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Abertura da exposição “Educação pede passagem” na ABL

 

A Academia Brasileira de Letras, a Associação Brasileira de Educação, a Sociedade Brasileira de História da Educação e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro convidaram para a abertura da exposição "Educação pede passagem", em comemoração aos 85 anos da Associação Brasileira de Educação (ABE), que foi realizada no dia 10 de novembro, às 18h, na Galeria Manuel Bandeira.

A exposição traz o arquivo da ABE como agenda principal de reflexão, com a finalidade de tornar acessível ao público especializado e em geral o seu rico acervo.

A ABE foi fundada por intelectuais, sob a liderança do Professor Catedrático da Escola Politécnica e da Escola Nacional de Belas Artes, Heitor Lyra, em 1924, com a finalidade de trazer para um primeiro plano a discussão sobre "as maiores necessidades de nosso ensino".

A mostra revela ao público a irrelação entre a biografia e história em um texto sobre o engajamento de intelectuais diante de questões públicas. Em painéis, registram-se as experiências pessoais e profissionais dos seus fundadores, em narrativas construídas por renomados estudiosos da educação brasileira, e dedica um espaço especial às mulheres pioneiras da educação: Armanda Álvaro Alberto, Ana Amélia carneiro de Mendonça, Branca de Almeida Fialho, Isabel Lacombe.

Em vitrines estão expostos documentos importantes como a primeira edição do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, a correspondência do "esforço de Guerra", livros autografados, revistas, registros, folhetos de exposições, anais das Conferências.

O visitante encontrará na exposição um espaço interativo para ele registrar sugestões sobre "as maiores necessidades de nosso ensino" nos dias atuais.

Saiba mais

Cumprindo os ideais dos fundadores, a ABE desenvolveu intensa atividade político-cultural, tomando um conjunto de providências que deram à nação não só uma consciência perceptiva dos problemas de educação pedagógicas sobre Brinquedos Infantis, Literatura Infantil e Arquitetura Escolar; publica revistas; faz inquéritos, realiza cursos e, sobretudo, promove as Conferências Nacionais de Educação.

Privilegiar o arquivo da ABE é resultado de uma escolha e conduz um itinerário. O que justifica essa escolha é o fato de ser o arquivo um lugar que reúne experiências desenvolvidas e vividas pelos seus principais protagonistas. O arquivo fala dele próprio, revelando as vozes que o criaram. Num intercâmbio corrente e informal, homens e mulheres elaboraram uma agenda política para a educação escolar brasileira: educação pede passagem para resolver o problema de formação do homem brasileiro, de sua qualidade e do seu vigor.

Em uma associação profissional livre não cabiam disposições monolíticas de problemas. Para florescer de modo vigoroso, interlúdios de discussões entre os protagonistas sobre os caminhos a percorrer, o trabalho a ser realizado e o modo de proceder, tornaram-se indispensáveis. Nos interlúdios, a ABE encontrou sua razão intelectual de existência. E foi para eles que seu arquivo se fez necessário. Neles, buscamos a inspiração para organizar o roteiro e os espaços da exposição.

10/11/20009

05/11/2009 - Atualizada em 05/11/2009