Vamireh Chacon faz na ABL a terceira palestra do ciclo “O problema da interpretação”
[1]Publicada em 10/09/2014
A coordenação é do Acadêmico e professor Domício Proença Filho, Secretário-Geral da ABL, e teve transmissão direta pelo portal da ABL.
Publicada em 10/09/2014
A coordenação é do Acadêmico e professor Domício Proença Filho, Secretário-Geral da ABL, e teve transmissão direta pelo portal da ABL.
A entrada em cena da candidata Marina Silva com ares de favorita tornou a campanha eleitoral mais aberta e franca por parte dela e do candidato do PSDB Aécio Neves. É natural, os dois disputam o mesmo espaço, isto é, a possibilidade de derrotar a presidente Dilma no segundo turno. O próprio Eduardo Campos achava que quem fosse ao segundo turno contra a presidente venceria as eleições, diante do clamor da sociedade por mudanças.
Vivemos muitos anos de angústia com as dúvidas do Conselho Nacional de Assistência Social a propósito dos certificados de filantropia, que chamamos de Cebas. A pretextos variados, esse órgão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem postergado a concessão dos certificados aos organismos vinculados ao sistema CIEE, de tantos e tão notórios serviços prestados aos jovens brasileiros. Para se ter ideia, em 2014, depois de 50 anos de frutíferas atividades, o Centro de Integração Empresa-Escola registra o atendimento a cerca de 13 milhões de estagiários, o que não deixa de ser um número altamente expressivo. Na verdade, um recorde.
O caso do jato Cessna que vem dando dor de cabeça à direção do PSB por ser, ao que tudo indica, produto de uma obscura transação que envolve laranjas e dinheiro não contabilizado, trouxe para a herdeira política Marina Silva uma questão adicional, que reforça as supostas contradições de sua candidatura.
O papa Francisco não nos garante apenas o aggiornamento da Igreja, mas uma inédita prospectiva. Não se trata, porém, de um testemunho profético, nem, também, se o testemunho seria esgotado falando-se apenas de esperança. Não deparamos um estrito otimismo sobre o futuro, mas uma determinação de buscar convergências e multiplicar opções em que, inclusive, a Boa Nova do evangelho seja mais do que um simples acordar de um depósito de verdades. Aí está, de saída, não o clássico clamor da Igreja pela paz, mas a indução direta dos governantes à conversação e ao desbloqueio das ditas questões irredutíveis de um conflito.
Ontem deve ter sido o dia mais difícil da presidente Dilma nos últimos tempos, só teve notícia ruim. Pela manhã, o anúncio oficial de uma recessão econômica, à noite a pesquisa Datafolha no Jornal Nacional anunciando o que a maioria já previa: Marina Silva alcançou-a no primeiro turno, preparando a ultrapassagem previsível nas próximas sondagens, e tem vitória confirmada no segundo turno por 10 pontos de vantagem.
Esta eleição teve aspectos e mudanças que a tornaram singular, o pior e mais trágico o acidente que vitimou o Eduardo Campos, morto no momento em que alcançava seus voos para cumprir um futuro. Talvez tenha sido ele que lançou o tema do velho e do novo, que sempre se renovou em todas as eleições e todos os momentos de troca de governo.
Esta eleição teve aspectos e mudanças que a tornaram singular, o pior e mais trágico o acidente que vitimou o Eduardo Campos, morto no momento em que alcançava seus voos para cumprir um futuro. Talvez tenha sido ele que lançou o tema do velho e do novo, que sempre se renovou em todas as eleições e todos os momentos de troca de governo.
Entramos num momento delicado da campanha eleitoral, em que a tendência majoritária do cidadão comum parece ver em Marina Silva a sua representante para a tão almejada mudança de hábitos e costumes nacionais, que começa necessariamente pela maneira de fazer política.
Havia um trabalho subterrâneo para que o Departamento de Estado expulsasse Chaplin do território norte-americano.
Não foi somente dona Dilma e outras autoridades brasileiras que reclamaram dos grampos telefônicos que sofreram do Departamento de Estado norte-americano. Outros chefes de governo, na Europa e na Ásia, também se sentiram insultados quando perceberam que seus telefones estavam violados pela CIA ou outra entidade afim. Medo de outro atentado igual ao que atingiu o World Trade Center em 11 de setembro de 2001? Dados de situação econômica e militar de outros Estados?
A candidata Marina Silva atravessa talvez o melhor momento de sua campanha, apesar de ter passado a ser o alvo dos adversários. Acontece que é muito difícil atacá-la por seus supostos defeitos, como tomar decisões com base na religião, e ela pode prometer tudo, como qualquer candidato de oposição faz. O fato de estar em ascensão nas pesquisas permite a Marina posar de vítima quando lhe interessa, e partir para o ataque quando e como quiser.
Desafiado pelo ex-ministro Ernane Galvêas, aceitei a ideia de discutir os grandes problemas da educação brasileira no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. É composto por uma plêiade de profissionais bem sucedidos em suas respectivas áreas de atuação.
Na nossa história política recente não houve presidente que tenha sido eleito com maioria parlamentar, mesmo Fernando Henrique em 1994, que fez uma coalizão com o então PFL já na campanha eleitoral. Em 2003, eleito presidente, Lula poderia ter feito uma coligação para governar com o PMDB, mas rejeitou a aproximação depois que seu chefe do Gabinete Civil José Dirceu fizera os entendimentos partidários, e acabou se entregando ao mensalão para montar sua base aliada no Congresso.
Não foi propriamente uma surpresa quando o amigo José Pastore me comunicou a morte do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Ele já se encontrava doente há tempos, mas sempre é um choque quando se está diante da triste realidade da perda de um grande brasileiro.
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