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Artigo

  • Franklin Távora em biografia exemplar

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 23/11/2005

    Nascido na década de 40, cearense radicado em Pernambuco, onde cursou a faculdade de Direito. Integrante de agremiação literária, fixou residência no Rio de Janeiro. Ficcionista e dramaturgo de reconhecido mérito, empenhou-se também em divulgar novos autores, à frente de importante revista literária.

  • Elementar, caros leitores

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/11/2005

    Na fala cotidiana, aprendemos a identificar Estado com governo. Para os brasileiros, a confusão é ainda facilitada pelo fato de vivermos, pelo menos nominalmente, numa república federativa, onde os estados-membros são chamados também de estados. Então, quando alguém fala em Estado, a gente pensa em São Paulo, no Rio, no Amazonas, na Bahia e assim por diante.

  • Da natureza humana

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/11/2005

    SOMOS TODOS OS DIAS BOMBARDEADOS por atos de crueldade e nos perguntamos: como o homem pode ser capaz de tanta perfídia? O exemplo vai do Rio de Janeiro, onde tive um amigo jornalista (Tim Lopes) que foi barbaramente torturado antes de ser morto, até a prisão de Abu Graib, no Iraque, onde rapazes e moças americanos, que sempre se comportaram como exemplo em suas pequenas comunidades provincianas, terminam se transformando em monstros.

  • A redundância do bode

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/11/2005

    Outro dia, comentei que gastava duas horas, em média, para ler os jornais e revistas que, por necessidade profissional, sou obrigado a enfrentar. Nos últimos meses, não chego a gastar meia hora: todos se repetem com as mesmas manchetes, as mesmas frases destacadas, os mesmos mentidos e desmentidos. Na quinta-feira passada, contei exatas 53 matérias em quatro jornais que começaram assim: "Palocci diz que...".

  • Gibraltar e a crise do "Mensalão"

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/11/2005

    O que mais tenho ouvido, e constitui um tema de comemoração e de ufanismo, é o fato de que a crise política brasileira, profunda e esparramada, não conseguiu abalar as estruturas do regime, não existem ameaças institucionais e, como conseqüência, a economia mantêm-se firme como as colunas naturais do rochedo de Gibraltar, que desapareceram como de Hércules, colosso e maravilha, limites do mundo.

  • O alfinete de ouro de Jocasta

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/11/2005

    Apesar da avacalhação que Freud promoveu contra ele, Édipo continua sendo um dos personagens mais importantes e fascinantes da literatura universal. Dentro do simplismo filosófico que o marcou, o pai da psicanálise extraiu do rei de Tebas o detalhe mais insignificante da tragédia de Sófocles. Ao contrário do que Freud imaginava e fez uma multidão de seguidores imaginar, Édipo não amava a mãe, muito menos a desejava, não possuía nada daquele complexo a que deu o nome. A verdade é simples: Édipo não tinha complexo de Édipo.

  • Genealogia do nada

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/11/2005

    Aprendi com um professor, lá no seminário em que estudei, que só há duas maneiras de enfrentar uma situação difícil como a que agora atravessamos, quando suspeitamos que tudo vai mal na vida pública, de tal forma que, independentemente de estarmos certos ou errados, de estarmos ou não envolvidos pessoalmente na crise, sempre sobra alguma coisa para o nosso lado.

  • Situação revolucionária

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/11/2005

    O mundo deriva perceptivelmente para uma situação revolucionária, que pode tornar incontornável o rastilho aceso na França e que já se espalhou pela Alemanha, Itália e Espanha.

  • Cassiano - Injustamente esquecido

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 16/11/2005

    Cassiano Ricardo foi um poeta que pertenceu a uma raça extinta de bandeirantes da palavra. Ele nasceu em São José dos Campos a 26 de julho de 1895 e, injustamente esquecido, morreu na cidade de São Paulo a 14 de janeiro de 1974.

  • A nudez paradisíaca do caixa 2

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 16/11/2005

    Arrastamo-nos esses meses pelo inédito da crise despertada pelo ''mensalão''. O espanto só cresceu por envolver o dito partido diferente, na sua promessa e fé de ofício petista. As últimas falas de Lula devolveram o sobressalto à sua velocidade de cruzeiro. Se pecou o PT o fez dentro do óbvio de uma mazela brasileira que vem do nepotismo da Velha República, passa pelas clientelas e valerioduto, apenas modernizou a corrupção. Seus respingos, agora simetricamente, caíram sobre os governos antecedentes e macularam tucanos impolutos, como petistas acima de qualquer suspeita. Anderson Adauto, ex ministro dos Transportes, não está não só no paraíso da corrupção. Ninguém precisou de folha de parreira para conviver na promiscuidade do caixa 2, de todos os tempos e todas as legendas. Atirem a primeira pedra - ou o lençol - as direções partidárias que não sabiam - ou deixaram de coletar - os dinheiros não contabilizados que são a segunda natureza do sistema, até hoje.

  • Textos & contextos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/11/2005

    Um filósofo, desses que abundam por nossas plagas, provou que Deus não existe. Descobriu um trecho na Bíblia que diz: "Deus não existe". Foi um pânico entre os devotos. Então o Livro dos Livros declarava a inexistência de Deus?

  • A reeleição

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/11/2005

    A tradição brasileira firmou-se nos mandatos de um só pleito em quatro anos, evidentemente decalcado dos Estados Unidos. Foi assim desde o primeiro mandato, do Marechal Deodoro da Fonseca. Depois da queda de Getúlio Vargas, em 45, foi adotado o mandato em cinco anos, prolongado para seis anos no último governo dos generais.

  • Sexualidade adulta

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 15/11/2005

    Era o ano de 1968. Mês de outubro, em cuja primeira ou segunda quintas-feiras a Academia Sueca faz a escolha do Prêmio Nobel de Literatura. Como responsável por uma sessão literária em jornal do Rio de Janeiro, quis saber que autores estariam numa lista de escolha. Só uma pessoa de minhas relações poderia dar-me tal informação: Alfred Knopf, editor americano ligado à literatura brasileira e meu amigo.

  • "Abram isso! Abram isso!"

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/11/2005

    Deodoro estava com uma crise, dizem que de hemorróidas. Não se trata de doença letal, mas aporrinha pra burro, dá um mau humor desgraçado. No mais, tudo estava bem para os lados dele, era o chefe inconteste do Exército Nacional, amigo de dom Pedro 2º (mas não aproveitador), respeitado pelos companheiros que nele viam realmente um chefe.