
A política com graça
[2]O que de fato reflete o senso de humor, a irreverência e a autogozação do carioca são as marchinhas, que funcionam como crônica de costumes
O que de fato reflete o senso de humor, a irreverência e a autogozação do carioca são as marchinhas, que funcionam como crônica de costumes
Vira, de vez, a página, com a Operação Lava Jato, a maturidade democrática do país, na sequência da Marcha dos 100 mil, ou do Fora Collor, ou da ida às ruas em 2013.
A partir da declaração bombástica do ex-presidente Lula de que não existe ninguém no Brasil mais honesto do que ele, é possível constatar que a Operação Lava-Jato, assim como já acontecera com o mensalão, provoca em caciques petistas uma auto referente sinceridade que chega às raias da comicidade.
A decisão do Banco Central de não subir os juros pode até mesmo ser sustentada tecnicamente, mas é inegável que o seu presidente Alexandre Tombini cometeu uma barbeiragem na condução do anúncio oficial, reavivando a desconfiança que fez o mercado apelidá-lo de “Pombini”, em referência à sua submissão à presidente Dilma.
A tentativa aparentemente frustrada do presidente do Senado, Renan Calheiros de se tornar presidente nacional do PMDB, ou indicar o substituto de Michel Temer, retira-lhe o trunfo político com que pretendia defender seu mandato, acossado por vários processos.
Rio não podia ter melhores símbolos visuais para representá-lo: o Cristo, de braços abertos, pronto a receber todo mundo, e Sebastião sofrendo
Quando se toca na necessidade de democratizar o espaço escolar imediatamente nos vem à mente o fenômeno que ocorre com as bibliotecas escolares. São poucas e, em geral, mal servidas. Há 15 milhões de alunos da educação básica que não têm acesso, no Brasil, a qualquer tipo de biblioteca, mesmo as mais modestas que existem nas chamadas “salas de leitura”.
Até agora, não me convenci da moralidade e eficiência da delação premiada, a não ser em caso de guerra declarada contra o inimigo real. Fora disso, a delação pode ser confundida com a tortura ou a chantagem. Há um ditado antigo: condena-se o delatado e despreza-se o delator.
A reação do vice-presidente Michel Temer ao comentário de Marina Silva de que um governo do PMDB, devido a um eventual impeachment da presidente Dilma, seria uma ameaça à Operação Lava-Jato, dá a dimensão do debate político que se trava no país hoje.
Talvez tenha sido um dos homens mais cultos do Brasil. Nascido em 1920, em Porto Calvo, Alagoas, Newton Lins Buarque Sucupira formou-se bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Recife (1942) e bacharel em filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco (1947). Em 1961, indicado por Anísio Teixeira, integrou o primeiro grupo de intelectuais a compor o Conselho Federal de Educação (CFE), atualmente Conselho Nacional de Educação (CNE). Atuou até 1990 como professor da Fundação Getulio Vargas e da UFRJ. Morreu aos 86 anos, no Rio, em 2007.
Vai ser lançado esta semana o primeiro estudo sobre os reflexos econômicos de um eventual impedimento da presidente Dilma, pelo economista Reinaldo Gonçalves, Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ.
Somente um imbecil poderia afirmar que a esquerda chegou ao poder. O governo do PT é, em muitos sentidos, uma confusa colcha de retalhos, e faltando a costura interior, adotou um desenho eminentemente conservador.
O ano de 2016 será decisivo para o futuro do governo de Dilma Rousseff. Será decisivo por várias razões, e uma delas é por não poder repetir a inoperância desastrosa que o caracterizou em 2015, com uma estimativa de queda do PIB de 3,7% e uma inflação que ultrapassou os 10%.
Desde o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) vemos as mesmas acusações sendo feitas, desta vez contra os que participam da Operação Lava-Jato que investiga o escândalo do petrolão, um desdobramento daquele primeiro, desvelado ainda em 2005
Minha devoção por Bandeira é especial não só por considerá-loum dos maiores poetas em língua portuguesa, como pelo privilégiode tê-lo tido como professor.
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