CONVERSAS DE ½ MINUTO (43) ‒ CANTADORES (II de II)
Continuando essas conversas que começaram no São João, com cantadores e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Encerrando a série.
Continuando essas conversas que começaram no São João, com cantadores e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Encerrando a série.
Sobral Pinto, mais que grande advogado, foi sempre símbolo de correção. E, para seus colegas de profissão, um exemplo. Participou, ativamente, na campanha de JK à presidência da República (em 1955). E, já no governo, Juscelino o indicou para vaga deixada, no Supremo, pela aposentadoria do ministro Frederico de Barros Barreto. Algo não apenas esperado por todos, sobretudo justo. Ele simplesmente merecia.
Mais conversas, nas vésperas do São João, hoje só com cantadores e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Parte, apenas, o restante ficou para a próxima semana, vésperas de São Pedro.
Cláudio Manuel, filho do grande José Cláudio (os dois pintores), é mais conhecido como Mané Tatú. Um apelido que vem desde os tempos em que podia pegar o bicho do mato, e comer, sem cometer crime inafiançável. Foi fazer esse exame, Cintilografia do Miocárdio, para "avaliar o fluxo sanguíneo nos vasos e artérias que irrigam o coração", e contou como foi.
Cláudio Manuel, filho do grande José Cláudio (os dois pintores), é mais conhecido como Mané Tatú. Um apelido que vem desde os tempos em que podia pegar o bicho do mato, e comer, sem cometer crime inafiançável. Foi fazer esse exame, Cintilografia do Miocárdio, para "avaliar o fluxo sanguíneo nos vasos e artérias que irrigam o coração", e contou como foi.
Uma procissão de mortos. Vida injusta, amigo leitor, que os três eram mesmo especiais. Deus do céu, nesse mundo de hoje, quando tantos outros fariam menos falta... Mas segue a vida. E aqui vão, sobre cada um deles, umas poucas palavras desimportantes.
Recife. Já de volta. Lisboa, que para o amigo Fernando Pessoa era só "uma eterna verdade vazia e perfeita" (Lisbon Revisited), agora é passado. Ir é bom, mas voltar é melhor. Muito melhor.
Como reverenciar um homem como Marcos Vilaça?, eis a questão. Talvez não com arrogância, por exemplo indicando ter sido professor em muitos centros, com destaque para a Faculdade de Direito do Recife.
O enorme poeta Marcelo Mário Melo recomenda (em Manifesto da esquerda vicejante) que "devemos lembrar nossos mortos, não pelas chagas de seus martírios, mas por seus jeitos de rir". Assim seja.
Durante o tempo em que andei longe das folhas, ocupado em coisas muito importantes (pegar tanajuras, o mar, os netos), houve no país notícias de topo tipo. Uma delas chamou atenção por estar na primeira página de nosso Jornal do Commercio, mês passado.
Lisboa. Depois de ver nossos jornalistas nas televisões, dando lições sobre as eleições nos Estados Unidos, peço licença para colaborar com suas próximas participações. Indicando algumas expressões americanas que, talvez, não sejam tão fáceis de traduzir.
Lisboa. Mais conversas, novamente de Portugal, em livro que estou escrevendo
Lisboa. Seguem algumas notícias da terrinha que, acredito, podem interessar aos brasileiros
Lisboa. Voar nos aviões da FAB é um privilégio aproveitado, à larga, por nossas "autoridades". Quando nos países civilizados, por conta dos altos custos, podem fazer isso apenas chefes de poder. E sempre com moderação.
O que se vê, nos olhos de tantos brasileiros, é sobretudo rancor.