
Saúde: você decide
[2]“Hipócrates, o pai da medicina, já afirmava que o clima da região, o alimento que a pessoa ingere, a maneira como ela vive, enfim, tem tudo a ver com o estado de saúde”
“Hipócrates, o pai da medicina, já afirmava que o clima da região, o alimento que a pessoa ingere, a maneira como ela vive, enfim, tem tudo a ver com o estado de saúde”
Antes que a confusão aumentasse, o melhor era saber exatamente o que se deveria fazer
Em Paris surge uma controvérsia sobre conservação e restauração. Discute-se a Carta de Veneza, a bíblia do Iphan, feita com ajuda de Rodrigo Mello Franco de Andrade. Aqui ela tem uma interpretação que vai se consolidando em dogma, como se não tivesse uma visão de maleabilidade, sem fugir ao seu objetivo maior que é salvaguardar o patrimônio artístico e histórico.
RIO DE JANEIRO - Luis Edgar de Andrade está lançando pela Objetiva um livro curioso e ao mesmo tempo de grande valia para os necessitados. "Quatorze Santos de Emergência" relata a biografia, os milagres e a eficiência de determinados santos do calendário católico em ocasiões especificas de vários males do espírito e do corpo.
O novo livro de Arnaldo Niskier, "Branca Dias, o martírio", é dos mais contundentes de nossa literatura sobre a Inquisição no Brasil. O clima de desassossego, criado pela presença das Visitações do Santo Ofício em Pernambuco, na Bahia, na Paraíba, no Maranhão, transformava a prática da religião, por parte dos judeus, numa atividade clandestina e criminosa.
RIO DE JANEIRO - Para explicar e justificar a sua posição política e ideológica de hoje, o presidente Lula referiu-se à idade, que ainda não é muita, dizendo que uma pessoa velha que insiste em ser da esquerda deve ter problemas, do mesmo modo que um jovem direitista deve ser problemático.
Entramos numa sala meio escura. Um professor, que é também engenheiro, está com as mãos em dois tanques, onde é trocada a água para garantir a vida dos lindíssimos peixes ornamentais que fazem o seu balé natural. Ele não pode falar e pede silêncio. Nessa hora, os ruídos são desaconselháveis.
No primeiro ano de trabalho, um novo Governo opera com o orçamento aprovado no exercício anterior, elaborado naturalmente de acordo com os planos e promessas daqueles que concluem os seus mandatos. Assim, o que for pensado como novidade só terá viabilidade a partir de 2008, com a intercorrência de fatos que abrangem as conjunturas nacional e internacional. Ou seja, muita coisa deixa de ser atual.
Por que alguns governos democráticos têm bom desempenho e outros não?, indaga o cientista político Robert Putman na obra "Comunidade e democracia", cujo objetivo é contribuir para a compreensão do modo como as instituições formais influenciam a prática da política e do governo. Disso decorrem outras perguntas: "Mudando-se as instituições mudam-se também as práticas? O desempenho de uma instituição depende do contexto social, econômico e cultural? Se transplantarmos as instituições democráticas, elas se desenvolverão no novo ambiente, tal como no antigo? Ou seria que a qualidade de uma democracia depende da qualidade de seus cidadãos, e portanto cada povo tem o governo que merece?".
“Chegamos à conclusão de que existem, pelo menos, dois Brasis, um formado de pessoas que botam a boca no mundo, que se queixam, que reclamam; e outro constituído por gente cujos métodos podem ser conhecidos, mas cujo pensamento não o é. E esta incógnita torna o terrorismo pior do que ele realmente é”
No artigo da semana passada falei aqui do Tempo (com maiúscula mesmo) no livro mais recente de romanista Autran Dourado, "O senhor das horas". Hoje estou de novo no Tempo, mas de um poeta, no livro de sonetos de Luiz F. Papi, "Irreparabile Tempus".
O mundo global sofreu, com o enforcamento de Saddam Hussein, o choque inédito de uma execução ao vivo, acarretando verdadeiras revulsões da consciência do nosso tempo. Vivemos a barbárie do cadafalso, bem como a intolerabilidade de um despotismo, incapaz de se mascarar sob razões de Estado ou da realpolitik de uma soberania, machucada por invasões estrangeiras e golpes e contragolpes de cliques políticas. A condenação internacional contrastou com o espetáculo local de um "dente por dente", pedida por um Estado quase tribal, do talião sem mercê. Não se contiveram os carrascos e a entourage xiita, nesse espetáculo de insultos frente ao condenado, com a corda já no pescoço. Diante da velha guilhotina, o terror sempre respeitou a última palavra do executado, no recado a se transformar num post scriptum de mármore.
Não há guarda-chuvacontra o poemasubindo de regiões onde tudo é surpresacomo uma flor mesmo num canteiro.
Parece que durou pouco o empenho de Lula em colaborar com os governadores do Sudeste no combate à violência. Citando nominalmente o caso do Rio de Janeiro, ele classificou o banditismo de terrorismo, abrindo uma larga frente de operações do governo federal na ajuda aos governos estaduais que mais sofrem com o crime organizado.
Foi uma bonita posse, em Brasília. Os discursos e declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na data solene, revestiram-se da fundamental característica de sinceridade. Inclusive quando falou demoradamente sobre os seus planos de dar ao país uma educação de qualidade. Não temos lembrança de quem tenha prometido tanto, no início de um mandato de quatro anos.
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