
Incontrolável?
[2]O vice-presidente, general Hamilton Mourão, tem um espaço maior que seus colegas de farda para lidar com a política com mais liberdade, pois foi eleito pelo voto direto e é indemissível pelo presidente Bolsonaro.
O vice-presidente, general Hamilton Mourão, tem um espaço maior que seus colegas de farda para lidar com a política com mais liberdade, pois foi eleito pelo voto direto e é indemissível pelo presidente Bolsonaro.
A propalada reunião entre o ex-presidente Lula e o líder do PDT Ciro Gomes, depois de trocas de acusações que se intensificaram a partir de 2018, quando Ciro disputou a eleição presidencial e não foi para o segundo turno, superado pelo candidato petista Fernando Haddad, poderia ser uma boa notícia para a esquerda brasileira caso não tivesse sido atropelada por ninguém menos que a presidente do PT, Gleisi Hoffman.
O vice-presidente, general Mourão, vai acabar assumindo o protagonismo na defesa da ala militar, que entendo está se aproximando de uma fase de reação.
Dois casos semelhantes, aqui e nos Estados Unidos, revelam como presidentes autoritários são controlados dentro da democracia por assessores que não perdem a noção da realidade, nem o escrúpulo diante dos absurdos que vêem acontecer nos bastidores do Poder.
Ciro Gomes e Lula estão certos em selar a paz, porque a esquerda precisa se unir em torno de temas e não ficar se digladiando.
Entre as diversas denominações das histórias infantis, além de histórias de Trancoso, assunto visto em artigo anterior, vamos tratar da expressão histórias da carochinha.
Quando o vice Hamilton Mourão surgiu esta semana para botar panos quentes, como costuma fazer, as hostilidades haviam cessado, deixando a impressão de que, afinal de contas, era muito fácil xingar um general-ministro de “Maria Fofoca” e ficar por isso mesmo.
O Brasil está perigosamente normalizando atividades ilegais, e o caso do encontro que o presidente Bolsonaro teve com advogadas de seu filho Flávio para receber uma denúncia contra a Receita Federal é apenas a mais recente revelação, e não a menos grave.
O depoimento do ex-porta voz de Bolsonaro, general da reserva Rego Barros, mostra um desacerto entre a maneira de governar e a ala militar.
O acadêmico Zuenir Ventura há alguns anos utilizou o conceito sociológico de cidade partida para caracterizar a profunda cisão social da cidade do Rio de Janeiro em dois universos justapostos e desiguais, fenômeno que se repetia em outros núcleos urbanos brasileiros e de outros países.
Não é a primeira vez, nos últimos anos, que a proposta de uma Assembleia Constituinte surge no debate político brasileiro, e nunca vingou, como essa não vingará, porque não há base legal nem política para tal convocação.
O brasileiro Edson Arantes do Nascimento acaba de completar 80 anos de idade, o que passaria despercebido se Edson não fosse o Pelé, como é conhecido no mundo inteiro.
A chocante decisão do ministro Marco Aurélio, de soltar o chefão do tráfico condenado em segunda instância, nos dá a chance didática de uma análise rigorosa sobre o país que estamos deixando para nossos filhos.
A crise desencadeada pelo agressivo tuíte do ministro do Meio-Ambiente Ricardo Salles contra seu colega de ministério, Luiz Eduardo Ramos, não se encerrou com a tentativa de Bolsonaro de passar pano sobre o caso.
Estamos em época de eleição — e que eleição!
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