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Artigo

  • Semeando o hábito da leitura

    "Nesta terra, em se plantando, tudo dá", escreveu Pero Vaz de Caminha na carta em que anunciou ao rei de Portugal a descoberta do Brasil. Esse "tudo" incluiria leitores? Como se faz para semear o hábito da leitura? Essas dúvidas foram reforçadas pela pesquisa do Instituto Pró-Livro acerca dos hábitos de leitura na população estudantil brasileira. De modo geral, no Brasil lê-se pouco. A pesquisa Retrato da Leitura no Brasil realizada em 2001 já mostrava o brasileiro lendo em média 1,8 livro por ano, índice baixo, se comparado ao de países como França (7), Estados Unidos (5,1), Inglaterra (4,9) ou Colômbia (2,4). Os estudantes lêem mais: 7,2 livros por ano, mas desses 5,5 são textos didáticos ou indicados pela escola.

  • Um fundo para nada

    Quando contrabandistas de maior ou menor competência desejam driblar a Alfândega – e nem sempre conseguem – costumam utilizar malas de fundo falso, onde escondem o que o vulgo chama de “muamba”. A comparação pode ser descabida, mas estamos diante da criação de um Fundo, que também é falso. Por quê?

  • Uma história de amor

    Houve uma casa, situada no Rio Vermelho, Salvador, Bahia, em que a literatura brasileira ganhou muitos de seus melhores livros. Lá Jorge Amado fixou para sempre a imagem de Quincas Berro Dágua e Zélia Gattai foi ao passado para eternizar os anarquistas italianos que davam graças a Deus por serem o que eram. Naquele banco do jardim da casa do Rio Vermelho, Zélia entregou a Jorge o original desse primeiro livro seu, que o espantaria pelo modo pessoal e direto com que Zélia buscara o passado e contara uma história verdadeira de sua família.

  • As barcas de Niterói

    RIO DE JANEIRO - Assunto recorrente na mídia internacional, a Amazônia continua na agenda dos países mais desenvolvidos desde os tempos de Hitler. Em seu livro ("Mein Kampf"), há referências explícitas à posse da maior floresta do planeta como reserva de matérias-primas e equilíbrio ecológico.

  • Uma vitória do álcool

    Todas as notícias e comentários sobre o falecimento de Jefferson Péres mencionavam a ética como o aspecto mais importante de sua trajetória. O que é elogioso, mas não deixa de causar certa perplexidade: será tão notável assim que o senador tenha sido um homem ético? Ética na vida pública não é aquilo que os franceses conceituam como "ça va sans dire", algo que deveria primar pela obviedade? À estranheza soma-se uma coincidência: na mesma semana em que morria Jefferson Péres, o plenário do Senado aprovou medida provisória liberando o comércio de bebidas alcoólicas em todas as rodovias urbanas e rurais. Detalhe adicional: o texto aprovado pelos senadores é mais flexível do que aquele enviado pela Câmara. Pela proposta aprovada, os comerciantes estão livres para comercializar bebidas alcoólicas em qualquer lugar; no texto enviado pela Câmara a venda era autorizada apenas nas áreas próximas às rodovias urbanas. A notícia assegura que está mantido o rigor sobre o motorista flagrado bêbado, mas, na mesma noite um telejornal mostrava motoristas de caminhões enchendo a cara numa lanchonete de beira de estrada. Um deles tinha tomado uma garrafa inteira de cachaça: sabe-se lá quantas vidas isto pode custar. Ah, sim, vale a pena lembrar que esta resolução se segue à derrota do projeto de lei, apoiado pelo Ministério da Saúde, limitando a propaganda de bebidas alcoólicas: uma derrota atrás da outra.

  • Saindo do imobilismo ecológico

    Poucos, como Marina Silva, marcaram a cara do governo, desde as falas e promessas de 2003. O Planalto se reforçou desta referência internacional ganha pela Ministra, na perspectiva mais rigorosa da preservação ambiental. Sua convicção arraigada desmontou os temores e utopismos, a chegar, então, ao pedido de internacionalização da Amazônia.

  • A amada Zélia

    Toca o telefone, no sábado chuvoso. É um repórter da Folha de São Paulo querendo um depoimento sobre Zélia Gattai Amado. "Como sabe, ela acaba de falecer em Salvador." Eu não sabia de nada. Foi um tremendo choque. Refeito do susto, pude apenas dizer, no primeiro momento, que o Brasil acabava de perder uma grande escritora e uma grande mulher, companheira ideal de Jorge Amado, com quem viveu 56 anos.

  • Obama ou McCain?

    NOVA YORK - Economia em crise e sucessão presidencial são os assuntos. Especula-se: Hillary Clinton tinha certeza de que seria candidata à Presidência dos Estados Unidos e se recusou a concorrer em 2004, convicta de que em 2008, depois de Bush, teria vitória garantida. Seria a primeira mulher presidente americana. Quanto à candidatura, eram favas contadas. Ninguém no Partido Democrata teria condições de enfrentá-la.

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