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Notícia

  • Uma temporada com Machado de Assis

    Publicada em 06/08/2007

    O fundador da Academia Brasileira de Letras foi o tema principal do caderno Idéias e Livros do Jornal do Brasil nesse sábado (4/8). Os acadêmicos Marcos Vilaça, presidente da ABL, e Domício Proença Filho deram declarações sobre o universo machadiano.

  • Ode à língua portuguesa

    Publicada em 11/07/2007

    O Jornal do Commercio (RJ) detalhou as motivações que levaram o cineasta e acadêmico Nelson Pereira dos Santos a filmar "Português, a língua do Brasil".
  • E assim se passaram dez anos...

    Publicada em 14/02/2007 (atualizada em 15/02/2007)

    O próximo sábado (17/2) marcará os dez anos da morte do acadêmico Darcy Ribeiro. Leia a matéria veiculada no jornal Hoje em Dia (MG) em homenagem ao antropólogo e educador mineiro eleito imortal em outubro de 1992.
  • E assim se passaram dez anos...

    Publicada em 14/02/2007 (atualizada em 15/02/2007)

    O dia 17/2 marcou os dez anos da morte do acadêmico Darcy Ribeiro. Leia a matéria veiculada no jornal Hoje em Dia (MG) em homenagem ao antropólogo e educador mineiro eleito imortal em outubro de 1992.

Artigo

  • O fim do PT e a ascensão do lulismo

    Talvez julguem que a expressão “fim do PT” seja uma provocação. E talvez venha a redundar nisso, a depender do leitor, mas não é minha intenção. Na verdade, é o resultado de uma constatação tão “neutra” quanto é possível fazer constatações neutras, em matéria deste tipo. E é absolutamente honesta. Lembro, embora não literalmente, uma frase de Bernard Shaw a respeito do cristianismo. “A crucificação de Cristo foi o maior êxito político do Império Romano, porque o cristianismo acabou assim que Cristo expirou.”

  • Esculhambação

    Tive de enfrentar um certo trauma de infância, para conseguir usar o título acima. Sou do tempo em que essa palavra era chula mesmo e, como diz o Houaiss, tabuísmo. Menino que a pronunciasse na frente de senhoras estava arriscado a ter a boca lavada com sabão. Agora se escreve e se publica em jornal praticamente qualquer coisa e ela já faz parte do vocabulário cotidiano. Assim mesmo, sou obrigado a evitar os olhares de reprovação dos fantasmas de meu pai e de meu avô, ambos eméritos xingadores de jornal, mas xingadores finos, que raspavam palavrões polissilábicos em textos barrocos e nunca escreveriam nada com o título que escolhi hoje.

  • Não reforma nada aí

    Deve haver alguns entre vocês que ainda se lembram do tempo em que se falava em reformas de base. Era até meio moda intelectual falar-se nas reformas de base. O sujeito nem sabia direito o que eram as reformas de base, mas, nas boas conversas em sociedade, se manifestava, ainda que muitas vezes moderadamente, a favor das reformas de base. 'Claro que, sem as reformas de base, nada poderá ser feito', concluía-se judiciosamente qualquer pensamento sobre a realidade nacional.

  • Colaborando com a prosperidade

    Não sei, mas, na minha opinião, estão querendo nos dizer alguma coisa, ensinar-nos novos comportamentos ou amestrar-nos mais adequadamente, para prosseguirmos no florescer de nossa exuberante vocação de otários, acomodados, explorados, esnobados, individualistas ou excluídos da locupletação geral - que é às vezes o que suspeito que a maioria sente, Deus me perdoe. Refiro-me às operações da Polícia Federal, em que nos mostram gente presa, algemada e encarcerada, para pouco depois vermos todo mundo solto e nada mais acontecer, até porque aprendemos a consumir escândalos. A produção é farta e então ninguém quer assistir ao mesmo episódio muito tempo. Como tudo mais hoje em dia, consome-se o escândalo do momento com cada vez maior velocidade e é necessária uma novidade a cada instante.

  • Declarações exclusivas

    Estou acostumado à presença dele. Como trabalho junto ao terraço, costumo dar uma saidinha para vê-lo, sempre na mesma postura, às vezes aureolado de nuvens. É bom e quase sempre dou uma rezadinha rápida, antes de começar o dia. Mas não espero resposta direta, teofania é para os escolhidos e não vou me arrogar a pertencer a esse time. A vida, contudo, tem muitos mistérios, a começar por ela própria, e foi assim que tomei um susto, ao ouvir uma voz de timbre claro e sonoro, perto e ao mesmo tempo distante.

  • De volta ao calçadão?

    Espero que este domingo esteja um dia meteorologicamente irretocável, um sol quase de verão amenizado por ares outonais. Sempre espero mais ou menos isso, aliás, mas é freqüente que não me dê bem na previsão e o domingo só seja propício para os espíritos melancólicos, que sentem estranho prazer em contemplar sozinhos a paisagem penumbrosa e úmida, a chuva escorrendo pela vidraça e ocultando o horizonte, talvez uns versos de Lupicínio Rodrigues insistindo em ser cantados no fundo da mente, lembranças enevoadas e frias enxameando em torno da cabeça. Porque os melancólicos também são filhos de Deus, dias assim não deixam de ter seu valor e serventia, sublinhando a sutil sabedoria da frase de meu amigo Benebê, que às vezes a repete em tertúlias no bar de Espanha, em Itaparica. "O mundo é perfêtcho", diz ele, em seu impecável sotaque do Recôncavo, e ninguém ousa contestá-lo, inclusive eu, naturalmente.

  • E no quinto ano Ele descansa

    Fico meio desconfiado - pra que negar -, mas a verdade é que tenho sentido, nas últimas semanas, que há um novo alento em muitas áreas. Não entendo nada de indicadores econômicos, nem sequer domino economês elementar, mas parece que esqueceram aquela conversa de crescimento baixo ou falta de infra-estrutura ou criminalidade desenfreada e está todo mundo satisfeito, ou quase todo mundo. Balança de pagamentos favorável, reservas em alta, exportações também, montadoras de automóveis sem conseguir atender à demanda, uma coisa maravilhosa mesmo. A imprensa, como sempre, inclusive eu, procura ver defeitos aqui e ali, mas manda a boa consciência reconhecer que ultimamente emanam vapores perfumados de alguns comentários de jornais e se abrandam diversos dos muitos que antes vociferavam.

  • Acho que já começou

    Tenho presenciado discussões acaloradas sobre se este ano já começou. A opinião mais corrente é que nem começou nem vai começar, mesmo depois da Semana Santa, diferentemente do que por costume acontece. Segundo os mais radicais, não vai começar nunca. Eles acham que o presidente, chateado com alguns problemas, resolveu pular este ano. Não deve ser difícil, creio que uma Medida Provisória quebra esse galho, como, aliás, quebra todos os galhos. Basta botar lá que 2007, devido aos baixos índices de crescimento previstos, à falta de infra-estrutura e, basicamente, à falta de saber o que fazer, não vai existir. Passa-se diretamente a 2008, com determinações expressas de que ele se comportará de maneira bem melhor.

  • Não morri e continuo o mesmo

    Para quem porventura alimentava a esperança de ver-se livre desta coluna, receio não ter boas notícias. Não só voltei, como estou em pleno gozo de minhas faculdades físicas e mentais, o que lá signifique isto em meu caso. Esclareço este último ponto porque assisti, não sem certo susto, a minha cara aparecendo na tevê, com a apresentadora anunciando que eu tinha tido um AVC, o que, aliás, é verdade, mas não foi a razão por que fui hospitalizado na Bahia e quase morri na casa onde nasci. Sei que tem gente que adora histórias de internações, emergências e coincidências abençoadas, e a ela, pedindo desculpas a quem não gosta, dedico a inevitável explicação que descobri que tenho que dar, antes de reassumir minha missão de ocupar este espaço.

  • Em defesa do padrão nacional

    Não entendo nada de mulher, claro. Aliás, ninguém entende, nem mesmo Freud, que, num momento de aparente exasperação, perguntou o que as mulheres querem e morreu sem saber. Por sobre isso, mister se faz ressalvar que as considerações abaixo são feitas apenas por um amador, esforçadíssimo mas jamais um craque junto a elas, não contando com a experiência de certos amigos meus (alguns já finados, devem ter morrido disso), muito mais afeitos ao convívio com o afamado Eterno Feminino. Para parco consolo nosso, creio que minha condição é partilhada pela maioria dos cada vez mais perplexos machos da espécie. Somos mais ou menos como torcedores de futebol - temos teorias que julgamos irretorquíveis, mas bem poucos somos bons de bola.

  • O ano da mágica

    Diário da Manhã (GO), em 31/12/2006

    Feliz ano-novo para todos nós. Houve um tempo em que o réveillon era conhecido também como ano-bom, mas acho que décadas e mais décadas de experiência nos levaram a abandonar gradualmente a expressão, a ponto de os jovens talvez nem a conhecerem. Desta vez, contudo, encaro este teclado com a missão autoconferida de passar uma mensagem de otimismo e confiança e tentar levantar nosso ânimo. Vocês podem pensar que estou sendo irônico, mas garanto que não, pois a verdade é que preferia que todos os domingos fossem alegres e despreocupados, inclusive nesta coluna. É difícil, como acho que vocês imaginam. Cronista, colunista, articulista, o que lá seja, dependem muito do que acontece. E o que acontece a gente lê na imprensa noticiosa e vê na televisão, é só ladroagem pra lá, vigarice pra cá, tiros alhures, seqüestros algures e desgraças sortidas.