[1] Do próspero
[2]E assim é que estamos, como afirmam os manifestos comerciais, no limiar de um ano novo. Não sei qual foi o cretino que por primeiro uniu o adjetivo ‘próspero’ ao conceito de ano novo. De qualquer forma, outros cretinos adotaram a expressão e quando um cidadão chega à idade respeitável dos 50 anos, se ainda não é realmente próspero não é por culpa dos outros: desejos e votos foram formulados ao longo desses trinta e tantos anos. E se a prosperidade ainda não veio, não é o caso de se desesperar. O ano novo está aí dando sopa. E dessa vez vamos.





