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Artigos

 
  • Os primeiros cursos superiores

    Ao chegar ao Brasil, contemplando o por-do-sol tropical, com Marte e Mercúrio visíveis no céu vespertino, D. João encontrou problemas cruciais. Um deles, que o emocionou mais, o absoluto atraso em matéria de educação. Havia muitos analfabetos, sobretudo entre os escravos, e nenhuma escola de nível superior. Se algum jovem abonado quisesse adquirir conhecimentos profissionais mais elevados, o destino seria a Universidade de Coimbra, onde se formaram 527 brasileiros entre 1772 e 1800.

  • Conquista de partidos

    Quem diria que Gilberto Kassab, debutante em política, iria conquistar adesões que os velhos políticos não conquistaram. Ele tem, agora, o apoio do PMDB e atrai o PSDB, ficando, portanto, forte, capaz de ganhar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, se as coisas forem confirmadas até a eleição.

  • O "jardim antropológico" é uma insensatez

    TODOS OS países americanos se confrontaram com a questão indígena. É indiscutível que em todos eles a relação entre europeus colonizadores e a população nativa foi originariamente conflituosa. Esse conflito conduziu ao extermínio das populações costeiras (Brasil), levando os nativos a se refugiarem no interior remoto de cada um desses países.

  • Amor-próprio ferido

    RIO DE JANEIRO - Mais por cautela do que por temperamento, não sou dado a exaltações, mesmo assim, volta e meia me descubro um carioca exaltado, apesar dos milhões de motivos que o Rio me dá para a vergonha própria e a miséria coletiva. Em momentos de fossa urbana, não adianta pensar no Cristo do Corcovado, em Machado de Assis ou nas garotas de Ipanema. A solução é enfiar o rabo entre as pernas e assumir o mico de ter nascido e de viver numa cidade com tantos e tais problemas.

  • Itaparica e a questão amazônica

    Bem verdade que eu não estou lá, no centro dos acontecimentos, mas procuro permanecer sempre bem informado sobre o que se passa na ilha, porque lá sempre nos encontramos na vanguarda do pensamento nacional, desde o tempo em que a moda era a antropofagia e nós fomos dos primeiros a comer portugueses. (Depois passamos também a comer portuguesas, mas esta já é outra questão, não confundamos as coisas.) Cheguei mesmo a tentar obter a opinião de Azeda (pronuncia-se Azêda), que teve a gentileza de me atender no orelhão do Bar de Espanha. Procurei-o porque ele representa, de várias formas, a opinião do povão da ilha e seria muito esclarecedor conhecê-la.

  • Fusão de laboratórios

    O BNDES fez incluir nos jornais de grande circulação no Brasil uma exposição sobre a indústria farmacêutica brasileira e o seu plano de criar a Superfarmacêutica empresa nacional a partir de alianças.

  • Cultura popular

    A presença do embaixador Jerônimo Moscardo na presidência da Fundação Alexandre de Gusmão está levando ao povo um conhecimento maior de nossa história e de nossa cultura, numa continuação de seu trabalho desde que foi Ministro da Cultura do governo Itamar Franco. Embaixador na Romênia, ali desenvolveu uma atividade incessante no setor: fundou uma biblioteca brasileira, ligada à própria universidade local, promoveu a tradução de inúmeros livros brasileiros inclusive uma, de Gilberto Freire, nos 50 anos do lançamento de "Casa Grande e Senzala" no Brasil.

  • Ser ou não ser - eis a questão

    RIO DE JANEIRO - Sinceramente, não entendi a necessidade da reconstituição do assassinato da menina Isabella. Os advogados dos dois indiciados conseguiram evitar que o pai e a madrasta confirmassem, na cena do crime, as alegações que até aqui haviam prestado nos vários depoimentos aos delegados. A reconstituição foi feita com dublês.

  • Bento XVI - Direitos Humanos e terrorismo

    O Papa Bento XVI marcou junto às Nações Unidas um avanço irreversível na consciência dos Direitos Humanos para o nosso tempo. Declarou que os problemas e os desafios à segurança internacional não poderiam ser objeto de discussão apenas pelos militares. E especialmente no julgamento de indigitados terroristas. Ou melhor, do seu não julgamento, tanto já lá vão para três anos a demora nas prisões de Guantánamo de mais de quatrocentos afegãos e iraquianos, detidos quando da invasão americana, na virada do século, em Kabul.

  • A brasilidade de José Veríssimo

    José Veríssimo foi o primeiro ocupante da cadeira n° 18 da Academia Brasileira de Letras. Foi jornalista militante, crítico severo, o Severíssimo, não poupou o sempre louvado Coelho Neto, e o seu Rei Negro; elegendo como “ex-libris” a inscrição Pelo Nome, procurou segui-la, não deixando sair-lhe fácil o elogio.

  • Novamente Lula

    As pesquisas de opinião revelam o que não se imagina nos bastidores da política e em outros bastidores. Por exemplo, as pesquisas apontam que Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os 50% para um "terceiro turno", considerando como ele mesmo disse que não dá para fazer tudo em 8, 9 ou 10 anos...

  • O Paraguai de Lugo e o Brasil de Lula

    Fernando Lugo, eleito presidente no Paraguai, dá conta, ainda que atrasado, do profetismo da mudança que o Vaticano II viveu com a ação da Igreja na América Latina. È solitariamente também que o faz, ao contrário do que no Brasil permitiu o fenômeno conjunto da mobilização com as estruturas sindicais e de toda aspiração dos excluídos, organizada de forma inédita pelo PT.

  • Agrotóxicos à mesa

    À falta de matéria mais interessante, um dos jornais de grande circulação em São Paulo deu a seguinte manchete: Tomate, Morango e Alface têm excesso de agrotóxicos.

  • Uma nova literatura

    Dentro ou fora de festivais literários, o Rio de Janeiro sempre recebe atrações da cena internacional, pela sua indiscutível capacidade de imantar mitos. Foi assim na década de 20, quando trouxe para o nosso convívio Albert Einstein, já famoso, e mais recentemente quando foi a vez de Mário Vargas Llosa, um dos maiores escritores contemporâneos.