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Acadêmicos Arnaldo Niskier e Marcos Vinicios Vilaça participam de Jornada Literária

 

Os Acadêmicos Arnaldo Niskier e Marcos Vinicios Vilaça participaram, no dia 2 de outubro, quinta-feira, da Jornada Literária “Manuel Bandeira, poeta da alma”. O encontro, que se encerra no dia 3 de outubro, sexta-feira, é consequência do convênio de cooperação entre a Academia Brasileira de Letras e o Centro de Estudos Brasileiros (CEB) da Universidade de Salamanca, Espanha. O espanhol e Sócio-Correspondente da ABL Antonio Maura também participará do evento.

Marcos Vinicios Vilaça fez a palestra de abertura sobre o tema “Manuel Bandeira na poesia e na cultura do Brasil”, às 10 horas. Logo após, foram abertos os debates. A conferência de Arnaldo Niskier, “Manuel Bandeira e a revolução modernista na literatura brasileira”, foi realizada às 12h20min. Antonio Maura participa, no dia 3, às 16h30min., sobre “Paisagens de Pasárgada: a poesia de Manuel Bandeira”.

De acordo com os organizadores, a jornada se propõe a debater todas as linhas temáticas relacionadas com o Manuel Bandeira, sua obra, bem como sua poesia, ensaio, crônica e narrativa. As palestras versarão também sobre as etapas da produção e evolução percorridas pelo autor. Outro tema a ser tratado será o lugar do poeta na história da literatura brasileira, além da leitura e interpretação de seus poemas e textos, muitos traduzidos em diversos países. Ainda segundo a programação, haverá especial interesse em torno da comparação do trabalho de Bandeira com os de autores espanhóis e europeus.

Saiba mais

NA ABL

Terceiro ocupante da Cadeira nº 24 da ABL, eleito em 29 de agosto de 1940, na sucessão de Luís Guimarães, e recebido pelo Acadêmico Ribeiro Couto, em 30 de novembro de 1940, Manuel Bandeira (M. Carneiro de Sousa B. Filho) foi professor, poeta, cronista, crítico e historiador literário. Nasceu em Recife, Pernambuco, em 19 de abril de 1886, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde estava radicado, em 13 de outubro de 1968. Por intermédio do amigo Ribeiro Couto, Bandeira conheceu os escritores paulistas que, em 1922, lançaram o movimento modernista. Não participou diretamente da Semana, mas colaborou com textos publicados em diversas revistas literárias.

Como crítico de literatura e historiador literário, revelou-se sempre um humanista e consagrou-se pelo estudo sobre as Cartas chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga, pelo esboço biográfico de Gonçalves Dias, além de ter organizado várias antologias de poetas brasileiros e publicado o estudo Apresentação da poesia brasileira. Em 1954, publicou o livro Itinerário de Pasárgada, no qual, além de memórias, expõe todo seu conhecimento sobre formas e técnicas de poesia, o processo de aprendizagem literária e as sutilezas da criação poética. Sua obra foi reunida nos volumes Poesia e Prosa, em 1958, contendo numerosos estudos críticos e biográficos.

3/10/2014

26/09/2014 - Atualizada em 25/09/2014