
O preço alto da greve
[2]Três meses sem aulas e uma reposição de araque fazem mal ao sistema e nem significam ganhos apreciáveis do magistério.
Três meses sem aulas e uma reposição de araque fazem mal ao sistema e nem significam ganhos apreciáveis do magistério.
De todos os chefes de Estado do mundo, e talvez da história, desconfio que Dona Dilma seja a que mais aparece e se expõe na mídia. Mesmo os ditadores que podem e gostam de aparecer, ela ganha de longe.
Tanto se avolumam as candidaturas republicanas, tanto se afirma a exclusiva opção por Hillary Clinton, entre os democratas. E só avulta, neste momento de previsões, a constância surpreendente de seu avanço frente a qualquer rival do GOP, como é chamado o Partido Republicano.
Por mais que os petistas e seus apaniguados nas redes sociais queiram transformar em grave ato terrorista a bomba caseira que atingiu a sede do Instituto Lula em São Paulo, é preciso ter cautela para caracterizá-lo dessa maneira.
Passei três semanas de julho na Europa, entre o trabalho (pouco) e o descanso (a que reluto a me entregar). Ainda agora escrevo da Sardenha.
O vocabulário da política está infiltrado de termos da página policial: ameaças, intimidação, perseguição, temor, pressão. Todo mundo anda assustado.
A advogada Beatriz Catta Preta acabou validando sua convocação pela CPI da Petrobras com as acusações que fez a seus membros. Ela agora tem a obrigação de depor, não para dizer quanto ganha ou de onde vem o dinheiro que paga seus honorários, mas para detalhar as ameaças que diz ter recebido.
A decisão da advogada Beatriz Catta Preta de fechar seu escritório de advocacia e desistir da profissão diante das ameaças que diz ter recebido depois que o empresário Julio Camargo acusou o presidente da Câmara Eduardo Cunha de ter recebido US$ 5 milhões de propina no escândalo da Petrobras é o toque dramático de uma situação escandalosa: o atual presidente de um dos poderes da República, o segundo na linha de sucessão presidencial, é acusado de coagir e ameaçar pessoas e empresas, utilizando-se de sua influência na Câmara.
É interessante observar como uma instituição criada em 1834 lida com os mecanismos da modernidade
No reforço do Estado Islâmico nos últimos meses, de par com a recusa maciça europeia à migração árabe e africana, o advento político crescente da direita de Le Pen, na França, ampliou a inquietação com o avanço do fundamentalismo, hoje, como tônica identitária do Primeiro Mundo.
A história do vice-almirante (engenheiro naval) Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, preso na Operação Lava-Jato acusado de corrupção, é a história de um projeto grandioso de tentativa de domínio por parte da Marinha brasileira do ciclo nuclear.
A alegação é que o chamado sistema de ‘carona paga’ praticaria concorrência desleal. Mas se é isso, por que não equipará-los em direitos e deveres?
Tudo indica que o Estado brasileiro está dominado por esquemas de corrupção que se espraiaram muito além da Petrobras, baseados no distorcido conceito de "presidencialismo de coalizão", que passou a ser a desculpa esfarrapada para a distribuição de cargos em órgãos vitais da economia brasileira, como a Eletronuclear.
Ao comentar com ironia a pressão para que deixe a presidência da Câmara dos Deputados se for denunciado pela Procuradoria-Geral da República, o deputado Eduardo Cunha deu uma boa demonstração de como os valores éticos estão em desuso na nossa política diária.
Estão fazendo uma onda contra dois dos maiores artistas brasileiros: Caetano e Gil, ídolos incontestáveis da música popular brasileira. Motivo mais que injusto: os dois fazem nesta terça (28) apresentação em Israel, o que foi tomado como uma adesão ao Estado judeu contra a causa palestina.
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