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Acadêmico Antonio Carlos Secchin fala na ABL sobre Carlos Drummond de Andrade

 

A Academia Brasileira de Letras dá continuidade ao seu ciclo de conferências do mês de agosto de 2018, intitulado Cadeira 41, com palestra do Acadêmico, ensaísta e poeta Antonio Carlos Secchin. A coordenação foi da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado. O tema escolhido foi Drummond: poesia e aporia.

Foram fornecidos certificados de frequência.

Secchin fez um pequeno resumo do que foi sua apresentação: “A rosa do povo (1945) é dos livros mais populares de Carlos Drummond de Andrade, contendo muitos poemas de teor político e de grande comunicabilidade. Um pequeno poema, todavia, surge aparentemente deslocado do conjunto, e enigmático já a partir do título: “Áporo”. Na conferência, esse texto foi minuciosamente analisado e inserido no contexto geral da obra, na qual parece soar como peça dissonante, e no contexto literário e social da década de 1940”.

Cadeira 41 terá mais duas palestras, às quintas-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 23, Luís Camargo, Cem anos de “Urupês”, de Monteiro Lobato: o primeiro best-seller nacional; e 30, Hugo de Almeida, Osman Lins, 40 anos depois, mais atual.

 

O CONFERENCISTA

Antonio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Doutor em letras e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desde 2004 ocupa a cadeira 19 da Academia Brasileira de Letras.

Poeta e ensaísta, Secchin publicou, entre outras obras, João Cabral: a poesia do menos (1985), Poesia e desordem (1996), Todos os ventos (poemas reunidos, 2002, ganhador dos Prêmios da ABL, da Biblioteca Nacional e do Pen Clube), Escritos sobre poesia & alguma ficção (2003), 50 poemas escolhidos pelo autor (2006), Memórias de um leitor de poesia (2010), Eus & outras (antologia poética, 2013).

A UFRJ publicou, em 2013, o livro Secchin: uma Vida em Letras, com cerca de 90 artigos, ensaios e depoimentos sobre sua atuação nos campos da poesia, do ensaio, da ficção, do magistério e da bibliofilia. Com a obra Desdizer, lançada ano passado, o autor voltou à poesia 15 anos após a publicação de Todos os ventos.

10/08/2018

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