
Basta? Fora?
Na manifestação do último domingo (12), em São Paulo, vi em algumas faixas, verdes e amarelas, amarradas na testa de duas jovens, duas palavras terríveis: "Basta!" e "Fora!"
Na manifestação do último domingo (12), em São Paulo, vi em algumas faixas, verdes e amarelas, amarradas na testa de duas jovens, duas palavras terríveis: "Basta!" e "Fora!"
A suposta retificação da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, negando que houvesse sobrepreço nas licitações da estatal, deixou em polvorosa os petistas, sobretudo os “grandes blogueiros” que o presidente do PT um dia identificou como militantes petistas nas redes sociais.
Surgiu o mais forte indício até agora de que um órgão do governo pode ter abdicado de sua função para proteger a presidente Dilma, fato que deve ser investigado pela oposição na CPI da Petrobras: o executivo da empresa holandesa SBM Jonathan Taylor acusou a Controladoria Geral da União (CGU) de ter retardado a investigação de corrupção na Petrobras para não atrapalhar a reeleição de Dilma.
Lembro de uma visita feita pelo professor Gildásio Amado, na época diretor do Departamento de Ensino Secundário do MEC, à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal (o Rio ainda era a capital da República). Ele iria falar a alunos e professores da FFCL a respeito da experiência que acontecia, no MEC, de criação dos Ginásios Orientados para o Trabalho(GOT).
A prisão do tesoureiro do PT João Vaccari Neto na operação Lava-Jato aproxima perigosamente os desvios de dinheiro da Petrobras das campanhas presidenciais petistas, ao mesmo tempo em que os dirigentes dos movimentos anti-Dilma ajustaram suas reivindicações à realidade e agora pedem a investigação sobre a atuação da hoje presidente, tanto no Conselho de Administração da Petrobras quanto no exercício do governo, deixando que o impeachment seja uma conseqüência das investigações, não o objetivo primordial.
Publicada em 05/05/2015
Publicada em 05/05/2015
No último dia 21 de abril, o Acadêmico Domício Proença Filho foi eleito, por unanimidade, Sócio Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.