparecidos, por que, quando e como morreram ou desapareceram. É uma crueldade do Estado manter esse sigilo. Já bastam os ossos de Dana de Teffé, que ninguém até hoje sabe onde estão. Um país decente não pode guardar sua história nos porões de qualquer Estado ou de qualquer regime. Quem faz a nação é o povo, e não o Estado, muito menos o regime.

  • Uma tragédia brasileira

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 15/02/2005

    Reportagem, romance, poema, com páginas que misturam homens, objetos, animais, impulsos, máquinas, crueldades, loucuras, sexo desabrido, num completo rompimento de qualquer normalidade que possa dar segurança ao simples existir no dia-a-dia. - esta é talvez a única maneira de se resumir este livro de Márcio Souza sobre a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.

  • A luta de Vieira

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 14/12/2004

    Eis um livro que mostra a dimensão real de Antonio Vieira, do Padre Antonio Vieira, na formação deste País que é nosso. Nascido em Lisboa, era ele na realidade cidadão espanhol, já que Portugal pertencia, naquele começo do século XVII, à Espanha. Seria melhor chamá-lo simplesmente de o brasileiro Antonio Vieira.

  • Bombas & Bombas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/02/2005

    Só ficou espantado quem quis. A Coréia do Norte comunicou ao mundo, na semana passada, que já tem a sua bomba nuclear, fato mais ou menos previsto inclusive, e principalmente, pelos Estados Unidos. Mesmo assim, malharam o seu presidente, que fez o anúncio "em hora inoportuna" -segundo os especialistas em política internacional. E, por extensão, malharam o regime daquele país e o próprio país.

  • A rota de San Tiago

    O Globo (Rio de Janeiro), em 14/12/2004

    Fui convidado, em 1962, pelo diplomata Marcílio Marques Moreira para conhecer San Tiago Dantas. Com a curiosidade natural de jornalista e professor, visitei-o na residência da Rua Dona Mariana, em Botafogo, onde havia pelo menos mais 20 pessoas com o mesmo propósito.