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[1]Publicada em 11/02/2007 (atualizada em 12/02/2007)
Publicada em 11/02/2007 (atualizada em 12/02/2007)
Publicada em 08/02/2007 (atualizada em 09/02/2007)
Publicada em 08/02/2007 (atualizada em 09/02/2007)
Publicada em 07/02/2007 (atualizada em 08/02/2007)
Publicada em 07/02/2007 (atualizada em 08/02/2007)
É Duverger, esse notável estudioso da política, quem profundamente analisa a organização da contenda política, aquilo que ele chama "a luta pelo poder". Temos de distinguir entre pequenos partidos e partidos pequenos. A linha divisória está na tradição ideológica e nos fins pragmáticos. Os "pequenos partidos" são criados com o aproveitamento de brechas legais para colocar a vida partidária no balcão de negócios. São agrupamentos pessoais, sem nenhuma legitimidade, que fazem dessas minúsculas legendas cartório de registro de candidatos e mercadoria de aluguel de siglas e espaços de televisão. É evidente que há exceções.
Ives Gandra da Silva Martins, ex-presidente da Academia Paulista de Letras, além de um inspirado poeta, na vida profissional dedicou-se ao magistério e à advocacia tributária. Resultado: tornou-se um dos maiores profissionais do Brasil nessa complexa área. Tem autoridade para proclamar que "o excesso de tributos promove escassez de desenvolvimento".
O Brasil arrancou em Davos a atenção final dos donos do mundo pela força e surpresa do recado de Lula. Não se tratava apenas do benefício do contraste com o bucanerismo bufão de Chávez, diante de uma platéia conhecedora dos trunfos e blefes de um monopólio estatal do petróleo e do pelego populismo que permite a sua benemerência. O confronto cresce ao associarmos, de vez, democracia e desenvolvimento e, sobretudo, ao liame público-privado na correção da injustiça estrutural do país. O PAC recém anunciado garante o carreio do depósito compulsório dos fundos previdenciários à infra-estrutura da economia, e ao avanço de um processo de urbanização com emprego crescente, à perder de vista.
A vitória de Arlindo Chinaglia marcou de vez o primeiro lance, a longo prazo, do nosso situacionismo no mandato que se abre. Aí está a fusão objetiva do PT e do PMDB na rotação da presidência do Parlamento, com vantagem para o partido do doutor Ulysses, a comandar a Casa para o acerto das candidaturas em 2010. A nova frente, com todos os seus arrebites, contrastou, afinal, com a opção imobilista dentro do governo, da candidatura Aldo, a que se atrelou, atarantado, o PFL. Deu um presente inesperado à Lula: o despedaçamento antecipado da oposição, diante do rolo compressor do Planalto no Congresso.
Denúncias da mídia sobre uma possível "entrega" da Amazônia, juntamente com uma série de televisão, muito bem feita, que narra o que teria sido a atuação do Brasil no caso do Acre, chamam a atenção para o problema, dos mais importantes para os que lutamos pela integridade do País. Livro de meados do século XX, de Artur César Ferreira Reis, "O Amazonas e a cobiça internacional", já nos chamava a atenção para o perigo.
“A pergunta que alguém inevitavelmente lhe fará é: mas por que você odeia esse pobre homem? Você não precisa responder. Você é o Diabo, você tem suas idiossincrasias”
Ontem instalou-se uma nova Legislatura. Longe está o tempo em que esse fato não era tido como o exercício da rotina da democracia representativa. O Brasil atravessou o seu gargalo político com absoluta tranqüilidade e sabedoria. Muitas nações ainda patinam nessa direção, algumas com grande desenvolvimento econômico. A China em algum momento terá de confrontar-se com a liberdade política. Na antiga Cortina de Ferro, muitos países ainda têm hipotecas democráticas a pagar.
O Brasil está ganhando a batalha do ensino, mas, lamentavelmente, estamos perdendo a guerra pela educação. No primeiro caso, avanços expressivos em todos os níveis e modalidades foram conquistados nos últimos 10 anos. Nada menos de 99% das crianças têm acesso ao ensino fundamental e 94% delas estão matriculadas na primeira série, segundo o IBGE – Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), de 2005. Muitos dos êxitos se devem à criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), e é de esperar que, mais do que uma continuidade do esforço empreendido nos dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso, a promulgação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) renda frutos para eliminar carências ainda persistentes, como as acentuadas taxas de evasão e repetência.
O CONTOHá muitos anos, vivia um homem que era capaz de amar e perdoar a todos que encontrava em seu caminho. Por causa disso, Deus enviou um anjo para conversar com ele.
Como será a educação do futuro, em nosso país? As leis educacionais sempre se referem à erradicação do analfabetismo, em "x" anos. Tudo balela. Hoje, ainda exibimos 16 milhões de analfabetos entre 15 e 34 anos de idade. Eles pesam sobre a nossa população economicamente ativa. A educação infantil jamais foi prioritária e não se vislumbra qualquer grande projeto para acabar com essa deficiência na origem.
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