[1] Educação: as primeiras ideias
[2]Aproveito uma viagem a Vassouras (Fazenda São Luís da Boa Sorte) para realizar uma boa meditação sobre o destino da educação brasileira?
[1] Aproveito uma viagem a Vassouras (Fazenda São Luís da Boa Sorte) para realizar uma boa meditação sobre o destino da educação brasileira?
[3] Num momento em que a democracia no Brasil está sob ataque, o economista Edmar Bacha, um dos pais do Real e membro da Academia Brasileira de Letras, escreve um importante trabalho sobre a relação da democracia com o desenvolvimento econômico, a ser publicado no próximo número da Revista Brasileira, veículo oficial da ABL.
[5] Livros registram catástrofes que nos assombraram ao longo dos tempos. Diques romperam em Brumadinho, mataram centenas de pessoas, famílias perderam tudo o que tinham, e ficou por isso. Caso nunca resolvido.
[3] O aparato policial montado com dias de atraso na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, demonstra que é possível manter a ordem dentro dos limites da lei. As manifestações bolsonaristas falharam em todo o país, pois os governos estavam organizados para controlá-las. Nunca foi tão importante manter um sistema preventivo de inteligência, porque estamos sendo alvo de esquema terrorista, organizado e financiado como objetivo de derrubar o governo.
[1] Aproveito uma viagem a Vassouras (Fazenda São Luís da Boa Sorte)para realizar uma boa meditação sobre o destino da educação brasileira. Acompanho com natural curiosidade as primeiras palavras do ministro da Educação, ex-governador do Ceará Camilo Santana, de 54 anos de idade e pertencente aos quadros do PT.
[1] A reação do país a esses atos terroristas precisa ser a mais enérgica possível. Para desestimular outras manifestações e ensinar aos perdedores que a democracia tem duas faces?
[3] A tentativa de golpe contra o novo governo provocou uma inédita reação inequívoca de apoio às instituições democráticas, vindas de todos os lados, internamente e do exterior. Até mesmo representantes da extrema direita ideológica da França e da Itália, comprometidos com o jogo democrático, se pronunciaram contra o vandalismo como ação política. Assim como, para vencer a eleição, Lula levou o PT para o centro, idealizando uma frente ampla partidária.
[3] Em várias partes do mundo democrático, as Cortes Supremas estão sendo contestadas pelo poder político, seja por governos de esquerda, como na Argentina, seja por direitistas, como em Israel. Trata-se do poder eleito enfrentando o não eleito, que interfere cada vez mais. No Brasil, prosseguimos com uma disputa ferrenha entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e ativistas de extrema-direita, que começou com a instalação, em 2019, do inquérito das fake news que atingiram a honra de ministros do Supremo, e se desdobrou em outro, das milícias digitais.
[12] Um país só existe como país quando é capaz de produzir uma cultura própria, alguma coisa que o diferencie dos outros. Repito: uma cultura própria que dirá primeiro o que ele é. E depois o que ele quer ser.
[3] Faz bem o presidente Lula de aproveitar a primeira reunião ministerial amanhã para dar um freio de arrumação em seu ministério. Esse novo governo está batendo cabeça em público desde o primeiro dia. É preciso dar uma organizada nessa falação toda, impedir que a empolgação de ter voltado ao poder provoque os estragos que vem provocando.
[3] Não houve nos anos recentes nenhum candidato que tenha assumido a Presidência da República com o país tão dividido quanto hoje, e com uma expectativa de futuro tão restrita quanto neste terceiro mandato de Lula. Pouco mais da metade dos brasileiros espera que o governo seja 'ótimo' ou 'bom', índice menor que todos os recentes presidentes eleitos tiveram. Nem mesmo Dilma Rousseff, que também venceu a reeleição derrotando o tucano Aécio Neves por pequena diferença, teve pela frente uma oposição tão bem organizada como a que espera por Lula, mesmo que Bolsonaro tenha perdido grande parte do seu capital político com a fuga patética.
[16] O tempo é algo em que vivemos, com que não nos conformamos e que festejamos. Os versos de T. S. Eliot, que sempre cito, dizem tudo: 'O tempo presente e o passado / esta?o ambos talvez no tempo futuro, / e o tempo futuro esta? contido no tempo passado.' Já o Padre Vieira explicava que 'se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é o futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro'.
[5] Passando pela Marginal Pinheiros, dei com a roda-gigante destinada a ser a maior da América Latina. Minúsculo pano vermelho (parecendo balãozi-nho) mostrava-se agarrado a uma das cabines. Estremeci, a memória me remeteu aos meus 22 anos. Em um domingo de 1958, eu voltava de um show, promovido pelo jornal Última Hora e dei carona para Marlene França, atriz baiana nascida em Uauá, descoberta aos 14 anos por Alex Viany em Rosa dos Ventos, lançado em 1957. Ela veio para São Paulo disposta a fazer carreira, e fez. Ao passarmos pelo Parque Shangai, no centro, vimos a roda-gigante. Ela arregalou os olhos: 'Lô' - assim me chamava -, 'vamos dar uma volta?'. Na entrada, outro pedido: 'Me dá um balão vermelho?'.
[12] Eu tinha acabado de completar 10 anos de idade e ouvia sozinho, no rádio da sala, a final da Copa de 1950 contra o Uruguai, uma moleza para quem já tinha derrotado por goleada dois europeus de prestígio. Quando o locutor anunciou o fim do jogo me danei a chorar. Fui então para a varanda tentar esquecer a desgraça e lá senti que não passava mais nada pela rua São Clemente, a via movimentada em frente à nossa casa. Meu irmão mais velho me disse que agora seria sempre assim, ninguém ia se expor depois do vexame da Seleção.
[20] O que fazer para retomar mínimos de funcionalidade no Supremo?, eis a questão. Antes de seguir no tema é preciso recusar, veementemente, proposta (que vem sendo apresentada por alguns grupos) de fechar o órgão, recorrendo à força, o que nenhum espírito democrático deve admitir. Pois nada pode ser pior que a volta da Ditadura?
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