O clima da era
O presidente Bolsonaro cometeu um ato falho quando disse que votaria “até em Lula”, mas nunca em Doria, revelando assim qual é o candidato que realmente o incomoda.
O presidente Bolsonaro cometeu um ato falho quando disse que votaria “até em Lula”, mas nunca em Doria, revelando assim qual é o candidato que realmente o incomoda.
O que os bolsonaristas estão chamando de “ativismo judicial” descontrolado nada mais é do que a defesa de uma política sanitária que nos permita ter vacinas mais rapidamente.
Com o fim do auxílio emergencial, cuja última parcela começou a ser paga ontem, poderemos ter uma noção mais clara do fenômeno de popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que já chegou a um índice de 40% em setembro, e caiu este mês para 35%, sempre segundo o Ibope.
A fala do presidente Bolsonaro sobre a tortuta da ex-presidente Dilma é mais uma provocação.
O ditado latino “Os deuses primeiro enlouquecem aqueles a quem querem destruir” é a melhor explicação para o que acontece entre nós nos dias recentes.
O fim do auxílio emergencial terá um impacto político grande para o presidente Bolsonaro, com consequências sociais graves.
A prisão do agora prefeito afastado do Rio Marcelo Crivella tem efeitos políticos imediatos, e outros a médio e longo prazos.
Nos Estados Unidos, um “Júnior justice” da Suprema Corte - ministro novato - tem, por tradição, a tarefa de fechar a porta da sala de reuniões depois que o último ministro chega.
Um dado interessante da prisão do prefeito Marcelo Crivella do ponto de vista político é que fica claro que a igreja Universal faz parte do esquema de lavagem de dinheiro e de corrupção.
A decisão do ministro Nunes Marques de amenizar a lei da Ficha Limpa é absurda porque ela já foi analisada pelo STF e declarada constitucional.
Há muito tempo não via uma cena tão degradante quanto a que mostra o deputado Fernando Cury, da Assembléia Legislativa de São Paulo apalpando acintosamente sua colega Isa Penna em frente à mesa diretora da Casa.
“Prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa”.
É inacreditável, mas é verdade que o presidente Bolsonaro está em campanha contra a vacina da Covid 19.
A tese de que a vacinação contra a COVID-19 é uma obrigação do Estado, e uma exigência da cidadania para a proteção coletiva deve prevalecer no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que começou ontem, com o voto do ministro Ricardo Lewandowski.
Com o voto secreto, a traição vai comer solta e é quem vai decidir a sucessão na Câmara dos Deputados.