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Sonetos e Rimas (2010. 266 pp.)

Luís Guimarães Jr.

Essa publicação faz parte da coleção Coleção Afrânio Peixoto

Embora a maioria das histórias da literatura brasileira atribua às Poesias (1888), de Olavo Bilac, o marco zero do parnasianismo no Brasil, parcela significativa das obras do movimento foi editada antes dessa data. De fato, na primeira metade da década de 1880, aparecem livros tanto predecessores quanto já consolidadores da estética parnasiana. No âmbito dos precursores, convivem, pulverizando a “Ideia Nova”, diferentes correntes literárias, com propostas e características diversas, todas, porém, denegatórias do romantismo, sobretudo em seus traços de sentimentalismo excessivo e de “distração formal”. Alinham-se nesse viés combativo a poesia científica de Martins Júnior, teorizada em A Poesia Científica (1883) e sofrivelmente praticada em Estilhaços (1885), bem como os Cantos do Fim do Século (1878), de Sílvio Romero; o quinhão socialista de Lúcio deMendonça, estampado em Alvoradas (1875) e Vergastas (1889), e de Fontoura Xavier, em Opalas (1884); a poesia sensual e realista de Carvalho Júnior em Parisina (1879). Ainda na voga antirromântica, destaca-se a contribuição de Machado de Assis, que, influente crítico e eventual prefaciador, preconizava a sobriedade e a correção formal e gramatical dos versos (demonstradas nas suas Ocidentais), além de propagar a futura Carta Magna dos nossos parnasianos: o Tratado de Metrificação Portuguesa (1851), de Antonio Feliciano de Castilho. [...] [Apresentação de Gilberto Araújo]

 

Ficha da Obra

Autores: 
Luís Guimarães Jr.
Ano: 
2010
Páginas: 
266
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