Assista ao vivo ao Ciclo de Conferências "Presenças Acadêmicas: A Memória Reverenciada", com a presença do Acadêmico Evanildo Bechara, em homenagem à memória do Acadêmico Aurélio Buarque de Holanda (1910-1989).
Sob a coordenação do Acadêmico Cícero Sandroni, as próximas conferências terão como temas: Carlos Chagas Filho, pelo Acadêmico Moacyr Scliar, dia 22/7; e, encerrando o ciclo, Miguel Reale, pelo Acadêmico Celso Lafer, dia 27/7.
"A Memória Reverenciada: Aurélio Buarque de Holanda" acontece no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca.
Saiba mais
Aurélio Buarque de Holanda, ensaísta, filólogo e lexicógrafo, foi o quarto ocupante da Cadeira nº 30 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 04 de maio de 1961. Natural de Passo de Camaragibe, Alagoas, nasceu em 03 de maio de 1910 e faleceu em 28 de fevereiro de 1989, no Rio de Janeiro – estaria completando 100 anos de nascimento em 2010. Diplomou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1936. Antes, em 1930, fez parte de um grupo de intelectuais que exerceria forte influência literária no Nordeste, como Valdemar Cavalcanti, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Raul Lima e Rachel de Queiroz, entre outros.
Foi secretário da Revista do Brasil (1939-1947). Nessa época, publicou em 1942 o livro de contos “Dois mundos”, premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1944, e o ensaio "Linguagem e estilo de Eça de Queirós", em 1945. Antes, em 1941, começou a atividade que absorveria grande parte de sua vida e que, de certa forma, suplantaria a de escritor. Foi quando o convidaram a executar um trabalho lexicográfico, como colaborador do “Pequeno dicionário da língua portuguesa”. A preocupação pela língua, a paixão pelas palavras, levou-o a elaborar o próprio dicionário. Em 1975, publicou o “Novo dicionário da língua portuguesa”, conhecido por “dicionário Aurélio”, ou apenas “Aurélio”, nomes dados pela sociedade.
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13/7/2010
13/07/2010 - Atualizada em 12/07/2010
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