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Artigo

  • A tabuada do Trajano

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/12/2004

    Aprendi pouco na vida e nas escolas, mas havia uma tabuada do Trajano que os meninos eram obrigados a decorar: um mais um, dois; dois mais dois, quatro. E assim aprendíamos a somar, subtrair, multiplicar e dividir. A tabuada tinha jurisdição nacional e creio que internacional, era das pouquíssimas coisas neste mundo em que havia consenso universal. Nos últimos governos, aqui no Brasil, ela foi superada pelos sucessivos ministros da Fazenda e presidentes da República.

  • O peso de um legado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/12/2004

    Um dos jornais da capital usou o vocábulo caos para definir o principal característico da capital, depois da chuva de domingo. Não encontro outra palavra que possa definir o que é São Paulo depois da chuva violenta de domingo. Estamos no completo caos urbano. Poucas partes da cidade escaparam desse báratro, legado por Marta Suplicy, prefeita que o PT inventou certo de que fazia um bom negócio para os seus interesses, como partido que pretende manter-se no poder por trinta anos.

  • O melhor padrão mundial

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 13/12/2004

    Na rápida visita ao Brasil, o presidente Putin, da Rússia, conversou em alguma língua com o presidente Lula, bateu bola no Maracanã, espinafrou a sua segurança porque não o deixou ver a panturrilha do Romário, jantou num rodízio de carnes do Leme e voltou para o avião.Gostou da carne abundante e macia, o que não foi suficiente para eliminar as restrições do seu país à exportação desse nobre produto brasileiro. Desconfianças infundadas de febre aftosa, na verdade uma lamentável reserva de mercado, impediram o acordo, esperado quando se trata de uma visita de cortesia.

  • Silêncio constrangedor

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/12/2004

    Vi e ouvi na TV, no canal da Câmara, um momento que define uma época, que também nos define e humilha. Encaminhando a votação para a MP que dá ao presidente do Banco Central o status de ministro, o senador Jefferson Péres fez um discurso pateticamente revelador da classe política.

  • O julgamento de Rui

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/12/2004

    "O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas, o primeiro lugar do Estado, desta sorte o condenar a ser ocupado em regra pela mediocridade". Rui Barbosa proferiu esse julgamento da República, hoje de Luís Inácio Lula da Silva, com seu verbo de fogo, e até hoje não surgiu ninguém para o contestar, mas, ao contrário, a cada sucessão se confirma o admirável julgamento do grande tribuno e figura solar da cultura brasileira.

  • Alguma coisa no ar

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/02/2005

    A nova Lei de Falências, sancionada na semana passada, me parece tão incompreensível quanto a Pedra da Roseta antes de Champollion - e, mesmo depois dele, continua sendo um mistério para mim. Apesar disso, louvo a atuação do vice José Alencar, favorável a uma saída para a crise que sufoca as companhias aéreas.

  • Nós somos meusmo é um bando de ladrões

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/12/2004

    Admito que a afirmação acima é um tanto forte e pode indignar os leitores, que, em sua esmagadora maioria, tenho certeza, nunca furtaram nada na vida. Ao mesmo tempo, manda o diabinho que sopra besteiras nos ouvidos de escritores e malucos correlatos que eu pense duas vezes, antes de ter essa certeza toda. De perto, ninguém é normal, disse Caetano, não sem razão. E, segundo me contam, disse Nélson Rodrigues, coberto de razão, que, se todo mundo soubesse da vida sexual de todo mundo, ninguém se dava com ninguém. Não sabemos com certeza o que os outros fazem. Podemos saber ou achar que sabemos muito, mas geralmente não sabemos nada. É até bem freqüente - e está aí a turma analisante/analisanda que não me deixa mentir - que nós mesmos não saibamos, ou não lembremos, o que fazemos ou fizemos.

  • Sobre a mudança de valores

    O Globo (Rio de Janeiro), em 13/02/2005

    LAO TZU DIZ QUE, NO DECORRER DE nossas vidas, devemos nos desligar da idéia de dias e horas para prestar cada vez mais atenção ao minuto. Assim fazendo, conseguimos evitar a maior parte dos problemas que estão em nosso caminho.

  • O silêncio dos culpados

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/12/2004

    O VÍDEO FOI GRAVADO NA MANHÃ DO dia 26 de abril de 1986 e mostra uma vida normal em uma cidade normal. Um homem sentado tomando café. A mãe passeando com o bebê pela rua. As pessoas atarefadas, indo para o trabalho, uma ou duas pessoas esperando no ponto de ônibus. Um senhor lendo um jornal no banco de uma praça. Mas o vídeo está com problema: aparecem várias riscas horizontais, como se o botão de “tracking” precisasse ser mexido, de modo que eu e mais cinco pessoas que estão comigo, pudéssemos ver uma melhor imagem. Penso em pedir que façam isso, mas penso também que alguém deve ter notado, e em breve irão tomar alguma providência.

  • José Paulo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/12/2004

    Sem repercussão na mídia, morreu nesta semana o poeta e pintor José Paulo Moreira da Fonseca, um dos expoentes da geração de 45 na poesia e um dos pintores mais valorizados nas artes plásticas, com suas portas que foram abrigadas em grandes museus e nas coleções particulares mais sofisticadas.

  • Pálida revolução

    O Globo (Rio de Janeiro), em 28/02/2005

    Semana passada, Lula desceu de jeans do avião para abraçar Chávez na pompa de uma visita a Caracas. Pôs a nu o perigo do populismo que o venezuelano trouxe à reivindicação pela nova esquerda latino-americana no fechamento do Fórum de Porto Alegre.

  • Ano novo, ano velho

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 31/12/2004

    É sempre o mistério do tempo. Ao ano velho todos ridicularizam. As atenções são concentradas no ano que vem, a adulá-lo com mensagens e gestos que pedem que seja bom e generoso. A justiça nos manda em primeiro lugar agradecer que o ano velho nos tenha preservado a graça da vida. Viver, diziam os latinos, depois a gente confere o resto. E a cada ano que passa, vivemos.

  • Oficina de animação

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 28/02/2005

    Numa visita a Volta Redonda, fomos convidados para conhecer um projeto fascinante: A Oficina de Cinema de Animação, patrocinada pelo Ministério da Cultura (Minc) e realizada pelo FanCine, com outros parceiros. Um espetáculo que enche os olhos, com a garotada mobilizada pela realização dos seus trabalhos, em que se misturam a vocação inequívoca e a criatividade. A oficina envolveu dezenas de estudantes de escolas públicas e resultou num filme de animação de curta-metragem sobre os cinqüenta anos do município.

  • Escrevendo o futuro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 31/12/2004

    Há ingênuos de carteirinha que jogam sobre os ombros do Estado todos os seus sonhos de realização. Isso é coisa para o Governo, aquilo só sai se o Governo der dinheiro, vamos aguardar que o Governo se manifeste - e a vida não é bem assim. Como se afirma em nossa Constituição, as iniciativas pública e particular devem se dar as mãos, para que cada uma cumpra a sua parte, no desejo comum de tirar o País da miséria e do atraso. Potencial temos de sobra.

  • A crise da família

    Diário do Comércio (São Paulo), em 31/12/2004

    Dentre as transformações que marcaram o século passado, um dos mais fortes e mais influentes foi o que abalou a estrutura social da família. Logo no início da década de 30 os costumes entraram em fase de deterioração, mas sem a celeridade que enfrentamos, ou conhecemos, ou deles simplesmente tomamos conhecimento. Mas a realidade não poderia ser escondida atrás de sofismas como o de que somos tomados pelas mudanças e não temos como resistir a elas.