Os mortos-vivos
Jorge Amado me contou que, depois de longo exílio, reencontrou um dos maiores poetas de língua espanhola, Pablo Neruda, e perguntou-lhe por um amigo comum, que tinha convivido com eles em Praga, onde nascera sua filha Paloma Amado.
Jorge Amado me contou que, depois de longo exílio, reencontrou um dos maiores poetas de língua espanhola, Pablo Neruda, e perguntou-lhe por um amigo comum, que tinha convivido com eles em Praga, onde nascera sua filha Paloma Amado.
O Maranhão teve vários sonhos de salvação. Na Colônia e no Império foram os do algodão e do açúcar. Vivemos com um e outro momentos de euforia.
Nossa cidade de São Luís está cada vez mais decadente. Sem empregos e sem perspectivas de futuro. Já falei aqui que é preciso pensar na cidade.
Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”.
Quem se lembra hoje de como começou o ferry-boat e o grande impacto que teve na Baixada?
Senador, e sempre preocupado em atualizar-me, criei com Franco Montoro, Carvalho Pinto, Virgílio Távora e outros colegas o Instituto de Pesquisa, Estudos e Assessoria do Congresso – Ipeac, que se destinava a melhorar a qualidade dos nossos trabalhos nas comissões e no plenário.
Depois que me afastei da vida partidária e do Congresso Nacional (em 2014), gradativamente as informações sobre os bastidores da política foram escasseando, e previsões e análises corretas sobre partidos e pessoas, sem vivência e convivência diária, é impossível.
Quando eu, como presidente da República, lancei a ideia de construir uma estrada de ferro de norte a sul, ligando a malha rodoviária nacional ao Porto do Itaqui, o de melhores condições do Brasil, competindo com os grandes portos mundiais, o mundo caiu.
A viagem do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos consolidou o nosso sonho de ver Alcântara como um dos grandes centros espaciais do mundo.
Os dois atentados desta semana trágica têm uma advertência: a internet, como toda tecnologia, pode ser usada pelo bem ou pelo mal, para o bem ou para o mal. Assim, temos que ficar atentos aos desafios de evitar, ou frear, essa face.
Dom Felipe - dom Felipe Benito Conduru Pacheco, grande intelectual, glória de São Bento, de onde era filho - escreveu muitos livros, dentre eles Pai e Mestre, biografia de seu progenitor Benício Conduru, que abriu a vala e fez a comporta no Rio Aurá, para facilitar o acesso à cidade de São Bento, e uma história da Igreja - História Eclesiástica do Maranhão - fundamental para o estudo da evangelização no Estado.
Eu, que estou em pleno vigor da juventude - e todos os dias os jornais, ao citar meu nome, revelam aos leitores esta minha fraqueza -, fico todo irritado quando ouço essa história de “bom era no meu tempo”, “ah! que saudades do meu tempo” e outros lamentos saudosistas.
Foi um tema que combati muitas vezes: a violência. Hobbes apontava o medo da morte violenta como a razão para a existência do Estado.
No Maranhão não existe mais horário de verão, sentido pela população apenas nas mudanças dos programas de televisão.