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Artigos

 
  • McCain, o óbvio e o inconfessável

    Nesse novo tobogã de sustos da pré-campanha presidencial americana, a hora, agora, é do tranco no que parecia a trajetória tranqüila de McCain a indicação presidencial. O ataque vem fundado em ampla reportagem do “New York Times” numa cobrança exaustiva ao senador candidato. Não é um pasquim, nem um lance furtivo de internet, mas do maior jornal do país preparado para a diatribe.

  • Os ciganos e a Deusa Mãe

    Uma vez por ano, ciganos de diversas partes do mundo se dirigem até Saintes-Maries-de-la-Mer, no sul da França, para homenagear Santa Sarah. Segundo a tradição, Sarah era uma cigana que vivia em uma pequena cidade à beira-mar quando a tia de Jesus, Maria Salomé, chegou ali com outros refugiados para escapar das perseguições romanas. Sarah ajudou-os, e terminou convertendo-se ao cristianismo.

  • Só faltam uns retoques

    Na semana retrasada, já tive a oportunidade de observar penitentemente que vamos muito bem. Na semana passada, sedento de assuntos que servissem para um pau-mandado da conspiração da grande imprensa ou para um mercenário dos sórdidos interesses da Zelite ou qualquer dessas outras condições das quais de vez em quando me acusam, procurei avidamente de que falar mal e, suprema humilhação, não encontrei praticamente nada. Pelo contrário, a julgar pelas notícias que ouço e leio, pelos comerciais do governo e pelo que o presidente diz, acho que devo concluir que o famoso primeiro mundo está cada vez mais próximo e que, assim como quem não quer nada, praticamente chegamos lá e nem notamos.

  • Asfalto selvagem

    RIO DE JANEIRO - Um filme de John Houston, creio que dos anos 50, tinha no original o título de "Selva do Asfalto". No Brasil, virou "O Segredo das Jóias" e foi, se não me engano, o primeiro filme em que Marilyn Monroe apareceu nos créditos.

  • Socorro tardio à floresta

    Finalmente, o governo tomou a medida que só ele poderia tomar: o da recessão de crédito para fazendas na Amazônia. Debatemo-nos muito em favor da Amazônia, um pulmão ativo para mudar o ambiente do mundo, que vem sendo devastado pelos empreiteiros de obras e de terras.

  • O ano de Machado

    Estamos no ano de centenário da morte de Machado de Assis (1839-1908). O programa de comemorações abrange praticamente todos os setores, de conferências em várias partes da cidade a lançamentos de livros de e sobre Machado, eventos de rua, com teatros municipais apresentando peças de Machado, reedições da obra machadiana.

  • Arco/PE/Tom

    Alegrou muito aos pais de Marcantonio, seja na condição de simplesmente pernambucanos, seja na de cultivadores das seduções da arte contemporânea, o brilho da presença de nossa terra na ARCO.

  • O futuro da política - parte II

    A reforma política que interessa ao país transcende o universo de normas jurídicas, disposições legais e atos normativos que regulam os pleitos do segundo maior colégio eleitoral do mundo ocidental. Ela deve ser bem mais abrangente. Refiro-me, em especial, às instituições políticas, ao relacionamento entre os poderes do Estado, à organização federativa e, sobretudo, às práticas que constituem a nossa cultura política - velha de quinhentos anos - desde que aqui aportaram as estruturas do poder colonial, sob o qual vivemos por mais de três desses cinco séculos.

  • Transparência lá e cá

    RIO DE JANEIRO - Parece filme de Woody Allen, mas não é. Tampouco tenho certeza se foi um sonho absurdo, como costumam ser os sonhos, mas que sempre servem para alguma coisa. No meu caso pessoal, já cheguei ao exagero de escrever dois romances a partir de sonhos que tenho mesmo sem estar dormindo. Nada demais que agora escreva uma crônica que me dá menos trabalho e, tal como os romances, nenhuma glória.

  • Chávez não deve ser levado a sério

    Condenada pela invasão, Colômbia acusa Chávez . Esse é o título de capa da edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo. Essa inquietação de Hugo Chávez não deve ser levada muito a sério, pois a OEA está ativa, já se reuniu em sessão de emergência para golpear o nó usado pelo presidente Hugo Chávez de ser o mandante da crise militar, que não fica muito longe da regra geral na América Latina, onde estávamos estranhando não ter, há muito tempo, a coceira revolucionária que contamina vários países.

  • Obama e a tragédia americana

    O vagalhão de surpresas pré-eleitorais americanas é de um ativo histórico inaudito da democracia.  O interesse de sair de casa para os “cáucus” renova a confiança ancestral nas instituições e na quebra, pelo voto, da inércia dos situacionismos políticos. É a primeira vez, em mais de século, que a ida às urnas será de mais de metade do eleitorado. E esses 10 ou 15% do novo afluxo não obedecerão às opções prévias e sabidas de um bipartidismo tradicional da vida política americana. O oportunismo de um Ralph Nader, por exemplo, a esta altura, é o de pescador em águas turvas da surpresa, como um candidato independente. E em vão diante destas condições absolutamente impensáveis, ainda a um trimestre da chegada de Obama à Presidência da República. Mal começa o país a experimentar a violência emocional desta “terça crucial”, capaz de chegar à tragédia que volta a rondar o inconsciente coletivo dos Estados Unidos.

  • A revisão da educação

    Em boa hora, autoridades do Ministério da Educação estão empenhadas em ouvir a sociedade a respeito do que se pretende, em termos de reforma educacional.  Está em  jogo o futuro da Lei nº 9.394/96.  Como em geral  acontece, dez anos foram suficientes para envelhecer os seus  postulados.  Exige-se uma dramática  revisão.