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Artigo

  • Canja de corvo

    Seguindo uma tendência do jornalismo de serviço, com dicas especiais sobre os melhores filmes, livros, shows, restaurantes e guloseimas várias, iniciamos hoje uma série de receitas não apenas saborosas mas com alguma coisa de cívico, num momento em que o povo em geral está clamando nas ruas por melhores condições de vida, saúde e vergonha.

  • O funeral de César

    Todos são homens honrados ("All honourable men"). Na cena do funeral de César, nos idos de março, Shakespeare fez Marco Antônio pronunciar o famoso discurso obra-prima da literatura universal. O mesmo se poderia dizer da sessão do STF que terminou empatada a respeito dos embargos infringentes.

  • Vésperas sicilianas

    A Sicília, como até o deputado Tiririca sabe, foi disputada durante anos entre Cartago e Roma. Era o ponto mais estratégico do Mediterrâneo, tornou-se italiana depois de algumas revoltas. Além dos limões sicilianos, que estão em moda, foi naquela ilha que nasceu a Máfia, que até hoje atua em bases parecidas com a do nosso doméstico mensalão. Giuseppe Verdi dedicou uma ópera às vésperas de uma revolta em que até um papa esteve envolvido.

  • Embargos infringentes

    Não compreendo o assanhamento da imprensa a respeito de mudanças ministeriais. Acredito que os meios de comunicação caíram numa espécie de cilada do governo. Aborrecido com as críticas que diariamente lê na mídia, críticas que nos últimos tempos arrolam escândalos e casos de corrupção nos escalões superiores e sobretudo nas ruas, o governo decide sair por uma tangente de impacto, forçando pedidos de demissão, quando quer se livrar de dois ou três personagens que o incomodam.

  • Sempre foi assim

    Dona Dilma sentou-se ao lado de Barack Obama numa dessas reuniões no exterior. Segundo a mídia, ela teria reclamado da espionagem da qual tem sido vítima por parte do governo dos Estados Unidos. Não sabemos o que Obama respondeu, mas não é difícil adivinhar.

  • Os espiões saem do frio

    Na crônica anterior, comentei dois casos históricos de espionagem em países e governos. Foram executados com a tecnologia primitiva que estava à disposição. O método mais utilizado era o do espião físico, individual. Foi assim que Portugal tomou conhecimento da Inconfidência Mineira, graças a um delator cujo nome consta dos livros escolares.

  • Maitê Proença

    Li, não sei onde, que o Fred, craque do Fluminense e da seleção, fez uma participação em novela de horário nobre. Justifica-se: depois de sua atuação na Copa das Confederações, e daquele gol antológico que derrotou a Espanha, um gol inédito no mundo, o jogador inteiramente derrubado, sem posição nem ângulo para chutar, mesmo assim decidiu a partida.

  • A supremacia do Supremo

    Semana passada foi deprimente. O bate-boca entre dois ministros do Supremo Tribunal Federal mostrou que ainda não chegamos ao ponto ótimo de uma democracia, quando o respeito pela opinião alheia por mais estranha que seja é a condição primeira e última de uma sociedade realmente livre.

  • Casa-grande e senzala

    Muito comum, nos setores da inteligência nacional, reclamar contra a existência de dois Brasis, o rico, que procura viver em ritmo de Primeiro Mundo, e o pobre, que, em alguns casos, atinge o grau da miséria absoluta, sem saúde, sem escola, sem terra, sem comida e sem nada. Evidente que existem realmente dois países dentro de um só, ou melhor, duas nações dentro de uma.

  • Nada de novo

    Programa dominical da Rede Globo apresentou assunto recorrente e requentado: os Estados Unidos monitoram dia e noite não apenas dona Dilma mas também altos funcionários do nosso governo.

  • O anarquista inofensivo

    Aqui e ali, a propósito das manifestações nas ruas e do vandalismo de alguns grupos em diversas cidades brasileiras, volta e meia há referências explícitas ao anarquismo, que muitos, da esquerda ou da direita, acham completamente fora de moda, como a virgindade, o samba-canção e o Hydrolitol.

  • O sonho de 50 anos

    Quando da passagem do século (2000-2001), alguns jornais me procuraram para saber qual, em minha opinião, era o personagem mais importante dos últimos cem anos. Muitos haviam votado em Churchill, Fleming, Kennedy e (um absurdo) até em John Lennon. Votei em Martin Luther King e acho que votei certo.

  • Gol contra

    Alguma coisa não está funcionando no Brasil — poderia dizer no mundo, mas fiquemos no Brasil, que está mais próximo da gente. Seria o caso de perguntar se não foi sempre assim, já tivemos até momentos piores, embora menos complicados.

  • Os cartéis do Abrantes

    Num filme do qual não guardei o nome, um empresário está para falir e ser preso, fez imensa fortuna obtendo empréstimos cujas garantias eram os próprios empréstimos. Além disso, descobre que a mulher o trai e propõe a fuga para um país distante e com legislação econômica mais amena.

  • Igreja e Estado

    Não é de hoje que a Igreja e o Estado, no Brasil e em outras partes do mundo, entram em choque mais ou menos ostensivo. Tivemos, no passado, alguns heróis de batina que se colocaram contra os interesses ocasionais do Estado.