Hora de sair do palanque
A luta política violenta e irracional que tivemos no Maranhão, quando abandonamos a discussão dos problemas do estado para fixarmos todo o debate no terreno pessoal, vai atrasar o Maranhão por muitos anos.
A luta política violenta e irracional que tivemos no Maranhão, quando abandonamos a discussão dos problemas do estado para fixarmos todo o debate no terreno pessoal, vai atrasar o Maranhão por muitos anos.
No deserto de Mojave, são comuns cidades-fantasmas: construídas perto de minas de ouro, elas foram abandonadas quando todo o produto da terra tinha sido extraído. As cidades cumpriram seu papel e não tinha mais sentido continuar habitadas. Nas florestas, as árvores, depois de cumprirem seus papéis, morrem. Elas abrem espaço para que a luz penetre, fertilizam o solo e têm seus troncos cobertos por vegetação nova. A nossa velhice vai depender da maneira como vivemos na juventude. Podemos nos tornar uma cidade-fantasma. Ou uma árvore.
Dois ex-presos políticos argentinos se encontraram, já de volta ao país, depois de muitos anos sem qualquer contato. Sentaram-se num bar na Av. de Maio e começaram a se lembrar dos anos negros da repressão, quando as pessoas sumiam sem deixar vestígio. A certa altura, um perguntou ao outro: “Quanto tempo você ficou preso?”. “Dois anos”, respondeu o homem acomodado do outro lado da mesa: “Sofri torturas pelas quais nunca imaginei que pudesse passar na minha vida. Minha mulher foi violentada na minha frente. Mas os responsáveis já foram presos e condenados. Isso é o que importa”. “Ótimo. E sua alma já os perdoou também?”, insistiu o primeiro. “Claro que não!”, replicou o outro, veemente. “Então, você ainda continua prisioneiro deles”.
Estamos sempre preocupados em agir, fazer, resolver, preocupados com nossas ações. Não há nada de errado com isso, afinal, é assim que podemos construir e modificar o mundo em que vivemos. Mas também faz parte da experiência mística o ato da adoração. É importante e fundamental parar um pouquinho, de vez em quando. E procurar permanecer em silêncio diante do Universo. Sem pedir, sem pensar, sem agradecer. E algumas lágrimas podem escorrer. Mas não se assuste e muito menos se preocupe se isso acontecer. Isso é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.
Esse gigante já nos pôs medo mais de uma vez, mas agora as Bolsas caem ainda mais e os Estados Unidos lançam um plano anti-recessão, segundo os jornais de maior circulação em São Paulo e as agências que cobrem a crise americana.
Faz um ano e meio, que transcrevi aqui nesta coluna uma notícia da CNN: no dia 31 de Outubro de 2004, aproveitando-se de uma lei feudal que foi abolida no mês seguinte, a cidade de Prestopans, na Escócia, concedeu o perdão oficial a 81 pessoas – e seus gatos – executadas por prática de bruxaria entre os séculos XVI e XVII.
Fazer amor numa limusine como aquelas de filmes americanos. Não poderia haver afrodisíaco maior
Mais do que o dono da palavra, era o dono do som, no qual via uma força emotiva que valia por si mesma. Com isto, ganhou a língua portuguesa, nele, uma amplitude que nenhum outro poeta brasileiro atingiu, principalmente a de unir à sua poética um elenco de palavras que vinham revelar a enorme diversidade atingida pelo idioma que foi de Camões.
RIO DE JANEIRO - Outro dia, acessei o Google, inventei um nome absolutamente improvável e pedi informações. Pensei que receberia uma mensagem mandando-me para algum desses lugares que nunca pretendemos conhecer, mas logo apareceram na telinha algumas páginas referentes ao pedido.
Certa vez, o rei se mostrou mais calado do que de costume. “O que se passa?”, perguntou um sábio. “Estou confuso”, respondeu o rei. “Ás vezes me deixo dominar pela tristeza. Outras vezes, fico embriagado com o poder que tenho. Gostaria de um talismã que me ajudasse a estar em paz comigo”. Os sábios ficaram meses confabulando. No fim, foram ao rei com um presente. “Gravamos palavras mágicas no talismã. Leia-as sempre que estiver confiante ou triste demais”, disseram. O rei olhou o objeto. Era um anel de ouro e prata com uma inscrição: “Isto também passará”.
O jornal O Estado de S. Paulo deu a seguinte manchete na edição de 21/01: “Mercado já espera que BC aumente juros em 2008”. Desde o Plano Real, o Banco Central vem exercendo a política de redução de juros de acordo com o mercado que dessa maneira pode safar-se das aberturas que ocorreram durante um longo período de tempo.
Os comentaristas do pleito americano têm se desdobrado na busca da palavra-chave que tem levado à mobilização madrugadora e maciça do desejo de votar neste marco crítico de 2008. A mudança soma todos esses chamados, mas sem esquivar-se ao paradoxo desse apelo. É como se uma onda de inconformismo no imenso inconsciente social dos Estados Unidos se desse conta da inércia de sua prosperidade, presa cada vez mais à convenção do seu futuro.
O governo está dando ares de imortalidade à CPMF, procurando, até mesmo, nos Estados adesão a uma forma de torná-la viva. Mas é inútil essa extorsão para o bolso do contribuinte, pois há aumento da arrecadação no País. Como leio no jornal O Globo: "A arrecadação cresce 11%, quase duas vezes a CPMF". Nós estamos observando uma arrecadação brutal, uma mordida recorde do Leão, como a que ocorreu em 2007, conforme acentuou também o Diário do Comércio.
Certa vez, Buda estava ao lado de seus discípulos, quando chegou um homem para falar com ele: “Existe Deus?”, perguntou. “Existe”, respondeu Buda. Depois, outro chegou perguntando: “Existe Deus?” “Não, não existe Deus”. No fim da tarde, outro homem veio: “Existe Deus?”. “Essa é uma questão que você terá que decidir”. Disse Buda. “Mestre, temos um grande problema, o senhor dá respostas diferentes à mesma pergunta”, comentou um discípulo. ‘As pessoas são diferentes. E cada uma delas vai chegar a Deus do seu jeito”, explicou Buda.
RIO DE JANEIRO - Para falar a verdade, nem sei a que partido o vice-presidente José Alencar pertence. Apesar de possuir uma biografia de sucesso empresarial, só tomei conhecimento de Sua Excelência quando compôs chapa com Lula no primeiro mandato. Apreciei algumas de suas declarações, mas não cheguei ao ponto de admirá-lo.