Tarde de autógrafos com imortais incrementa doação da ABL
[1]Publicada em 27/11/2006 (atualizada em 28/11/2006)
Publicada em 27/11/2006 (atualizada em 28/11/2006)
Publicada em 26/11/2006 (atualizada em 27/11/2006)
Publicada em 26/11/2006 (atualizada em 27/11/2006)
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Publicada em 23/11/2006 (atualizada em 24/11/2006)
Publicada em 23/11/2006 (atualizada em 24/11/2006)
Ludovico dos Santos viveu, até aos 30 anos, sem dar importância ao nome. Nem ao azar: tudo de ruim lhe acontecia, sufocações na primeira infância, erisipela na mocidade, mau hálito permanente, falta de dinheiro crônica, feiúra quase absoluta e absoluta burrice para aprender qualquer coisa, com exceção da nobre arte de sobreviver a tantas e tamanhas dificuldades. Aos 31 anos, descobriu que o nome (Ludovico) talvez fosse o culpado de tudo. E decidiu mudá-lo, avisando a seus inimigos (não tinha amigos) e credores (mas tinha dívidas) que, a partir de tal dia e tal hora, ele mudaria de nome e só atenderia aos que o chamassem de Castelar. Ninguém reclamou. Mas por que não adotava nome mais simples como Jorge, ou para ficar na letra "ele", Luiz? Uma semana depois de ter adotado o nome de Castelar, ele arranjou uma namorada que gostou exatamente de seu nome. Era uma professora primária, passada na vida e nas amarguras, fora casada com um despachante aduaneiro, abortara três vezes, parira outras tantas, e aos 36 anos começara a sofrer de furor uterino. Castelar apaixonou-se por ela e vice-versa. Tiveram um filho que justo se chamou Vice-Versa. Castelar chegou a prosperar na profissão, pois não tinha profissão alguma e com a mulher trabalhando por ele sobrava-lhe mais tempo para nada fazer. Um dia, Castelar encontrou a mulher com um cara chamado Ludovico. Usava argolas nas orelhas, pintava o corpo com uma resina vermelha, era cabeludo e tocava flauta. Ela se apaixonou por Ludovico - e Castelar descobriu que o culpado de suas desditas não era o Ludovico, nome que portara durante tantos anos. Decidiu mudar de nome outra vez, mas já se habituara com o Castelar. Em dúvida, ficou com os dois, ou seja, com o Castelar e o Ludovico.
No dia seguinte ao 31 de março de 1964, dirigi-me à Prefeitura de Porto Alegre. Como muitos jovens, estava abalado com a notícia do golpe; e, como muitos, pensava em resistir, e achei que o pessoal estaria se reunindo na prefeitura.
RIO DE JANEIRO - Em 19 de junho de 1915, no saguão do "Jornal do Commercio", na esquina mais nobre do Rio de Janeiro (rua do Ouvidor com avenida Rio Branco), o jornalista Gilberto Amado matou o poeta Annibal Theophilo.
O Oriente Médio toma uma direção nunca esperada por nenhum dos planejadores da Guerra do Iraque. Até hoje ninguém sabe exatamente as motivações que levaram ao conflito. Bush justificou-as como a necessidade de uma guerra contra o terrorismo, a existência de armas de destruição em massa, químicas, atômicas ou seja lá o que fosse. Essa versão não resistiu dois meses e restou a de que era mesmo uma birra de família porque - expressão do presidente dos EUA - "Saddam quis matar papai". A doutrina Rumsfeld da guerra preventiva também ruiu por terra porque, se a versão da existência das armas não era verdadeira, a tal prevenção também não era.
Não sou pela correta grafia das palavras nem pela gramática correta; ambas são convenções
Para onde vai a visão americana depois da vitória democrática, diante da declaração dos experts militares de que será, pelo menos, de dez anos a permanência das tropas no Iraque? E como reagirá Washington à proposta já da Europa mediterrânea, de juntarem-se a França, a Espanha e a Itália, por forçar uma solução para o impasse do Oriente Médio, independentemente do que pense o Salão Oval? Ou, sobretudo, e frente às fendas abertas à hegemonia, pela derrubada de Rumsfeld, o que se pode esperar da passagem do Irã à ofensiva, numa concertação internacional, convidando a Síria, o Iraque - e, especialmente, a Turquia - para a estabilização da área?
Há 70 anos era publicada, no Rio de Janeiro, uma obra que marcaria de forma indelével a cultura brasileira. Trata-se de Raízes do Brasil. O autor, o intelectual, historiador e antropólogo Sérgio Buarque de Hollanda, é por muitos conhecido como o pai do Chico, o que mostra o poder do genoma; mas ele é, sobretudo, um lúcido intérprete da realidade brasileira.
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