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Artigo

  • O mistério da santidade

    Abordei, tempos atrás, de maneira bastante ligeira, em uma crônica, o problema da santidade. Isso me valeu algumas descomposturas de damas e mães de família, pressurosas em espinafrar um homem "que não entende nada de santidade" e que se mete, com imprudente constância, a falar no assunto.

  • Os cariocas foram à guerra

    Foi quando começaram a ser afundados os navios do Lóide Nacional. A crença pública admitiu que tais afundamentos só podiam ser atribuídos a navios nazistas. As carcaças foram promovidas a "vasos", os brios foram despertados e, na impossibilidade de despertar o gigante adormecido, despertaram o Presidente da República para a declaração de guerra.

  • O rapaz grande e engraçado

    Lembro uma história que contei há tempos. Na França, Dominique Trizt, de quatro anos de idade, divertiu-se a tarde inteira jogando, da janela, as joias de sua mãe e o dinheiro de seu pai. Do lado de fora, "um rapaz grande e engraçado" ia recolhendo as joias e o dinheiro. Até hoje a polícia procura esse rapaz grande e engraçado que incentivou a inocente brincadeira de Dominique Trizt.

  • O hino que falta

    Fileto morava, naquele tempo, com um rapaz que tentava carreira no mesmo corpo de baile do Theatro Municipal, mas desanimara porque, apesar de muito se esforçar, tinha o corpo desajustado para o balé, um pouco gordo embaixo e muito fino em cima, a cara meio encaveirada, pálida, uma cabeleira negra e farta sempre descabelada.

  • Antecedentes de 64

    Olhando da perspectiva do tempo, é pena que o brasileiro não seja mais cordial, como antes afirmavam os cientistas sociais. Cordialidade que, mais cedo ou mais tarde, brotará de suas raízes para constituir um perfil nacional do qual estamos nostálgicos, como o doutor Fausto naquele monólogo inicial, que "chorava continuamente os bens que não perdeu".

  • Fim da matéria

    Um momento de indecisão ao subir a escada. Irá esbarrar com o quadro. É sua melhor obra em quase 20 anos de pesquisa e trabalho. A única que realmente valeu alguma coisa, que fugiu aos padrões convencionais, às repetições. E agora está abandonada e imersa no bar onde só se pensa em trepadas, negócios, piadas. Talvez tivessem substituído o quadro, muitos pintores gostariam de ter obra pendurada ali. Embora de costas, ele sente que o quadro é o seu.

  • DNA da espionagem

    Bem antes de 1964, os serviços de informação e de inteligência do Departamento de Estado norte-americano já dispunham de tecnologia suficiente para rastrear o encontro num quarto de hospital de dois personagens secundários (ou nem isso) no episódio da deposição de João Goulart.

  • Romance sem palavras

    Zapeando pelo guia de filmes, dei com o resumo de um filme bem ordinário, "Havana", que tem passado com frequência na TV a cabo. Com Robert Redford, a produção tentava reproduzir o clima e o dilema final de "Casablanca", com os últimos dias da ditadura de Batista e a chegada dos revolucionários liderados por Fidel Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos numa contrafação de "Casablanca".

  • Mania de perseguição

    De uns tempos para cá ocorre comigo um fato curioso: encontrar amigos ou conhecidos nas mais disparatadas ocasiões e nos mais inusitados lugares. Como que um Frestão me acompanha os passos, transformando carregadores de aeroportos em ministros de Estado, motoristas em poetas, camelôs em colunistas sociais.

  • O que é a verdade?

    Folha de S. Paulo, em 28/01/2014

    Recebi, semanas atrás, não sei se uma intimação ou um convite, para comparecer à Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, de São Paulo.

  • A ordem do dia

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/01/2014

    Meus camaradas: Estamos todos reunidos aqui, ao pé da pátria amada, para render tributo ao dia de hoje. Em nosso calendário cívico, a data de hoje é, sobretudo cara aos que verteram seu generoso sangue em defesa de nossa integridade territorial. Refiro-me, como é claro, aos valorosos soldados desconhecidos que tombaram no campo de batalha, regando com seu sangue enobrecido os nossos mais claros e supinos ideais de brasilidade.

  • Do diário de um seminarista

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/01/2014

    Grave incidente para perturbar a nossa tranquilidade, provocado pelo próprio senhor arcebispo. Veio enfurecido do palácio, para desabafar aos gritos com os nossos superiores, que nada tinham a ver com a história.

  • Golfinhos e condor

    Folha de S. Paulo (RJ), em 21/01/2014

    O editor de um segundo caderno encomendara a Irineu, um free-lancer que estava sempre disponível, uma pesquisa sobre os golfinhos da baía de Guanabara, golfinhos que constam do escudo oficial da cidade do Rio de Janeiro, mas ausentes, há mais de um século, das águas que a cercam.

  • Início de caso

    Folha de S. Paulo, em 31/12/2013

    Tudo mudou quando, na manhã de um domingo, olhando da janela do quarto do hotel para a praia, vi uma jovem que acenava para mim, querendo falar comigo. Nunca a tinha visto, em Cabo Frio nem em lugar nenhum. Mas era uma jovem bonita, de cabelos lisos, usando uma calça jeans esfarrapada, uma blusa verde mal abotoada, presa na cintura por um laço mal dado.

  • A ordem do dia

    Folha de S. Paulo, em 12/01/2014

    Meus camaradas: Estamos todos reunidos aqui, ao pé da pátria amada, para render tributo ao dia de hoje. Em nosso calendário cívico, a data de hoje é, sobretudo cara aos que verteram seu generoso sangue em defesa de nossa integridade territorial. Refiro-me, como é claro, aos valorosos soldados desconhecidos que tombaram no campo de batalha, regando com seu sangue enobrecido os nossos mais claros e supinos ideais de brasilidade.