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Artigo

  • O lobo mau

    Um dos motivos do nosso orgulho nacional, que o próprio Lula invocou há tempos, é que não temos vulcões nem terremotos. Nossas relações com o planeta Terra são relativamente boas, temos enchentes que não chegam ao nível de furacões. Os nossos temporais produzem vítimas e estragos, mas a culpa não chega a ser da natureza, mas da legislação e da fiscalização nas áreas de risco. As tragédias que sofremos neste setor poderiam ser minimizadas.

  • Dosimetria

    Folha de S. Paulo, em 28/10/2012

    Confesso que, por isso ou aquilo, por preguiça mental ou por genérica ignorância, nunca havia me deparado com a palavra "dosimetria". Salvou-me não o Rhum Creosotado, mas os debates no STF da ação penal 470, que a plebe rude prefere chamar de mensalão. Desconfiei o que era e fui ao "Aurélio" confirmar. Resumindo, trata-se do cálculo da pena prevista nos códigos específicos para um condenado pela Justiça.

  • O lobo e o cordeiro

    Folha de S. Paulo, em 30/10/2012

    Aos 11 anos, obrigaram-me a decorar uma fábula de Esopo, reescrita em latim por Fedro. Até hoje a sei de cor: "Ad rivum eundem lupus et agnus...". O lobo e o cordeiro vieram ao mesmo rio. O lobo quis comer o cordeiro que estava sujando a água que pretendia beber.

  • Palavras, palavras

    Aprendi alguma coisa de útil ao acompanhar os debates no STF da ação penal 470. A começar pela dicotomia do assunto, que para alguns era o mensalão e, para outros, a própria ação penal 470. A lição que aprendi, tardiamente, é a fragilidade dos sinônimos -que, em linguagem verdadeira, não existem.

  • Os 80 anos de Portella

    Folha de S. Paulo, em 16/10/2012

    "'Não sou ministro. Estou ministro.' A frase, pronunciada pelo então ministro da Educação, em sua simplicidade radical ficou sendo uma das melhores expressões do velhíssimo problema que tenta definir a relação do intelectual com o poder. Pronunciou-a, em causa própria, Eduardo Portella, que aceitara o cargo num momento em que a morte da ditadura e a abertura política eram consideradas iminentes.

  • Não sabiam de nada

    Folha de S. Paulo, em 12/10/2012

    Leigo e bota leigo nisso em matéria de política e direito, volto a comentar, a meu modo e circunstância, o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Sem condições para analisar o mérito de um dos casos mais complicados do nosso tempo, vou limitar-me a algumas considerações praticamente marginais ao processo em si.

  • Projeto de Poder

    Folha de S. Paulo, em 14/10/2012

    Depois do golpe de 1964, os generais eram candidatos compulsórios a ocupar a Presidência da República, que passou a ser o cargo máximo da carreira. Na hora da sucessão, a briga era decidida pelo maior número de tropas, tanques, canhões e demais apetrechos da caserna.

  • O dilúvio da corrupção

    Teremos hoje, pelo menos assim está programado, o segundo tempo do complicado debate no Supremo Tribunal Federal, cujo placar é de 3 x 1 pela condenação da maioria dos réus da chamada ação penal 470, também conhecida como mensalão. Além do prognóstico que cada um faça sobre o resultado final, acredito que duas conclusões podem ser tiradas desde agora.

  • Marco Túlio Cícero

    Ignorante em política e em direito, mesmo assim me atrevo a dar um palpite: o PT não será o mesmo depois do julgamento no STF, que ainda não terminou. Falta o segundo tempo e o escore está na base do 3x1 a favor da condenação da maioria dos réus ou corréus --palavra que acabei de aprender e tenciono usar daqui em diante para designar não o Zé Dirceu ou o Zé Genoino, mas a humanidade inteira, na qual, a contragosto me incluo.

  • Autran Dourado

    No último domingo, morreu Waldomiro Autran Dourado, mineiro, 86 anos, nascido em Patos de Minas, autor de uma obra que vem sendo estudada, aqui e no exterior, apesar de sua discrição, que o tornou privilégio de poucos, na medida em que se dedicou quase integralmente ao ofício de escritor. Dono de um estilo inconfundível mais uma técnica do que um estilo, não cortejou a popularidade nem fez parte de grupos, isolando-se em seus contos e romances como o artista que foi.

  • Astros e ostras

    Retorno a um assunto que abordei recentemente: a necessidade de um aprimoramento da democracia representativa. Agora mesmo, uma pesquisa feita no Ceará e publicada num jornal de Fortaleza revela que mais de 70% dos eleitores já foram abordados por candidatos e seus cabos eleitorais que ofereceram dinheiro em troca de votos. Desse total, uma porcentagem significativa topou a oferta.

  • Imprensa, poder e força

    "Nos meios jornalísticos é costume apontar a imprensa como um 'grande poder' dentro do Estado. É verdade que é imensa a sua importância atual. Dificilmente se pode avaliar todo o seu prestígio. Na realidade, a sua missão é de continuar a educação do povo até uma idade avançada.

  • Poluição visual

    É com respeito e admiração que ouso discordar, em parte, do texto de Paula Cesarino Costa publicado neste mesmo canto da página A2. Com bom estilo e excelente argumentação, ela aprova o projeto carioca do museu a céu aberto, bolação de nossas autoridades municipais para integrar obras de arte no dia a dia da cidade.

  • 'Capo di tutti i capi'

    Não entendi. Marcos Valério, principal personagem envolvido no mensalão, segundo uma revista lançada na última semana, atribui a Lula toda a responsabilidade moral e operacional do escândalo, que é realmente um dos maiores de nossa história.