
A boa memória de Niskier
[2]Capistrano de Abreu pensava que a nossa história, para ganhar maior precisão e melhores estudos carecia sempre de análises criteriosas de episódios, momentos, fatos, o que fosse parte do todo.
Capistrano de Abreu pensava que a nossa história, para ganhar maior precisão e melhores estudos carecia sempre de análises criteriosas de episódios, momentos, fatos, o que fosse parte do todo.
Toda nação deve cultuar seus líderes e os fatos marcantes de sua história, sem o que não cria entre os nacionais o sentimento patriótico. O Livro dos heróis da pátria, de acordo com a Lei 11.597/07, destina-se ao registro perpétuo do nome dos brasileiros ou de grupos de brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com dedicação e heroísmo. A distinção só pode ser concedida no mínimo 50 anos depois da morte do homenageado.
A presidente Dilma mais uma vez deixou de lado a liturgia do cargo para responder diretamente ao relator do mensalão, ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que citou um depoimento seu ao tempo em que era ministra de Minas e Energia para confirmar sua tese de que houve compra de votos no mensalão.
É com respeito e admiração que ouso discordar, em parte, do texto de Paula Cesarino Costa publicado neste mesmo canto da página A2. Com bom estilo e excelente argumentação, ela aprova o projeto carioca do museu a céu aberto, bolação de nossas autoridades municipais para integrar obras de arte no dia a dia da cidade.
Certamente eu descobriria no Google, mas me deu preguiça de pesquisar e, além disso, não tem importância saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticiários de televisão e lê nos jornais. O surpreendente não é a invenção, pois sempre houve besteiras desse tipo, bastando lembrar os que se empenharam em não jogarmos futebol, mas ludopédio ou podobálio. O impressionante é a quase universalidade da adoção dessa palavra (ainda não vi se ela colou em Portugal, mas tenho dúvidas; os portugueses são bem mais ciosos de nossa língua do que nós), cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar em por que não classificamos isso imediatamente como uma aberração deseducadora, desnecessária e inaceitável, além de subserviente a ditames saídos não se sabe de que cabeça desmiolada ou que interesse obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, se não temos, deveríamos ter, pois jornal, telejornal e radiojornal implicam deveres sérios em relação à língua. Sua escrita e sua fala são imitadas e tidas como padrão e essa responsabilidade não pode ser encarada de forma leviana.
Russomano volta aos 35% das opções de voto, em São Paulo, apesar das limitações de seu tempo em televisão, frente aos demais competidores. Depara-se, aí, um alarmante cansaço eleitoral na cidade-ponta do país. Nem projeto especial, nem impacto concreto de um programa, por parte do candidato do PRB. E Russomano desponta, inclusive, para além da militância eleitoral de todos os pentecostalismo reunidos. Haveria de falar numa esperança bruta do novo, atentando-se ao pequeno percentual dos que não pretendem ir às urnas.
Há duas datas importantes para o julgamento da primeira acusação contra o núcleo político do mensalão, formado pelo ex-chefe do Gabinete Civil José Dirceu, ex-presidente do PT José Genoino e ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.
O oitavo Ciclo de Conferências da Academia, sobre “Visões da História”, coordenado pelo Acadêmico José Murilo de Carvalho, terá início no dia 25 de setembro. A conferência de abertura, denominada “A história de Maquiavel”, estará a cargo de Felipe Charbel. Dia 2 de outubro, o Acadêmico Tarcísio Padilha trata do tema “História e historicidade em Santo Agostinho. Dia 9 de outubro, Arno Wehling discorrerá sobre “A história como sistema de Ortega y Gasset”. A conferência do dia 16 de outubro, sobre “O fim da história?”, será proferida pelo Acadêmico Sergio Paulo Rouanet. A conferência de encerramento, dia 23 de outubro, sobre “A história em G. Batista Vico”, será proferida pelo Acadêmico Marco Lucchesi.
Hoje, dia 20 de setembro, a partir das 17h30min, no Petit Trianon, o Acadêmico Arnaldo Niskier lançará o livro Memórias de um sobrevivente, Editora Nova Fronteira, sobre as lembranças dos seus 37 anos de trabalho na Manchete.
A Escola SESC de Ensino Médio – ESEM – comemorou com exposição de livros, exibições de filmes e colóquio o centenário do Acadêmico Jorge Amado. Encerrando as festividades, o Acadêmico Marcos Vilaça proferiu no último dia 17, no teatro daquela escola, palestra sob o título: “O compadre Jorge”.
Amanhã, dia 21 de setembro, o Acadêmico Ivo Pitanguy receberá o titulo de Doctor Honoris Causa da Universidade de Medicina de Montpellier, considerada a mais antiga do mundo.
No dia 13 de setembro o Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara participou do Congresso em memória de D. Carolina Michaelis de Vasconcelos, quando proferiu a conferência “A versão atualizada com notas filológicas da Carta de Pero Vaz de Caminha sobre o achamento do Brasil”, publicada em 1922. No dia 14 proferiu palestra sobre “O ensino da Língua Portuguesa”, para professores da rede oficial de Brasília. No dia 23 viajará ao Canadá para proferir palestra sobre “A importância política da unificação ortográfica da Língua Portuguesa”, na Universidade de Toronto, durante o congresso comemorativo dos 65 anos de ensino do Português e Espanhol na referida Instituição.
Um grupo de acadêmicos da cidade fluminense de São Fidélis visitará a Academia Brasileira de Letras, no próximo dia 27, para troca de experiências.
Atendendo a convite da FIAT feito à Academia Brasileira de Letras, o Acadêmico Carlos Nejar esteve presente, dias 13 e 14 do corrente, à Exposição de Caravaggio, no Museu de Arte de São Paulo.
Dia 25 de novembro, a convite da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus (Bahia), o Acadêmico Arnaldo Niskier fará uma conferência sobre “Presença de Jorge Amado na literatura brasileira”. Haverá debates com professores e alunos.
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