Brasil: matança geral
Foi um tema que combati muitas vezes: a violência. Hobbes apontava o medo da morte violenta como a razão para a existência do Estado.
Foi um tema que combati muitas vezes: a violência. Hobbes apontava o medo da morte violenta como a razão para a existência do Estado.
No Maranhão não existe mais horário de verão, sentido pela população apenas nas mudanças dos programas de televisão.
Não há olhos no Brasil que não tenham tido lágrimas ou vontade de tê-las com a tragédia da barragem de Brumadinho: os mortos sufocados por uma brutal e avassaladora corrente de lama e pó de ferro; a irresponsabilidade daqueles que não foram capazes de pensar que um dia isso poderia acontecer; a burrice e a estupidez das instalações administrativas e refeitórios a jusante da barragem...
Estamos assistindo à situação trágica e triste da Venezuela.
Falei, na última semana, da questão da verdade. Continuo minhas reflexões. Citei o grande Unamuno - e lembro o mais espanhol dos pintores, Goya.
O Cidade de Pinheiro, que ostenta o título de ser o jornal mais antigo do Estado, quando a 2ª Grande Guerra terminou, publicou um editorial dizendo: “Se o Sr. Adolfo Hitler tivesse ouvido nossas reiteradas advertências, feitas através de nossos editoriais, não teria mergulhado o mundo numa guerra tão tenebrosa.”
As festas do Natal, na minha infância, acabavam de fato no Dia de Reis, 6 de janeiro, com a queimação das palhinhas - que começava com uma ladainha e seguia com o ritual de jogar as palhas no fogareiro.
Minha geração está indo embora e a nostalgia nos leva a fazer um balanço de nossas vidas. Daí o gosto dos velhos por contar histórias. As nossas conversas começam sempre com aquele chavão “no meu tempo…” E realmente cada tempo é seu tempo.
O presidente Michel Temer desmentiu, e não que isso seja a seu favor, os que comparam seu governo com os últimos meses do governo José Sarney. Naquela ocasião, o então senador Fernando Henrique Cardoso dizia com ironia sempre que o presidente ia ao exterior: “A crise viajou”.
Meu Ibope particular aponta uma preferência: Cármen Lúcia. O problema é saber se ela quer e se tecnicamente pode. Parece que nos dois casos a resposta é não
Aconteceu o que se previa, muitos temiam e outros desejavam: a lista de Fachin misturou alhos com bugalhos e colocou todos os relacionados no mesmo patamar. Que país sairá dessa crise que, no seu ápice, envolve 9 ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, 12 governadores e cinco ex-presidentes do Brasil, José Sarney (PMDB), Fernando Collor (PTB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) ? O próprio presidente estaria na lista, não fosse protegido pela imunidade temporária que o cargo lhe confere.
As diversas variantes da história recente da política brasileira encontraram-se na noite de sexta-feira na posse do economista Edmar Bacha na Academia Brasileira de Letras. Recebido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável pelo que Bacha considera o ponto culminante de sua vida pública, a participação no Plano Real, teve a presença de outro ex-presidente, José Sarney, com quem colaborou na elaboração do Plano Cruzado e na presidência do IBGE.
Nesta sexta-feira, aqui, no Maranhão, será realizada a cerimônia de acolhimento da Campanha da Fraternidade de 2017. Há vários anos tenho apoiado, como deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, iniciativas anuais da Igreja Católica, que hoje ampliaram-se e conquistaram um caráter ecumênico.
Conheci Ulysses Guimarães no Palácio Tiradentes, eu, deputado da UDN, e ele, do PSD, presidente da Câmara. Jovem, tinha um ar severo, que lhe dava uma impressão de certa distância, e inspirava a todos nós grande respeito. Os anos lhe amaciaram os gestos e os olhos.
A Constituição cidadã de Ulysses Guimarães, promulgada em 1988, que completou ontem 28 anos, não o levou à presidência da República no ano seguinte, mas ampliou e consolidou os direitos do cidadão de tal maneira que, na opinião de muitos, tornou o país ingovernável, como previu o então presidente José Sarney.