
O polvo e o dragão da rua Larga
[2]Vendia de tudo, panelas, talheres, escarradeiras, penicos, ferros de engomar
Vendia de tudo, panelas, talheres, escarradeiras, penicos, ferros de engomar
RIO DE JANEIRO - Mestre do rigor histórico, Ruy Castro listou três episódios formidáveis que foram presenciados por milhões de pessoas no justo momento em que aconteciam. Ele citou o show do Police no Maracanãzinho, em 1982; o primeiro treino de Garrincha no Botafogo, em 1953; e a final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
Realizou-se no Rio de Janeiro, de 8 a 10 último, a primeira reunião, no hemisfério, da Comissão das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações. Sob o comando do ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio, o encontro denunciou, com o maior realismo, o perigo da retórica nesses debates, presos ao lugar-comum da burocracia internacional.
O perdão é uma estrada de mão dupla. Quando perdoamos alguém, estamos perdoando a nós mesmos. Se somos tolerantes, fica mais fácil aceitar nossos erros. Sem culpa nem amargura, conseguimos melhorar nossa atitude. Pedro perguntou a Cristo: "Mestre, devo perdoar sete vezes meu próximo?". E Cristo respondeu: "Não apenas sete, mas setenta vezes". Quando, por fraqueza, deixamos que o ódio, a inveja, a intolerância vibrem ao nosso redor, terminamos nos consumindo. O ato de perdoar limpa o plano astral e nos mostra a verdadeira luz da Divindade.
O problema, que problema é, de leitores contratados pelas editoras para que opinem sobre originais de escritores, assume novas proporções com dois livros publicados na Europa. O de Umberto Eco (em italiano, "Diário mínimo"; em francês, "Pastiches et postiches") apresenta possíveis opiniões de leitores a respeito da Bíblia, de "O processo", de Kafka, de Proust, de Joyce: é obra de crítica e sátira. O segundo divulga uma pesquisa séria sobre as relações de Proust com seus editores: "Marcel Proust à la recherche d'un editeur", de Franck Lhomeau e Alain Coelho.
Um homem visitou um mestre e pediu: “Preciso saber qual o primeiro passo que deve dar aquele que deseja seguir o caminho espiritual”. O mestre o levou até um pequeno poço e pediu que ele olhasse seu reflexo na água. O homem obedeceu, mas o ermitão começou a jogar pedras na água, mexendo a superfície. “Não poderei ver direito meu rosto enquanto o senhor jogar pedras”, disse o homem. “Como é impossível para um homem ver seu rosto em águas turbulentas, também é difícil buscar Deus se a mente estiver ansiosa demais. Aí está sua primeira lição”.
Convenceu-se de que o sonho americano estava prestes a se realizar. O plano era simples. O cão conquistaria Trouble
A Aliança das Civilizações das Nações Unidas realiza a sua primeira reunião no Brasil, no empenho de se votar uma "cultura da paz" após a catástrofe das torres, o avanço do terrorismo internacional e da desconfiança entre as culturas. Os últimos dias atestaram como, no cerne desta grande ruptura de nosso tempo, encontram-se o jogo de um irracional coletivo, as mobilizações populares, por sobre o esforço de coexistências com a diversidade, tal como pede o aprendizado democrático, para a volta à dita "cultura da paz".
Há muitos anos, numa época de negação da fé eu estava com minha mulher e uma amiga num bar, conversando, quando encontramos um velho companheiro. Ele tinha entrado para um seminário e começou a falar sem parar, sobre Jesus e seus ensinamentos. Nós o ironizamos. Na saída do bar, minha amiga apontou para uma criança que dormia na calçada. “Vê como Jesus se preocupa com o mundo?”, disse ela. “Ele colocou a criança ali para que você visse e pudesse fazer alguma coisa”, respondeu o amigo. Aquilo iniciou o meu retorno à busca espiritual.
Com o maior crescimento econômico que se registra no Brasil, aumentou na mesma proporção a busca por profissionais qualificados. Grandes empresas como a Petrobras e a Companhia Vale do Rio Doce passaram a realizar investimentos mais expressivos em recursos humanos, para suprir o déficit atual de mão-de-obra especializada, nos níveis médio e superior.
NOVA YORK - Pela primeira vez chego aos EUA - para o lançamento do meu romance Saraminda aqui e participar da 7ª Conferência Latino-Americana - e não encontro o costumeiro catastrofismo de sempre, comum entre gregos e troianos, sobre o Brasil e as desgraças que pesavam sobre nós. As perguntas que nos fazem, hoje, são diferentes de outrora, e falam surpresos sobre os bons ventos da economia, a profundidade da liderança do presidente Lula e a tranqüilidade social, sem riscos de ruptura institucional, em contraste com o que ocorre com outros países da América do Sul.
A doença e internação de Maria Emília mudaram os hábitos de Edmundo e de Sylvan
Diego nunca tinha visto o mar. Certo dia, o amigo Santiago o levou para descobrir as maravilhas do oceano. Eles viajaram durante muitos dias. Em determinada tarde, Santiago disse a Diego: “Você sabia que atrás daquelas dunas está o que a gente procura, o mar?”. Naquele momento, o coração do garoto bateu mais forte do que o normal, demonstrando a sua emoção. Ele subiu correndo as areias e, quando chegou ao topo, percebeu que estava diante do oceano. Foi tamanha aquela imensidão que o menino ficou totalmente mudo. Não falava nada. Quando ele finalmente recuperou a voz, começou a gaguejar, com os olhos lacrimejantes: “É muito grande! Ajuda-me a olhar!”.
RIO DE JANEIRO - Deus conseguiu criar o mundo com apenas duas palavras: "fiat lux!" (o ponto de exclamação não conta, é um sinal gráfico, e não uma palavra). Para explicar a necessidade da prorrogação da CPMF, Lula e a turma do governo já gastaram mais de um bilhão de palavras -e o resultado está longe de ser luminoso, possibilitando a separação das terras e das águas, a criação do Sol, das estrelas no céu e dos pássaros na Terra. De quebra, do boneco de barro do qual tirou uma costela e tudo começou.
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