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Paulo Venancio Filho faz conferência em homenagem a Iberê Camargo

 

O ciclo de conferências Quatro centenários, da Academia Brasileira de Letras, sob coordenação do Acadêmico, embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, apresentou sua quarta palestra – Iberê Camargo: o exercício da pintura – com o curador, crítico de arte e professor Paulo Venancio Filho. O evento foi realizado na terça-feira, dia 27 de maio, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.

A Coordenação geral de todos os ciclos de conferências deste ano é do Acadêmico e poeta Antonio Carlos Secchin.

Os ciclos de conferências são transmitidos ao vivo pelo portal da ABL.

Serão conferidos certificados de frequência.

Saiba mais

O palestrante

Paulo Venancio Filho é curador, crítico de arte, professor titular na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou textos sobre vários artistas brasileiros, entre eles Antonio Manuel, Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Lygia Pape, Waltércio Caldas, Mira Schendel, Franz Weissmann, Iberê Camargo e Anna Maria Maiolino. Foi curador de exposições em instituições nacionais e internacionais, como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Paço Imperial, Tate Modern e Kunsthauss Zürich.

O homenageado

Iberê Camargo é um dos mais importantes artistas plásticos do século XX. Autor de uma obra extensa, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, nasceu em Restinga Seca, no interior do Rio Grande do Sul, em novembro de 1914, tendo passado grande parte de sua vida no Rio de Janeiro.

Desde a juventude, mostrou-se atraído por personalidades independentes, como Guignard e Goeldi. Na Europa, estudou com mestres como Giorgio de Chirico, Carlos Alberto Petrucci, Antônio Achille e André Lothe.

Ao longo de sua vida, Iberê Camargo sempre exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual. Teve sua obra reverenciada em exposições de renome internacional, como a Bienal de São Paulo, a Bienal de Veneza, a Bienal de Tóquio e a Bienal de Madri, e integrou inúmeras mostras no Brasil e em países como França, Inglaterra, Estados Unidos, Escócia, Espanha e Itália.

O pintor morreu aos 79 anos, em Porto Alegre, em agosto de 1994, deixando um acervo de mais de sete mil obras. Grande parte delas integra hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

20/5/2014

20/05/2014 - Atualizada em 19/05/2014