
Elegia à bala perdida
[2]Nada tenho contra os motoristas de táxi, embora pouco recorra a eles. Mas outro dia, justamente quando houve a última guerra na Rocinha entre dois bandos rivais, dos dois bandos rivais contra a polícia e da polícia contra os dois bandos rivais, precisei ir da praça Quinze ao Leme. Tomei um táxi novinho, ar-refrigerado em bom funcionamento, a licença do motorista com foto respectiva atestando que ele se chamava Gervásio Antônio de Oliveira.