Acadêmico e romancista Antônio Torres coordena na ABL o ciclo de conferências “África: olhares ficcionais da ABL”
Publicada em 01/06/2016
Publicada em 01/06/2016
Há um clima de restauração no ar, um misto de vingança e ressentimento de certos chacais da política. Assiste-se a uma perigosa guinada à direita, em várias frentes, que ameaça um conjunto de conquistas democráticas que não se limitam à agenda de um partido, mas a uma legítima demanda republicana, conquistada desde a década de 1990. Refiro-me às figuras agressivas, ultramontanas do Congresso, que se batem a favor da cura gay, contrários à lei da palmada e a um repertório de atitudes que seriam de fato avançadas se vivêssemos no século XVIII.
Já ensinava o ex-presidente do PT José Genoíno, nos tempos em que ainda não fora condenado pelo mensalão: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Com isso queria dizer que situações semelhantes poderiam ter conseqüências distintas, como estamos vendo hoje.
Mais uma vez o presidente interino Michel Temer titubeou para demitir um ministro envolvido em revelações que o inviabilizavam no cargo. O que mais preocupa não é simplesmente a tibieza que Temer vem revelando, que não se esvai com um tapa alegórico na mesa. A razão desse comportamento é que está no centro das atenções.
Quando se debate o que deve ser lecionado aos nossos alunos, a partir de uma nova concepção de currículo, a variedade é imensa. Estamos nos aproximando de 2018, quando as 200 mil escolas brasileiras estarão diante do desafio de implantação das novas bases curriculares. Nada menos que 45 milhões de estudantes serão orientados por dois milhões de professores, espera-se, com novos e revolucionários conceitos.
A posse de José Serra como ministro das Relações Exteriores, semana passada, assinalou uma mudança significativa entre os governos petistas e o governo interino de Michel Temer.
A semana foi marcada por uma espécie de escândalo que estava no banco dos reservas. Os áudios revelados pela imprensa e TV, citando alguns titulares dos recentes problemas nacionais -diria Nelson Rodrigues-, espantaram até mesmo as cotias do Campo de Santana.
O cientista político Octavio Amorim Neto, professor da EBAPE/FGV, escreve no Boletim Macro do IBRE-FGV de maio uma análise com três cenários possíveis para o governo Michel Temer, onde destaca a maior possibilidade de um cenário intermediário prevalecer.
Articulação contra a Lava-Jato teve efeito contrário: em lugar de extinguir ou enfraquecer a operação, fortaleceu-a.
Não consigo estar entre os que celebram fim de um vergonhoso episódio histórico — nem acredito que esteja encerrado
Uma coisa é preciso reconhecer: esses petistas são bons de mistificação na oposição. Só conseguem ficar no poder às custas de acordos espúrios como os que estão sendo revelados nas diversas investigações criminais que atingem em cheio a gestão nos últimos 13 anos.
Ao saudar o professor escolhido como “Educador do Ano 2015”, evento promovido pela Academia Brasileira de Educação, o seu presidente, Carlos Alberto Serpa de Oliveira, disse que estava esperançoso de que o exemplo frutificasse em todo o país. Trata-se de Diego Mahfouz Faria Lima, diretor da Escola Municipal Darcy Ribeiro, de São José do Rio Preto (SP).
Sempre que uma crise ganha dimensões, a judicialização política torna-se inevitável, e não é por acaso, portanto, que o Supremo Tribunal Federal está em destaque no momento, seja pelas decisões que tem que tomar, ou pelas citações em gravações de políticos em que a Operação Lava Jato é o centro das atenções.
É patética a tentativa de petistas e cúmplices de transformar as conversas gravadas pelo ex-senador Sérgio Machado em provas de que o impeachment da presidente Dilma é parte de um complô para acabar com a Operação Lava-Jato.