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Referências da cultura nordestina no Brasil serão discutidas no quinto “Seminário Brasil, brasis” realizado pela ABL

 

A Academia Brasileira de Letras promoveu o quinto “Seminário Brasil, brasis” de 2011, que trabalhou o tema “Feiras de Caruaru e de São Cristóvão: comércio ou laboratório?”, com a presença de Sylvia Nemer, Ivanildo Sampaio e José Neumanne. Participação especial de Maurício Kubrusly.

Reconhecidas  pelo poder público como Patrimônios Culturais Imateriais, as feiras de Caruaru, em Pernambuco, e de São Cristóvão, no Rio, bem características dessas expressões econômicas e culturais - as feiras livres - que nasceram de forma espontânea, tornaram-se objetos de laboratório para estudiosos, submetidas a muitas interrogações  sociológicas, e acabaram por se transformar em espaços de espantoso alcance e importância na vida social  pernambucana e carioca.

Sob a coordenação geral do Acadêmico e Presidente da ABL Marcos Vinicios Vilaça e coordenação do Acadêmico Marco Maciel, o seminário aconteceu no dia 25 de agosto, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca e transmissão ao vivo pelo portal da ABL.

"O "Seminário Brasil, brasis" tem trazido a  esta Casa os saberes vários e todas as manifestações históricas e artísticas.  No caso de Caruaru, basta lembrar as expressões culturais como o baião, o xaxado, o movimento armorial, Ariano Suassuna,  Mestre Vitalino, Luiz Gonzaga, Câmara Cascudo, as bandas de pífanos, sua presença no Nordeste e a forma como se estenderam para todo o Brasil, com adaptações como as que se encontram em São Cristóvão, para percebermos a importância desse debate"-.  afirma o  Presidente Marcos Vinicios Vilaça.

O “Seminário Brasil, brasis” tem patrocínio do Bradesco e da Bradesco Seguros.

Saiba mais

Sylvia Nemer

É bacharel (1993) e mestre em História pela PUC-Rio (1996), especialista em Jornalismo Cultural pela UERJ (2001) e doutora (com doutorado sanduíche entre 2003 e 2004 na Universidade Paris-X) em Comunicação pela UFRJ (2005).

Com a tese “Glauber Rocha e a literatura de cordel”, publicada pela Edições Casa de Rui Barbosa em 2007, recebeu o Prêmio Casa de Rui Barbosa (2005), o Prêmio Silvio Romero (2005) e menção honrosa do Prêmio Capes de Teses (2006). Professora substituta de História da UFRJ (2006-2007), coordenadora da “Oficina de Cordel” (projeto de extensão desenvolvido em 2007 na UFRJ que envolveu estudantes da universidade e alunos da rede pública de ensino do município do Rio de Janeiro), pesquisadora bolsista da Fundação Casa de Rui Barbosa (2006-2008), pesquisadora do Projeto Cordel desenvolvido pela Fundação Casa de Rui Barbosa com apoio do Programa Petrobrás Cultural (2008), organizadorado livro “Recortes contemporâneos sobre o cordel” a ser lançado em breve com
o selo FCRB/FAPERJ.

José Nêumanne Pinto

Jornalista:

  • “Diário da Borborema”, Campina Grande, PB - Repórter (1968/69);
  • “Folha de S. Paulo” - Repórter (1970/75);
  • “Jornal do Brasil” - Repórter da sucursal de São Paulo (1975/83) - Secretário de redação (1983) - Chefe da redação (1984) - Repórter especial da sucursal de São Paulo (1985/86);
  • “O Estado de S. Paulo” - Editor de política (1986/88) - Editor de opinião (1988/89) - Editorialista (1989/91)
  • TV Manchete de São Paulo – Comentarista político – Em 1990 e 1991.

Escritor:
 
Coautor dos livros:

  • Partidos e Políticos - Editora JB, Rio de Janeiro, RJ (1986);
  • A Constituição que nós Queremos - Editora Salamandra, Rio de Janeiro, RJ, (1988);
  • Jornalismo é... - Zenon, Associação Brasileira de Anunciantes e Associação Brasileira de Imprensa, São Paulo, SP (1997);
  • Com a palavra – Lazuli Editora, São Paulo, SP (2004);
  • Dicionário temático da Lusofonia – foi um dos 358 especialistas lusófonos, escolhido para redigir verbete sobre a história política brasileira no projeto dirigido e coordenado por Fernando Cristóvão, auxiliado por Maria Adelina Amorim, Maria Lúcia Garcia Marques e Suzana Brites Moita) – Texto Editores e Associação de Cultura Lusófona, Lisboa, Portugal (2005);
  • Histórias inesquecíveis – Oficina do Livro, São Paulo, SP (2006).

Ivanildo Sampaio

Bacharel em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, iniciou sua carreira ainda estagiário da Sucursal da Editora Bloch em Pernambuco, escrevendo seus primeiros textos para as Revistas Manchete e Fatos & Fotos.

Concluído o Curso, foi contratado pelo Jornal do Commercio de Pernambuco, onde exerceu as funções de Editor Regional, Editor da Primeira Página e Colunista diário.

Voltou à Bloch, como profissional, e foi transferido para a sede da Empresa, no Rio de Janeiro, onde trabalhou cinco anos, como repórter e redador na Divisão de Projetos Especiais.

Foi redator e produtor de programas da TV Educativa (RJ) e Coordenador de Comunicação do Projeto Minerva (Radio MEC); redator de programas da TV Tupi; redator de textos da agência CRC - Companhias Reunidas de Comunicação; repórter freelancer da Agência EFE e do Diario de Barcelona.

De volta a Pernambuco, foi Editor de Economia e da Primeira Página do Diário de Pernambuco; chefe da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (gestão Everardo Maciel), Chefe de Redação e Editor de Telejornais da TV Globo Nordeste durante seis anos; chefe da Assessoria de Comunicação do Sistema Fiepe; consultor de imprensa da MPM Propaganda/Nordeste.

Há 24 anos é Diretor de Redação do Jornal do Commercio.

Tem artigos e crônicas publicados em várias antologias; escreveu, em parceria com o jornalista Ernani Régis, Quincas Borba no Folclore Político.  

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25/8/2011

11/08/2011 - Atualizada em 10/08/2011