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Artigo

  • Como a história se repete

    Folha de São Paulo (RJ), em 01/10/2016

    O assassinato do prefeito Celso Daniel, em Santo André (SP), é um assunto recorrente até hoje. O PT recém-fundado abriu uma perspectiva de moralidade pública. Muita água rolou e não se sabe o que realmente aconteceu com os pioneiros do Partido dos Trabalhadores. Todas as suspeitas levavam para o roubo do dinheiro público promovido pelas autoridades locais.

  • O pano verde das delações premiadas

    Folha de São Paulo, em 25/09/2016

    Em palestra na Academia Brasileira de Letras, Fernando Henrique Cardoso, após examinar as deficiências da democracia representativa, fez um apelo, sugerindo uma reavaliação do processo eleitoral tal como vem sendo aplicado no Brasil e em outros países, afastando, a priori, qualquer tentativa de ditadura e corrupção.

  • Lula perdeu o controle

    Folha de São Paulo (RJ), em 18/09/2016

    É uma das histórias mais conhecidas do folclore universal, foi até filmada por Walt Disney, com Mickey Mouse no papel principal. Cansado de limpar a casa, apelou para um feiticeiro, que lhe providenciou uma vassoura mágica que arrumava tudo. Lamentavelmente, ele esqueceu a fórmula mágica que fazia a vassoura parar de trabalhar. Resultado: a vassoura não apenas limpou a casa, mas a destruiu, levando em seus destroços o aprendiz de feiticeiro.

  • Golpe é inflação e desemprego

    Folha de São Paulo (RJ), em 11/09/2016

    Em comentário na CBN desta semana, o assunto que me deram foram as manifestações de rua e protestos, alguns violentos contra o impeachment, Temer, Eduardo Cunha, "et caterva". Não tinha opinião a dar, nem negar nem aprovar.

  • Ronaldo Caiado entre a política e a medicina

    Folha de São Paulo (RJ), em 28/08/2016

    "Habemus confitentem reum". Na primeira sessão do julgamento no Senado, quando se discutia o impeachment da presidente Dilma, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou indignada que aquela Casa (o Senado) não tinha moral para julgar a principal responsável pela crise generalizada que estamos passando. Teve lucidez bastante para omitir o pessoal do PT, inclusive ela própria e seu marido, que estão sendo investigados pela Operação Lava Jato.

  • Medalha de ouro para o Rio

    Folha de São Paulo (RJ), em 21/08/2016

    Esta crônica está sendo escrita dois dias antes da Olimpíada terminar. Sou pessimista de carteirinha e considero os otimistas mal informados. Podem acontecer ainda coisas terríveis, balas perdidas e lutas de traficantes. Até agora tudo correu às maravilhas, embora no aspecto técnico, mais uma vez, provamos que o Brasil não tem vocação olímpica.

  • Testamento

    Folha de São Paulo (RJ), em 14/08/2016

    O tempo, as injúrias, as porradas dos "mil acidentes da carne" (Shakespeare), me obrigaram a cometer um crime que nunca passara pela minha preocupação: fazer um testamento. Há exemplos notáveis que fazem parte da literatura universal, incluindo o teatro e o cinema. "Gianni Schicchi", episódio de Dante que Puccini musicou, "A Mandrágora", de Maquiavel, a própria Bíblia que narra a compra de uma sucessão por um prato de lentilhas ("Esaú e Jacó").

  • A andorinha e o verão

    Folha de São Paulo (RJ), em 07/08/2016

    De grão em grão, a galinha enche o papo. Pancada de amor não dói. Uma andorinha não faz verão. Não sou contra os ditados populares que antigamente os eruditos chamavam de anexins. Reconheço que eles expressam o "veredicto dos séculos".

  • Terror contra o terror pode ser inútil

    Folha de São Paulo (RJ), em 24/07/2016

    Antes isso que nada. Acompanho patrioticamente as medidas que garantirão a segurança da Olimpíada. Não sou perito no assunto, mas tenho algumas dúvidas. Milhões de homens e de armas nem sempre impedem o terror. O furo foi sempre mais em cima ou mais em baixo.

  • Hodie mihi, cras tibi

    Folha de São Paulo (RJ), em 17/07/2016

    Perdoem o latim, mas a frase é bem conhecida, está inscrita na porta dos principais cemitérios do mundo. Foi usada em vernáculo mesmo, pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Lembrou que o calvário que está atravessando mais cedo ou mais tarde pode ser atingido por todos. Até certo ponto foi mais uma ameaça do que uma defesa de sua desconfortável situação política. Expressou sua revolta contra a vingança que está sofrendo pela presidente Dilma Rousseff e sua confusa base aliada.

  • Zero a zero

    Folha de São Paulo (RJ), em 10/07/2016

    Nunca foi tão fácil prever o placar do grande jogo entre a afastada presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ambos ainda podem perder a partida: Dona Dilma voltar à presidência da República e Eduardo Cunha perder o mandato parlamentar, caindo na vala comum dos investigados pela Operação Lava Jato.

  • A potência e o ato

    Folha de São Paulo, em 03/07/2016

    Por definição, arte e cultura são ilustrações do conceito aristotélico da potência ao ato. Existe muita potência na política, na guerra, em cada setor da criação humana. No momento, está na berlinda a Lei Rouanet que substituiu a Lei Sarney. Ambas procuraram encontrar um modo decente e eficaz para ajudar a criação artística em todos os seus níveis.

  • Grandeza e altura

    Folha de São Paulo (RJ), em 26/06/2016

    Para um cronista, a falta de assunto não é o pior: muito assunto é mais letal. Pessoalmente, prefiro a falta de assunto, que me dá liberdade e imaginação. Excesso de assunto implica uma escolha nem sempre adequada.

  • 'Città Dolente'

    Folha de São Paulo (RJ), em 19/06/2016

    Seria cômico se não fosse trágico. A atual situação política é um saco de gatos em que todos miam enquanto o país parece naufragar num mar de corrupção generalizada. Há exceções, mas o grosso da manada está dependente de falcatruas em que delatores e delatados se acusam entre si, ao mesmo tempo em que a nação mergulha na "città dolente" que Dante colocou na porta do inferno.