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ABL apresenta, em sua Série "Música de Câmara", homenagem a Richard Wagner

 

A Academia Brasileira de Letras abriu sua temporada de 2013 de Música de Câmara com palestra ilustrada em homenagem aos 200 anos de nascimento do compositor Richard Wagner. A apresentação foi do Acadêmico, jornalista e musicólogo Luiz Paulo Horta, que selecionou uma série de vídeos e cds com gravações de músicas do compositor alemão. O evento contou também com a participação do economista e músico Manoel Corrêa do Lago, e aconteceu no dia 14 de março, quinta-feira, excepcionalmente às 17h30min., no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, em sua sede, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo. A entrada foi franca.

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Wilhelm Richard Wagner  nasceu em Leipzig, Alemanha, no dia 22 de maio de 1813, e morreu em Veneza, dia 13 de fevereiro de 1883. Foi maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como posteriormente as chamou). As composições de Wagner, particularmente as do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.
 
O Acadêmico, jornalista e musicólogo Luiz Paulo Horta é o sétimo ocupante da cadeira 23 da ABL, eleito em 21 de agosto de 2008. Em 1962, começou o curso de Direito na PUC-RJ, logo abandonado pela militância no jornalismo. Entrou para o Correio da Manhã em 1963 e, para o Jornal do Brasil, em 1964. Transferiu-se então para O Globo em 1990, onde continua a trabalhar como editorialista e crítico de música. Em 1986, fundou e dirigiu a seção de música do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Pertence à Academia Brasileira de Música e à Academia Brasileira de Arte. É integrante do Conselho de Desenvolvimento da PUC-RJ e da Comissão Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Em 2000 recebeu o Prêmio Padre Ávila de Ética no Jornalismo, concedido pela PUC-RJ.
 
Manoel Corrêa do Lago é bacharel em Economia pela UFRJ, mestre (Master in Public Affairs) pela Woodrow Wilson School of Public and International Affairs da Universidade de Princeton, e músico. Seus estudos musicais realizaram-se com Madeleine Lipatti e Arnaldo Estrella (piano), Esther Scliar e Annette Dieudonné (teoria musical) Michel Phillipot e Nadia Boulanger (composição e análise). Em 2005, doutorou-se em Musicologia na UNIRIO, seguido, em 2008, de um pós-doutorado no IEB/USP. Sua tese O círculo Veloso-Guerra e Darius Milhaud no Brasil: Modernismo musical no Rio de Janeiro antes da Semana – agraciada com o Premio Capes /Area de Artes 2006 – foi publicada em 2010. Ocupa a Cadeira número 15 da Academia Brasileira de Música.

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14/3/2013

04/03/2013 - Atualizada em 03/03/2013