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Artigo

  • Vozes de 1964

    Em seu livro de memórias, JK conta que, em 1962, viajando de São Paulo para o Rio de carro, ia meditando sobre as dificuldades nacionais quando, ao passar por Aparecida, olhou o Santuário de Nossa Senhora e ouviu uma voz interior que, na ocasião, parecia a própria voz da padroeira nacional. A voz lhe pedia que salvasse o Brasil.

  • A imprensa mudou

    Quando comecei a trabalhar na imprensa, no remotíssimo século 20, o grosso do noticiário dos jornais eram muitos então, o assunto capaz de atrair o leitor, era a campanha frustrada contra o jogo do bicho. Havia fortalezas em todos os cantos da cidade e do país, o nome dos principais bicheiros era conhecido e tinha o privilégio de abastecer não apenas a editoria policial, mas as colunas sociais.

  • Tudo é possível

    No início desta semana, lembrei a morte súbita (por infarto) de Paulo Francis, que estava sendo processado nos EUA por altos funcionários da Petrobras.

  • Paulo Francis e a Petrobras

    Não era, por natureza e vontade, um jornalista investigativo. Sempre bem informado, culto e o mais inteligente em sua época, Paulo Francis morreu quando estava sendo processado nos Estados Unidos, morte quase súbita, após um período de depressão.

  • Traídos e traidores

    Com a proximidade do 1º de abril, venho recebendo pedidos da mídia em geral para dar um depoimento sobre o golpe de 1964. Querem saber quem tinha mudado de lado, apoiado a deposição de João Goulart e depois se voltado contra o regime totalitário que os militares instauraram naquela data.

  • Um novo Cid

    Tudo vai dar certo? Estamos na metade do terceiro mês de um ano que promete muita briga. As previsões variam e, aqui do meu canto, não vejo muitas razões para o otimismo. Sou pessimista por formação e gosto disso, desde que eu me entenda se é que algum dia consegui, por distração ou falta do que fazer, entender alguma coisa, principalmente a mim mesmo.

  • Tanta água

    Na primeira vez que fui a Israel, em 1961, o grande assunto era a renúncia de Jânio Quadros. Fui com Adolpho Bloch. Ficamos hospedados no King David. A imprensa noticiou a presença de dois jornalistas brasileiros, Adolpho era bastante conhecido naquele país. Era nome de uma escola e do Observatório Nacional.

  • A ditadura das épocas

    Joaquim Pinto Montenegro, meu tio e um dos homens que mais admirei, morava num casarão em Friburgo, relíquia da qual se dizia ter sido usada por dom Pedro 2º para encontros com uma de suas amantes. Os entendidos garantiam que era um dos patrimônios mais significativos do estilo colonial. Na manhã daquele dia, deitado na rede histórica que havia comprado no Ceará, viu uma nuvem de poeira levantada por uma van que parara em seu portão.

  • Momento da verdade

    Mais um Carnaval, estamos aí, quer dizer, eu não estou com nada e em nada, muito menos nesse "aí" genérico e abstrato. Na verdade, se todos estão aí, eu prefiro estar ali e vice-versa. O Carnaval não me repugna, como a tantos outros, mas não me deslumbra.

  • Rosas amarelas

    Cada cidade tem, mais ou menos, o Carnaval que merece. No Paraná, o Carnaval é alegre. Em Recife e Olinda, predominam a tradição, a festa burilada pelas troças, os maracatus.

  • A eternidade do minuto

    O teto era creme, as paredes eram creme, o chão estava revestido de placas em cor amarelada que parecia creme. Uma caixa, nunca uma casa ou quarto, na qual tudo era creme, menos o leito, branco, que se destacava como peça maior do complicado labirinto de aparelhos que faziam um barulho suave mas irritante.

  • O mistério da santidade

    Abordei, tempos atrás, de maneira bastante ligeira, em uma crônica, o problema da santidade. Isso me valeu algumas descomposturas de damas e mães de família, pressurosas em espinafrar um homem "que não entende nada de santidade" e que se mete, com imprudente constância, a falar no assunto.

  • Os cariocas foram à guerra

    Foi quando começaram a ser afundados os navios do Lóide Nacional. A crença pública admitiu que tais afundamentos só podiam ser atribuídos a navios nazistas. As carcaças foram promovidas a "vasos", os brios foram despertados e, na impossibilidade de despertar o gigante adormecido, despertaram o Presidente da República para a declaração de guerra.

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