
Lula e os leões
[2]Não tenho certeza, mas acho que entre as leituras de Lula ao longo da vida, está o "Tartarin de Tarascon", de Alphonse Daudet, uma das obras-primas que até hoje me encanta quando estou triste, triste de não ter jeito.
Não tenho certeza, mas acho que entre as leituras de Lula ao longo da vida, está o "Tartarin de Tarascon", de Alphonse Daudet, uma das obras-primas que até hoje me encanta quando estou triste, triste de não ter jeito.
Até há muito pouco tempo, o que se falava sobre a sucessão estadual era especulação, uma prática corrente nas colunas políticas da mídia impressa.
O MEC, ao longo da história, sofreu todo tipo de influência. Quando era moda apresentar soluções de direita ou de esquerda, divertimo-nos bastante com idéias até generosas, mas que não entraram no domínio objetivo da prática.
Tenho para mim que três narrativas mais ou menos curtas serão, daqui a alguns séculos, consideradas típicas do clímax que a ficção em prosa alcançou, como sucessora do poema-que-conta-história, no período que veio de Tolstoi aos dias de agora. São "A morte de Ivan Ilyitch", do próprio Tolstoi, o "Velho e o mar", de Ernest Hemingway, e "A morte e a morte de Quincas Berro D'água", de Jorge Amado.
Não sei não, mas o presidente da República que mais mudou ministério foi JK. Dizia ele que não tinha compromisso com o erro: quando sentia que um ministro ou auxiliar não estavam dando conta da tarefa que lhe atribuíra (ele tinha 30 metas a cumprir), o mundo podia vir abaixo, mas ele substituía o ministro que não estivesse sintonizado com o seu ritmo de trabalho e as suas prioridades.
Está se tornando regra no Brasil a contratação, pelas empresas, de administradores profissionais. São, em geral, administradores de empresas egressos da Fundação Getúlio Vargas ou de diferentes escolas, pois há muitas, recebendo, todos os anos, numerosos candidatos a futuros bons empregos.
Está em funcionamento, em Brasília o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, que hoje presido com muita honra. A ele incumbe zelar, como órgão auxiliar do Senado, pelas questões normativas que se referem à radiodifusão e às telecomunicações brasileiras.O nosso pensamento é comprometer o CCS com a valorização da língua portuguesa, hoje tão maltratada. Por que, por exemplo, não estimular a realização de programas de rádio e TV que abordem tal problema, de suma gravidade para a nossa cultura?
O governo federal decretou intervenção em hospitais da Prefeitura do Rio de Janeiro. O motivo não deixa de ser verdadeiro e grave: há descalabro nos hospitais municipais, mas há também descalabro na rede federal da saúde. As verbas da União são insuficientes, as existentes não são repassadas normalmente, o mesmo acontecendo com as verbas destinadas à educação.
Dois articulistas da Folha de S.Paulo , Vinícius Torres Freire e meu confrade na Academia Carlos Heitor Cony, escreveram, por coincidência, sobre o mesmo assunto, o "Partido dos Economistas". Cada um no seu ponto de vista, mas coincidindo na tese. A da vitalidade do "partido" e sua ascendência sobre os governos, muito especialmente sobre o governo -acentuo eu - do presidente Lula.
Passamos duas semanas discutindo se os congressistas devem ter seus vencimentos aumentados. A mídia e a opinião pública estão esculhambando a pretensão, com argumentos mais do que manjados e repetidos à exaustão sempre que o tema entra em debate.
Realmente, como vocês devem estar cansados de me ver repetir, não se pode querer tudo neste mundo. Há gente, contudo, como eu, que continua neuroticamente tentando. E não consegue, claro. Por exemplo, aqui com o juízo coçando, eu ia falar mal do governo outra vez. Como também já disse, não é que eu goste de falar mal do governo. Pelo contrário, queria falar bem, mas sabem como é, às vezes fica difícil (lá ia eu de novo, mil perdões). Pronto, não vou falar mal do governo. Mas aí outro problema que me aflige se apresentou, como é também freqüente: um dos meus acessozinhos de pernosticismo, no título acima, com o uso de uma palavra que nem mesmo está registrada nos dicionários que consultei, embora sua formação me
OS GREGOS FORAM GRANDES mestres em descrever o comportamento humano através de pequenas histórias, que costumamos chamar de “mitos”. Todas as gerações que vieram depois deles - da psicanálise de Freud (com o complexo de Édipo, por exemplo) aos filmes de Hollywood (como o Morpheus, de “Matrix”) - terminaram por beber desta fonte.
Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.
Está previsto nos livros e proclamado pelos profetas de todos os tempos e feitios: o mar subirá e tragará, com suas ondas, as cidades dos homens. A terra se transformará numa bola de fogo, arderá em 50 C e derreterá os gelos polares que engrossarão os oceanos e inundarão as casas, os jardins, as garagens e o metrô. Quem o diz não é o nordestino barbado e magro, saído de um filme de Glauber Rocha, gritando aos ventos que o sertão virará mar e o mar virará sertão. Tampouco os santos que de norte a sul percorrem o chão da pátria, bordão colorido à mão, sino preso nas canelas magras, anunciando a todos, irmãos e irmãs, que os tempos são chegados, as profecias, cumpridas e que o fim do mundo está próximo.
Na Constituição de 1946 foi incluído um dispositivo deixando para a legislação ordinária a elaboração de uma lei orgânica do sindicalismo. Os sindicatos estavam sob o domínio permanente do governo, isto é, de Vargas.
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