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Artigo

  • Não morri e continuo o mesmo

    Para quem porventura alimentava a esperança de ver-se livre desta coluna, receio não ter boas notícias. Não só voltei, como estou em pleno gozo de minhas faculdades físicas e mentais, o que lá signifique isto em meu caso. Esclareço este último ponto porque assisti, não sem certo susto, a minha cara aparecendo na tevê, com a apresentadora anunciando que eu tinha tido um AVC, o que, aliás, é verdade, mas não foi a razão por que fui hospitalizado na Bahia e quase morri na casa onde nasci. Sei que tem gente que adora histórias de internações, emergências e coincidências abençoadas, e a ela, pedindo desculpas a quem não gosta, dedico a inevitável explicação que descobri que tenho que dar, antes de reassumir minha missão de ocupar este espaço.

  • Em defesa do padrão nacional

    Não entendo nada de mulher, claro. Aliás, ninguém entende, nem mesmo Freud, que, num momento de aparente exasperação, perguntou o que as mulheres querem e morreu sem saber. Por sobre isso, mister se faz ressalvar que as considerações abaixo são feitas apenas por um amador, esforçadíssimo mas jamais um craque junto a elas, não contando com a experiência de certos amigos meus (alguns já finados, devem ter morrido disso), muito mais afeitos ao convívio com o afamado Eterno Feminino. Para parco consolo nosso, creio que minha condição é partilhada pela maioria dos cada vez mais perplexos machos da espécie. Somos mais ou menos como torcedores de futebol - temos teorias que julgamos irretorquíveis, mas bem poucos somos bons de bola.

  • O ano da mágica

    Diário da Manhã (GO), em 31/12/2006

    Feliz ano-novo para todos nós. Houve um tempo em que o réveillon era conhecido também como ano-bom, mas acho que décadas e mais décadas de experiência nos levaram a abandonar gradualmente a expressão, a ponto de os jovens talvez nem a conhecerem. Desta vez, contudo, encaro este teclado com a missão autoconferida de passar uma mensagem de otimismo e confiança e tentar levantar nosso ânimo. Vocês podem pensar que estou sendo irônico, mas garanto que não, pois a verdade é que preferia que todos os domingos fossem alegres e despreocupados, inclusive nesta coluna. É difícil, como acho que vocês imaginam. Cronista, colunista, articulista, o que lá seja, dependem muito do que acontece. E o que acontece a gente lê na imprensa noticiosa e vê na televisão, é só ladroagem pra lá, vigarice pra cá, tiros alhures, seqüestros algures e desgraças sortidas.

  • Novos tempos, novos usos

    Diário da Manhã (GO), em 17/12/2006

    Tenho ouvido e lido muita gente ainda reclamando do que disse o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, quando a ministra Ellen Gracie foi assaltada. Segundo o que vi nos jornais, ele disse que a culpa foi da segurança da ministra ou, ainda, que ela devia ter pedido a proteção da Polícia Federal a que tem direito. De fato, assim de primeira, a gente estranha isso, porque, afinal, parece significar que a maior parte de nós, que não é constituída de ministros ou ocupantes de cargos com prerrogativas semelhantes, é assaltada com o assentimento, ou pelo menos omissão, do poder público.

  • O verão do MSC

    Diário da Manhã (GO), em 10/12/2006

    Este verão, por enquanto, tem estado a cara das eleições. Muito chato e chuvoso, sem que nada de importante pareça0 estar acontecendo. Para o presidente, por exemplo, o ano já acabou e, portanto, presumo eu, só se deve esperar que ele trabalhe a partir do começo do ano que vem, ou seja, depois da Semana Santa. Mas isso, infelizmente, não pode acontecer com outras atividades não tão propícias ao lazer criativo quanto o bom governar. Não ficaria bem, por exemplo, que este jornal saísse hoje com vários espaços em branco, pedindo desculpas aos queridos leitores por não ter acontecido nada no dia anterior e com um editorial frisando que a direção não sabia de nada, não vira nada e nem sequer examinaria o jornal depois de impresso.

  • Grave preocupação

    O Globo (RJ), em 19/11/2006

    Imagino que o gentil leitor ou a encantadora leitora possam suspirar mal resignados, diante do título acima: lá vem ele com assombrações para o futuro do país outra vez. Ledíssimo engano, pois não estou com preocupação nenhuma em relação a “este país”. As fontes oficiais, a começar pelo presidente, nos revelam que o país está pronto. Está tudo arrumado para o desenrolar do espetáculo do crescimento, chega a dar para sentir no ar o clima de largada para a Grande Disparada à Frente que experimentaremos a partir do próximo mandato. É só esperarmos até o novo ano, não vamos começar agora, com o Natal, o réveillon e a semana santa já aí. A data certa é um belo dia de abril, para ficar tudo ajeitado como devia e o homem dar a bandeirada.

  • Grave preocupação

    Diário da Manhã (GO), em 19/11/2006

    Imagino que o gentil leitor ou a encantadora leitora possa suspirar mal resignados, diante do título acima: lá vem ele com assombrações para o futuro do País outra vez. Ledíssimo engano, pois não estou com preocupação nenhuma em relação a “este país”. As fontes oficiais, a começar pelo presidente, nos revelam que o País está pronto. Está tudo arrumado para o desenrolar do espetáculo do crescimento, chega a dar para sentir no ar o clima de largada para a Grande Disparada à Frente que experimentaremos a partir do próximo mandato. É só esperarmos até o novo ano, não vamos começar agora, com o Natal, o réveillon e a Semana Santa já aí. A data certa é um belo dia de abril, para ficar tudo ajeitado como devia e o homem dar a bandeirada.

  • Declaração de voto

    O Globo (Rio de Janeiro), em 30/07/2006

    Devo admitir que ando um pouco nervoso, com essas eleições que vêm aí. Há várias razões para meu estado de espírito, algumas das quais, suspeito eu, meio disfarçadas até para mim mesmo, tanto que nem consigo formulá-las direito. Em momentos inesperados, entro num estado aproximado do que leio descrito como síndrome do pânico — a sensação de uma iminência sinistra cujo teor exato desconheço, mas que me assusta. Tenho que parar e fazer uma autolavagem cerebral, remoer umas filosofias baratas sobre a fugacidade da existência e lembrar que não adianta nada ficar nervoso, porque o que tiver de acontecer acontecerá e em bem pouco ou nada posso influenciar o futuro.

  • O padre ganhou mais uma

    O Globo (Rio de Janeiro), em 26/06/2006

    A Holanda é uma espécie de queridinha aqui na Europa, por ser considerada uma injustiçada, desde os tempos do carrossel, da laranja mecânica ou que outro nome dê, ao futebol inegavelmente de boa qualidade, que a tem levado até bem perto de títulos importantes como o da Copa. Há até quem diga que havia esquemas armados para favorecê-la desta vez, embora tudo seja na base da fofoca.

Notícia

  • E assim se passaram dez anos...

    Publicada em 14/02/2007 (atualizada em 15/02/2007)

    O próximo sábado (17/2) marcará os dez anos da morte do acadêmico Darcy Ribeiro. Leia a matéria veiculada no jornal Hoje em Dia (MG) em homenagem ao antropólogo e educador mineiro eleito imortal em outubro de 1992.
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    Publicada em 14/02/2007 (atualizada em 15/02/2007)

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  • Destaques na cultura receberão Medalha João Ribeiro da ABL

    Publicada em 20/11/2006 (atualizada em 21/11/2006)

    A Medalha João Ribeiro foi criada em 1962 pela Academia Brasileira de Letras para homenagear pessoas ou instituições nacionais que se destacavam no âmbito editorial e cultural. Este ano, a medalha será concedida...
  • A ABL na TV-Alerj

    Publicada em 29/08/2006

    Começou no dia 1º de setembro a exibição da Programação Cultural da ABL...