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Artigo

  • O funeral de César

    Nunca tantos estiveram dizendo a mesma coisa por motivos diferentes. A começar pelos editoriais da mídia e a terminar com a fala presidencial de dona Dilma, que leu sem quase emoção um texto que escreveram para ela. E, pensando bem, usou e abusou das mesmas palavras e conceitos que os ditadores do outro lado do mundo usaram por ocasião da Primavera Árabe.

  • Luz no fim do túnel

    Outro dia, almoçando com uma autoridade, alguém perguntou se finalmente o jogo seria liberado, os cassinos abertos, essas coisas. A autoridade respondeu o que podia e sabia: "isso é problema que só a Constituinte decidirá". Evidente que a Constituinte citada é a atual, pois houve e haverá outras. O bom é justamente isso: por melhor ou pior que seja a atual Constituinte, dela sairão outras cartas magnas, as quais serão juradas pelos governantes e governados.

  • Ganhando tempo

    Não acreditei no que ouvi. Mudei de canal para confirmar. Dona Dilma, muito bem produzida, continuava falando e repetiu o que eu julgara impossível: acuada pelas manifestações das ruas, ela propunha uma "constituinte específica".

  • A mídia perde o bonde

    À margem dos comentários provocados pelos últimos acontecimentos em todo o país, que, apesar de redundantes, atingiram a mídia internacional, pode-se chegar a uma constatação periférica. As manifestações e reivindicações que o povo, principalmente os jovens, levou para as ruas e praças foram criadas e operadas pelas redes sociais, que podem ser comparadas aos icebergs: a parte maior fica submersa, o que se torna visível é a pequena porção de um obstáculo que pode destruir não apenas um titânico navio, mas todo um sistema político.

  • O bolo e a sopa

    Concordo com o cronista Antonio Prata quando disse, em coluna nesta Folha, que precisamos admitir uma verdade: ninguém está entendendo nada. Exemplo: muita gente, sobretudo no governo, acreditou que os protestos nas ruas de todo o Brasil foram motivados pelo aumento de 20 centavos nos transportes públicos.

  • Uma lição do passado

    O grande assunto da semana que passou foram os protestos, que se tornaram atos de vandalismo, em São Paulo e no Rio de Janeiro principalmente, e até tiveram repercussões internacionais. Não irei comentá-los, seria uma redundância, mas vou lembrar um momento do passado.

  • "Penne arrabbiata"

    Um conhecido de vista e chapéu, como aquele cara que Dom Casmurro encontrou num trem da Central, mesmo sem chapéu, me cumprimentou e perguntou se podia bater um papo. Como as donzelas dos romances antigos, não gosto de conversar com estranhos, mas topei a liberdade e ele sentou-se na mesa onde, sozinho, eu almoçava um "penne arrabbiata".

  • O poder e a cultura

    Dos 190 milhões de brasileiros, parece que sou o único a não ser ouvido ou cheirado pelos altos e baixos escalões República. Não me dou ao respeito de usar cartão de visita, nunca precisei deles pois nunca visito ninguém e não gosto de ser visitado-mas, se tivesse de mandar imprimir esse tipo de apresentação formal, teria pelo menos um título igualmente único para ostentar: "o brasileiro que nunca foi convidado nem indicado para o Ministério da Cultura".

  • O grande bródio

    Não sei se a culpa é de dona Dilma ou de Lula. O fato é que um dos dois, ou os dois juntos, anteciparam de maneira absurda a campanha eleitoral para a próxima Presidência da República. Aliás, o PT adora e se aproveita de qualquer coisa que mobilize suas bases. Uma vez no poder, a administração prosaica e banal não entusiasma a máquina que movimenta sua decantada militância.

  • Mea-culpa

    Muitos ficaram chocados com a declaração do papa Francisco, que confessou a sua condição de pecador. Informadores de opinião, cronistas e co- lunistas de vários tamanhos e feitios lembraram os problemas e crises que a igreja está atravessando, e se o próprio papa admite ter cometido pecados, citam os escândalos das finanças do Vaticano e os numerosos casos de pedofilia de bispos e padres.

  • Dias de ira

    O prefeito do Rio foi insultado por um cidadão e revidou a ofensa com um soco na cara do cara. Em São Paulo, outro cidadão mal-humorado reclamou do barulho do sapato que os vizinhos faziam. Pegou uma arma, subiu um andar, matou o casal que estava numa boa, voltou ao elevador e nele se matou.

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