Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Pesquisar

Pesquisar

Foram encontrados 1949 itens para sua busca (exibindo de 331 a 345)

Boletim

  • Ano 2014

    Notícias do Acadêmico Alfredo Bosi

    Publicado em 23/05/2014

    O Acadêmico Alfredo Bosi acaba de lançar, na qualidade de editor responsável, o número 80 da revista de Estudos Avançados, órgão do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. O dossiê principal do número versa sobre os 50 anos do Golpe Militar de 1964. O dossiê abre-se com um texto do Acadêmico José Murilo de Carvalho historiando os antecedentes e as causas do golpe. Artigos do Acadêmico Carlos Heitor Cony, reunidos em O Ato e o Fato, estão reproduzidos na revista. Saiu na revista Pesquisa, órgão oficial da Fapesp, uma resenha da obra “Entre a Literatura e a História”. O autor da resenha, Prof. Pedro Meira Monteiro, docente de Literatura Brasileira na Universidade de Princeton, foi laureado em 2013 com o Prêmio de Crítica Literária da Academia Brasileira de Letras.

Artigo

  • O guarda da Porta Marina

    Em 24 de agosto de 79 (d.C.), o soldado montava guarda na Porta Marina. As cidades eram muradas e a Porta Marina era a principal porque ficava voltada para o mar. Quando o Vesúvio entrou em erupção, o soldado que estava de plantão viu aquela massa de cinza e fogo avançando sobre a cidade, sobre a porta da qual tomava conta.

  • Assanhamento

    Nas últimas semanas, diariamente, as primeiras páginas dos nossos jornais e as primeiras chamadas dos noticiários da televisão, com certa monotonia e uma incerta crítica às nossas autoridades, revelam dúvidas e lamentações contra a Copa do Mundo.

  • Tiririca e Rubem Braga

    Voltou à discussão nos meios acadêmicos a validade das adaptações de obras da literatura universal para o chamado público infanto-juvenil, na maioria em fase escolar. Tempos atrás, houve um escândalo quando, num vestibular em São Paulo, caiu o texto de uma música do Tiririca, que por sinal, tinha um caráter racista.

  • Bolsa de rapé

    No último sábado, a "Ilustrada" publicou reportagem –de certa forma, dialogando com minha crônica de domingo– sobre as adaptações de obras-primas, consideradas um insulto literário a autores como Machado de Assis e outros clássicos.

  • Onde está a verdade?

    Contrariando o parecer da Comissão Nacional da Verdade (Brasília), uma Comissão também da Verdade (São Paulo), que tomou o nome de Vladimir Herzog, concluiu que o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi vítima de um atentado na rodovia que liga o Rio a São Paulo, em 22 de agosto de 1976.

  • A grande solução

    Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro, que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do fim da ditadura militar.

  • Lugar proibido

    É um aglomerado comum diante da morte. Não preciso firmar a vista e ver o cadáver do menino, que me parece enrijecido e denso, pousado sobre o asfalto cheio de sol e de cheiros do mundo. Não sou chegado a piedades nem aprecio defuntos. Mas, talvez misto de curiosidade e ira, alguma coisa me chama, motivo para amaldiçoar o dia que nasce para todos e se estraga.

  • O que é a Verdade

    Li com atenção a crônica de Ruy Castro, "Nós em 2214", em que coloca o juízo que a posteridade fará do nosso tempo. Segundo Ruy, a humanidade daqui a 200 anos, não entenderá a idolatria que temos pelo automóvel, o maior vilão de nossa atualidade.

  • Naufrágios

    Uma das regras mais rígidas da navegação marítima estabelece que em caso de naufrágio iminente ou possível o comandante é o último a deixar o navio. Tivemos, recentemente, dois casos que desmentem a tradição.

  • A era de ouro

    Um dos clichês mais batidos no cinema, principalmente nos velhos filmes de faroeste, mostra uma pequena cidade do interior na santa paz do Senhor, meninos tomando banho numa cachoeira, o sino da igreja tocando alegremente, chamando os fieis para o ofício religioso, o dono do bar servindo um refrigerante inocente para o carteiro da comunidade, numa mesa redonda, quatro cowboys jogando damas, uma velha vitrola fanhosa tocando "Oh, Suzana", um cachorro tomando sol e olhando um passarinho.

  • O último aniversário

    19/4/1950. No fim das coxilhas, acima dos capões que marcam a savana verde, a umidade avermelhada do Sol se anuncia, lentamente, num céu metálico e áspero. A claridade é pouca e, de quando em quando, um peão passa ao longe, para a faina diária. No alpendre da casa principal, paredes nuas, três entradas em forma de ogivas, o gaúcho de bombachas, prepara pausadamente o primeiro chimarrão do dia.

  • A herança maldita

    Amigos e desconhecidos, quando esbarram comigo, ou eu com eles, costumam perguntar qual seria a maior herança do regime militar de 1964. Onde e em qual medida a ditadura contaminou a vida pública nacional no atual estágio em que se encontra.

  • A imprensa mudou

    Quando comecei a trabalhar na imprensa, no remotíssimo século 20, o grosso do noticiário dos jornais eram muitos então, o assunto capaz de atrair o leitor, era a campanha frustrada contra o jogo do bicho. Havia fortalezas em todos os cantos da cidade e do país, o nome dos principais bicheiros era conhecido e tinha o privilégio de abastecer não apenas a editoria policial, mas as colunas sociais.

  • Vozes de 1964

    Em seu livro de memórias, JK conta que, em 1962, viajando de São Paulo para o Rio de carro, ia meditando sobre as dificuldades nacionais quando, ao passar por Aparecida, olhou o Santuário de Nossa Senhora e ouviu uma voz interior que, na ocasião, parecia a própria voz da padroeira nacional. A voz lhe pedia que salvasse o Brasil.