"Cinema na ABL" exibe "Lawrence da Arábia"
[1]Publicada em 17/11/2011
A Academia Brasileira de Letras promoveu no dia 18 de novembro, às 18h30min, a exibição do filme "Lawrence da Arábia", como parte da...
Publicada em 17/11/2011
A Academia Brasileira de Letras promoveu no dia 18 de novembro, às 18h30min, a exibição do filme "Lawrence da Arábia", como parte da...
Publicada em 17/11/2011
A Academia Brasileira de Letras e o Centro de Estudios Brasileños de la Universidad de Salamanca promoveram a "Jornada Literária sobre Miguel Delibes" (Conversaciones em torno a Miguel Delibes) no dia 23 de novembro, a partir das 9h45min, no Salão Nobre do Petit Trianon. A entrada foi franca.
Publicada em 16/11/2011
A Acadêmica Nélida Piñon participará, no período de 24 de novembro a 1º de dezembro, da IV Feria Internacional del Libro de Quito 2011 como convidada especial “en reconocimiento a su trayectoria y reconocido aporte al mundo de las letras”.
Publicada em 11/11/2011
O escritor, ator e comediante Jô Soares lançou seu último romance policial, “As esganadas”, no dia 18 de novembro, às 18h30min, no térreo do Centro Cultural da ABL.
Recebi do economista Ricardo Henriques, presidente do Instituto Pereira Passos, responsável pela implementação do programa UPP Social, uma mensagem com informações sobre o andamento dos trabalhos, que ganharam relevância ainda maior depois da ocupação da Rocinha. O tema tem sido constante aqui, e considero importante difundir tais informações.
Ao mesmo tempo que somos afetados pela crise internacional que se agrava a cada dia, ameaçando reduzir nosso crescimento a níveis medíocres, somos beneficiários dela e da transformação do quadro de relações de poder e de interesses globalizados num mundo multicêntrico que a duras penas vai abrindo caminho para os países emergentes que têm sua melhor expressão nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e a recém-chegada África do Sul, o S de South Africa), acrônimo criado por um banco de investimento para facilitar a compreensão das transformações que ocorriam no mundo e que se tornou quase que uma instituição de vida própria. Mesmo crescendo apenas 3% ao ano, o PIB brasileiro aumentará mais que o dos países europeus e o dos Estados Unidos nos próximos anos, o que colocará o país no G-6 da economia mundial, à frente da França e da Inglaterra.
Tive políticos próximos na família. Hoje em dia, para muitos brasileiros, dizer isso é pior do que se confessar descendente direto e admirador dos vendilhões expulsos do templo por Jesus Cristo. Mas acho que meu caso não é típico. Meu pai, que foi deputado estadual em Sergipe e vereador em Salvador, além de diversas vezes titular de secretarias estaduais ou municipais, tinha vocação de político, mas lhe faltava o talento para isso. Apesar de muito culto e bom orador, jejuava na arte e na matreirice necessárias ao político. E morreu depois de penar durante anos a construção de sua única casa, deixando somente a dita casa e uma pensão para a viúva. Portanto, não deve ter roubado e estou convicto disso, embora não possa dizer que ele tenha sido cem por cento infenso a mordomias, porque me lembro da gente passeando de carro oficial em Aracaju – e de nada mais, nesse departamento.
A leitura das reflexões de Fernando Pessoa transcritas no artigo anterior marca bem as características da ortografia quanto à sua natureza cultural e à social. Pelo aspecto cultural, podemos grafar as palavras segundo nossa vontade ou prazer estético, ou ainda anseios expressivos. Essa liberdade não se limita à ortografia; estende-se a todo o material do idioma: a pontuação, ao uso de maiúsculas e minúsculas, à formação de palavras, ao vocabulário, à sintaxe.
Como sempre, a mídia fez o habitual espetáculo com a prisão do bandido Nem, considerado oficialmente o "capo" do tráfico na cidade -principalmente em alguns pontos tradicionais, como o da Rocinha, favela estratégica que divide topograficamente a zona sul (Leblon, Gávea, Ipanema) da mais profunda Barra da Tijuca, com seus condomínios emergentes e atalhos que abrem o caminho para São Paulo e para resto do Brasil.
Vem de se realizar, em Postdam, conferência sobre a dimensão ecológica das novas exigências da modernidade, diante da consciência emergente da preservação da natureza. O campo de provas concentrou-se, necessariamente, nas múltiplas pesquisas na Amazônia, sob nítida liderança alemã. Qual o sentido, por exemplo, da intocabilidade das reservas indígenas numa mitologia da conservação ambiental, diante do bem-estar dos próprios silvícolas? Qual o nível real de informação sobre os limites de ocupação da terra perante o denuncismo ecológico? Há que avaliar o avanço histórico entre o preservacionismo e os imperativos da mudança para a qualidade de vida das populações locais, atingidas por uma estrutura disfuncional de produção, como a do regime colonial, até os meados do século passado.
Detalhes à parte, a operação policial-militar da Rocinha, no último domingo, foi positiva, mas não decisiva. Afinal, a questão do tráfico tornou-se uma guerrilha, uma luta por território, na qual o Estado é desafiado todos os dias pelo poder paralelo.
A Qualidade das operações policiais de ocupação das favelas cariocas para a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) tem melhorado a cada nova ação, e a retomada da Rocinha agregou ao respeito aos direitos humanos um fator fundamental para o seu sucesso: o serviço de inteligência que possibilitou a prisão da cúpula do tráfico no morro, especialmente o chefe das operações, o traficante Nem.
Quando me perguntam para que servem as Academias de Letras, o primeiro pensamento que me ocorre é sobre os objetivos de sua existência. Seguramente não é só para que nelas se sirva, uma vez por semana, o gostoso chá de que tanto se fala, às vezes até maldosamente. Não! A marca notável das Academias está sintetizada na palavra convívio. Não é incomum, nos discursos de posse, a referência ao fato de que "agora, estamos condenados a conviver para o resto da vida", o que implica a renúncia a personalismos ou ao exercício de atitudes de arrogância ou prepotência.
A coluna de ontem sobre os próximos passos necessários para a consolidação da retomada, pelo poder público, dos territórios anteriormente ocupados pelo tráfico de drogas - que com a tomada da Rocinha ganhou ainda mais relevância - levou a que vários leitores enviassem seus comentários. Selecionei dois, um tratando de aspectos da formalização das atividades econômicas naquelas comunidades, e outro sobre um aspecto colateral interessante, a representação política de localidades como a Rocinha, com cerca de cem mil habitantes, incrustada na Zona Sul do Rio.
Links
[1] https://www.academia.org.br/noticias/cinema-na-abl-exibe-lawrence-da-arabia
[2] https://www.academia.org.br/noticias/abl-realiza-jornada-literaria-sobre-miguel-delibes
[3] https://www.academia.org.br/noticias/academica-nelida-pinon-participa-da-fil-quito-2011
[4] https://www.academia.org.br/noticias/teste-imagens
[5] https://www.academia.org.br/noticias/jo-soares-lanca-livro-na-abl
[6] https://www.academia.org.br/academicos/merval-pereira
[7] https://www.academia.org.br/artigos/upp-social-na-pratica
[8] https://www.academia.org.br/artigos/brasil-no-g-6
[9] https://www.academia.org.br/academicos/joao-ubaldo-ribeiro
[10] https://www.academia.org.br/artigos/nos-compreendemos
[11] https://www.academia.org.br/academicos/evanildo-bechara
[12] https://www.academia.org.br/artigos/em-defesa-do-sistema-ortografico
[13] https://www.academia.org.br/academicos/carlos-heitor-cony
[14] https://www.academia.org.br/artigos/nem-nem-nem-ninguem
[15] https://www.academia.org.br/academicos/candido-mendes-de-almeida
[16] https://www.academia.org.br/artigos/para-alem-da-ideologia-ecologica
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[18] https://www.academia.org.br/artigos/upp-social
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[21] https://www.academia.org.br/artigos/o-debate-da-rocinha
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