Aniversário natalício do Acadêmico Candido Mendes de Almeida
Comemorou-se no dia 3 de junho, segunda-feira, o aniversário natalício do Acadêmico Candido Mendes de Almeida, que ocupa a Cadeira n. 35 do Quadro dos Membros Efetivos.
Comemorou-se no dia 3 de junho, segunda-feira, o aniversário natalício do Acadêmico Candido Mendes de Almeida, que ocupa a Cadeira n. 35 do Quadro dos Membros Efetivos.
Sob a coordenação da Acadêmica Ana Maria Machado, realizou-se no dia 6 de junho, quinta-feira, a mesa-redonda em homenagem à Acadêmica Lygia Fagundes Telles, comemorando os 90 anos do seu nascimento. Participaram os Acadêmico Alberto da Costa e Silva e Sergio Paulo Rouanet.
Realiza-se às 18h30 do dia 6 de junho, no Teatro R. Magalhães Jr., na série “Música de Câmara na ABL”, a apresentação do Trio Michael Uhde, composto por Katharina Uhde, violino, Tatjna Uhde, violoncelo, e Michael Uhde, piano.
Na Série Roteiro e Literatura, será exibido às 18h30 do dia 7 de junho, no Teatro R. Magalhães Jr., o filme O amor nos tempos do cólera, uma adaptação do livro de Gabriel Garcia Márquez, com direção de Mike Newell e roteiro de Ronaldo Harwood.
De 7 a 9 de junho o Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara estará participando das atividades do 11º SALIPI (Salão do Livro do Piauí), dentro das quais proferirá palestra sobre “As Virtudes do Novo Acordo Ortográfico”. De 12 a 14 do mesmo mês, em Belo Horizonte, integrará a Comissão Examinadora de Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
No dia 11 de junho, às 17h30min, o Acadêmico Arnaldo Niskier palestrará no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Tema: “A atualidade da educação básica no Brasil”.
Teve início dia 7 de maio, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., o terceiro Ciclo de Conferências de 2013, denominado “Vozes Românticas na Literatura Brasileira”, sob a coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin. A conferência de abertura foi proferida pelo Acadêmico Ivan Junqueira que falou sobre “A poesia de Gonçalves Dias”. A conferência do dia 14 de maio, “José de Alencar e o romance histórico”, foi proferida pelo Prof. Alcmeno Bastos; a conferência do dia 21 de maio, sob o título “A poesia de Álvares de Azevedo: o drama na cena do cotidiano”, esteve a cargo da escritora Marlene de Castro Correia. No encerramento, dia 28 de maio, sob a coordenação do Acadêmico Domício Proença Filho, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin discorrerá sobre “O adeus de Castro Alves”.
Está marcada para o dia 14 de junho a posse da Acadêmica Eleita Rosiska Darcy de Oliveira na Cadeira n. 10 do Quadro de Membros Efetivos da Academia. O discurso de recepção será proferido pelo Acadêmico Eduardo Portella.
Encontra-se na Califórnia o Acadêmico Merval Pereira, participando da reunião do Board of Visitors da John S. Knight Fellowships, na Universidade de Stanford.
Dando prosseguimento à viagem que faz à Irlanda, a convite de organizações literárias locais, Ana Maria Machado fez uma série de visitas a escolas do interior, nos dias 20 e 21, em Galway e Roscommon, debatendo com os alunos seu mais recente livro juvenil lançado em inglês, “The History Mistery”. Dia 22, na União de Escritores da Irlanda, proferiu palestra seguida de debates sobre sua obra.
No dia 18 de junho, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro, será lançado o livro “Educação em Debate”, do Acadêmico Arnaldo Niskier. São 46 entrevistas do programa do mesmo nome da TV Universitária (Canal 11).
Realizou-se no dia 23 de maio, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., o Seminário Brasil, brasis que, sob a coordenação do Acadêmico Arnaldo Niskier versará sobre “A ABL e os Acordos Ortográficos”. Os palestrantes foram os Acadêmicos Domício Proença Filho e Evanildo Cavalcante Bechara.
O Acadêmico Ivo Pitanguy foi o Homenageado Especial do II Fórum da Saúde e Bem Estar que aconteceu em Campinas, no dia 17 de Maio. Organizado pelo Sr. João Doria Jr., Presidente do LIDE, contou com a presença do Ministro da Saúde Alexandre Padilha, do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin e do Presidente do Hospital Albert Einstein, Dr. Claudio Lottenberg.
Acreditamos piamente que os examinadores do Enem, contratados pelo MEC para a correção das provas de língua portuguesa, saibam como são escritas as palavras “enxergar”, “razoável” e trouxe”. Se deram 1.000 pontos, para provas consideradas perfeitas, com os candidatos utilizando as formas “enchergar”, “rasoavel” e trousse”, como comprovou o jornal O Globo, é porque desprezaram a norma padrão ou culta, numa atitude francamente irresponsável. São linguistas da Universidade de Brasília que orientaram esse comportamento, com o beneplácito do Inep. Parece que o Enem sofre com alguma caveira de burro que o acompanha desde os primeiros exames. Isso pode ser consequência da guerra surda travada entre linguistas (em geral jovens) e gramáticos, que se digladiam para interpretar, cada um a seu modo, a melhor maneira de promover a integridade do nosso vernáculo. O pior de tudo é que o aluno se torna a maior vítima desse lamentável processo. Os professores, em geral, seguem a orientação dos gramáticos e respeitam a norma padrão, expressa no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras. Vêm os inovadores e topam tudo pela mudança, provocando o caos no ensino. Cabe ao MEC uma palavra ponderada de orientação, mas este abre mão dos seus poderes e se deixa levar, como uma folha de papel ao vento, correndo de um lado para o outro. A prova de que a correção é feita de modo superficial e rápido está no fato revelado de que um aluno inseriu, no meio da redação, uma explicação sobre como se prepara um miojo, e ficou por isso mesmo. Ou seja, passou direto, sem que o examinador tenha percebido. Irresponsabilidade? As explicações do Inep são risíveis diante de uma enxurrada de erros crassos de concordância verbal, acentuação e pontuação. Esses “desvios” não são considerados graves pelo MEC, o que nos leva a crer que está certo o professor que, diante desse descalabro, achou que se deveria dar à OAB a correção das redações. “Pelo menos eles fazem a coisa com seriedade”. O Guia do Participante do Enem, que foi alvo de muitas críticas, nos primeiros exames, prometeu um rigor extremo nas competências, mas não é o que ocorre na prática. A primeira das cinco competências é muito clara quando recomenda “demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.” Se, na hora da correção, isso se afrouxa, é claro que se está indo por um caminho condenável. Os que amam a língua portuguesa, sendo ou não especialistas, assistem a esse triste espetáculo e se perguntam se vale a pena lutar para que haja dois exames ao ano, como muitos pretendem. Estamos diante de uma questão de competência, pois recursos não faltam. Quem garante que a UnB está fazendo a seleção dos examinadores de forma isenta? De todo modo, o problema está posto e merece uma ampla discussão. Não se deve deixar os candidatos com esse tipo de perplexidade, sem saber o caminho a tomar. O adequado é a norma culta, e ponto final.
A segunda década do século começa, já, a viver de inesperadas contradições, na larga visão das expectativas do futuro. Dava-se por assente o avanço da democracia, a supor, por sua vez, uma crescente secularização da vida pública e a trazida do religioso ao estrito plano das identidades culturais. Desde a Revolução de Khomeini, no Irã, foi-se ao polo oposto: aí estão os Estados islâmicos a fazer da sharia a própria norma da cidadania e sua vigência. Mas, ao mesmo tempo, a Primavera Árabe foi saudada, de início, como este empuxe profundo de uma maturação global do imperativo democrático, com a derrubada de ditadores, quase perenizados, como o da Tunísia, da Líbia, ou do Egito. Vã a esperança, no que, de logo, se evidenciou na torna desses países à dominante religiosa e, até, às vezes, ao novo exclusivismo da cidadania conferido às crenças. E ainda perdura a hesitação, no Egito, do exclusivismo político da Fraternidade Muçulmana, da plena consagração dos salafidas e sua hegemonia xiita.