
Nesta segunda, sem falta
Eis, finalmente, o dia em que esta coluna, admito que, no caso, meio sem moral, ou sem moral nenhuma, resolve abraçar uma causa. Deve ser, como tudo mais, trauma de infância, mas sempre tive vontade de que alguém se referisse a mim como abraçado a uma causa. Talvez nos tempos de político estudantil eu tenha abraçado uma causa ou outra, mas meio como namoro de carnaval, efemeramente e sem conseqüência alguma. Daí para cá, só causas muito vagas, como o bem-estar da Humanidade, a justiça social, a felicidade do nosso imenso Brasil e similares, que não valem, até porque acho que todo mundo as abraça de uma forma ou de outra e costumam ser mais da boca para fora.