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A história do Nejar

 

Ricardo Cravo Albin

Não, não se trata de uma história qualquer. O título acima nomeia uma imponente História com agá maiúsculo. Refiro-me à 'História da Literatura Brasileira’, recém-Iançada pela Ediouro, hoje uma das maiores editoras do País. Seu autor é poeta consagrado, integrante da Academia Brasileira de Letras e, vê-se agora, polemista de escol, não fosse o bardo Carlos Nejar também jurista e advogado.

Pois nosso poeta, tão vário em talentos, espraia em quase 600 páginas de erudição (e boa escrita) a definição do que se entende por literatura, seus escritores e suas culminâncias.

Nejar perfila, soprado pela originalidade, os momentos de êxtase literário. Ou seja, os livros que constituem a configuração da arte do escrever do homem brasileiro.

Desde a carta de Pero Vaz de Caminha até a suspiros de essência, de eloqüência ou de pura simplicidade provocados por autores como Castro Alves, Euclides da Cunha, Ériço Veríssimo, Drummond, Cabral ou Bandeira.

A História da Literatura de Nejar - definitiva, originalíssima, além de estimulante e até atrevida - abriga centenas de nomes. Todos interligados pelo fio mágico de uma história de verdade.

Vale registrar - para quem ainda não sabe - que Carlos Nejar é um poeta de reconhecimento universal. Seus livros, traduzidos para Iínguas diversas (inglês, francês e espanhol), conquistam leitores no mundo todo. E alguns de seus romances estão sendo negociados com cineastas, que os transformarão em filmes de longa metragem.

Nejar acompanha seu conterrâneo Mário Quintana: escreve para leitores que são seus contemporâneos. E não para armas plantadas no passado nevoento.

O Dia (RJ) 21/1/2008

20/01/2008 - Atualizada em 20/01/2008