
O pior Congresso dos últimos tempos
[2]O país acompanhou, voto a voto, até, praticamente, os últimos segundos, a opção entre Aldo e Nonô para a presidência da Câmara. Viveu-se um miniplebiscito, a conservar ainda o governo Lula a plena iniciativa no tempo minguante, para manter a confiança do outro Brasil, que o elegeu em 2002. Ganhou o Planalto as maiorias possíveis, a custo, sem retoques, nem maquiagens, empalmando a contagem que lhe permitisse vencer a oposição e a onda temporã do velhíssimo mar de lama, reacordado pelo fantasma lacerdista. O governo foi ao rolo compressor, contou com os votos do baixo clero e reafirmou as políticas da coalizão e das reformas - nariz apertado ou não - do primeiro biênio petista.