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ABL torna públicos, em seu site, textos Acadêmicos de acesso restrito, até então

 

A Academia Brasileira de Letras acaba de lançar em seu site o piloto do projeto Palavras: Tributos e Homenagens, que torna públicos textos de Acadêmicos construídos a partir de pronunciamentos feitos em sessão. De fácil acesso e navegação, pesquisadores, estudantes e internautas em geral poderão conhecer no ícone “Palavras” informações que antes eram restritas. Saberão, por exemplo: o que pensavam Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Jorge Amado, Antonio Houaiss e muitos outros sobre questões da vida cultural brasileira. O coordenador é o Acadêmico Ivan Junqueira.

Os principais objetivos do projeto são: estruturar uma base de dados constituída de textos dos Anais da Academia Brasileira de Letras; criar um instrumento de pesquisa formado por textos de inconteste valor literário, mas que ainda permanecem restritos à esfera acadêmica; e possibilitar a pesquisadores e aos internautas em geral acesso a um material que envolve questões relevantes da vida cultural do país.

São textos por meio dos quais os Acadêmicos celebram os confrades, antecessores ou contemporâneos. Muitos dos trabalhos mostram a convivência do autor com o homenageado – ou a análise de sua obra –, propiciando um novo olhar sobre sua biografia e a bibliografia.

“Diz-se – e não sem razão – que a Academia Brasileira de Letras é a casa da memória, aquela em que, graças à palavra, o passado se faz presente nas homenagens e tributos prestados aos confrades que já deixaram o nosso convício, em particular o do plenário, onde, todas as quintas-feiras, reúnem-se os Acadêmicos, não apenas para as conversas durante os chá, mas sobretudo para os debates, as comunicações, as decisões e as efemérides celebradas nas sessões ordinárias”, afirma o Acadêmico Ivan Junqueira.

De acordo com o coordenador do projeto, trata-se, talvez, da mais antiga tradição da ABL, quando, a partir de fins de 1896, um punhado de homens de letras decidiu que deveriam ter uma morada oficial, o que somente iria se concretizar em 1923, quando o Governo francês doou o Petit Trianon à instituição. “A cada sessão plenária de quinta-feira, portanto, relembra-se a vida e a obra de um confrade já falecido, sendo o texto dessa efeméride recolhido aos Anais que a Casa vem publicando desde 1994”.

Saiba mais

Palavras: Tributos e homenagens

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3/12/2013

02/12/2013 - Atualizada em 02/12/2013