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Prêmios apenas como estímulo

 

Ser indicada a prêmios não é nenhuma novidade para a imortal da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon. Entre diversas homenagens, a escritora já recebeu o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras (2005), da Fundação de mesmo nome, na Espanha, e Prêmio Internacional de Literatura Juan Rulfo, o mais importante da América Latina (1995). “Não é verdade que as pessoas não se importam em serem reconhecidas. Mas, nem o reconhecimento, nem os prêmios escrevem os meus livros”, garante.

Nélida nasceu no Rio de Janeiro, em maio de 1937. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do mesmo estado e chegou a ser editora de diversas revistas no Brasil e no exterior. Seu primeiro livro foi “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”, publicado em 1961, que trata da dualidade entre perdão e pecado.

De lá pra cá, Nélida já produziu 17 livros, entre seleções de contos e romances, traduzidas para diversos países. Sua mais nova obra, “Aprendiz de Homero”, será lançada em fevereiro. “Mais do que ser uma mulher influente na literatura nacional, o importante é que me identificam como uma escritora séria, com obra, com um projeto literário, com um serviço prestado à língua portuguesa e à literatura do Brasil”, diz a escritora que também foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.

Gazeta Mercantil (SP) 5/12/2007

05/12/2007 - Atualizada em 05/12/2007