
Delação e consciência cívica
[2]Viraremos o ano com as intermináveis denúncias de corrupção da Petrobras, acrescidas do inventário dos dinheiros desviados, num somatório que já não comove mais o imaginário coletivo. Teríamos chegado ao teto da possível indignação cívica que comporta a nossa cultura. Não obstante, fica a indagação: se antecipado o conhecimento desse tsunami, comprometer-se-ia de vez a reeleição de Dilma? De toda forma, já se esteriliza o aguardo de novas revelações no labirinto dos desmandos da nossa maior empresa.